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    Não há limites para o universo digital e, muitas vezes, as inúmeras possibilidades deixam os radiodifusores confusos, sem saber o que fazer ou para onde ir. Um grande desafio é a geração de renda por meio da transmissão por streaming. A ABERT criou, no projeto MobiAbert, oportunidades gratuitas para o radiodifusor usufruir de diversas oportunidades de monetização. Conheça algumas:

    A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e a Gênero e Número estão mapeando o status da mulher no jornalismo brasileiro. A pesquisa aborda a diversidade de gênero dentro das redações e os eventuais obstáculos que impactam o desempenho e a segurança de repórteres, fotógrafas, editoras ou executivas de mídia. A proposta segue a mesma linha de pesquisas realizadas em outros países, que traçam o status das mulheres na mídia e seus efeitos na cobertura jornalística.

    Algumas cidades de Pernambuco, na Região Metropolitana do Recife, estão se preparando para o desligamento do sinal analógico de TV no dia 26 de julho. A duas semanas da chegada da TV digital, 80,5% das casas do Recife e de outras 13 cidades do estado estão aptas a receber o novo sinal, segundo dados da pesquisa do Kantar Ibope, realizada no dia 2 de julho. A corrida agora é contra o tempo, para que pelo menos 90% dos lares dessas regiões, como estabelece portaria do Ministério das Comunicações, estejam prontos para receber o sinal da TV digital aberta e terrestre.

    81% dos conversores, aparelhos destinados a adaptar os televisores antigos de tubo à nova tecnologia digital, já foram agendados para distribuição. Do total de 1,3 milhão de residências afetadas, cerca de 50% (608 mil) receberão gratuitamente o kit contendo: conversor, antena, cabos e conectores, segundo informa a Seja Digital, empresa responsável pelo desligamento.

    Para auxiliar os moradores na adaptação dos aparelhos televisivos, estão sendo realizados Feirões Digitais, uma oportunidade para a população adquirir os kits digitais. Compostos por antena e conversor digital, cabos e controle remoto, os kits são distribuídos gratuitamente para as famílias de baixa renda beneficiárias dos programas sociais do governo federal, como, por exemplo, o Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e Luz para Todos. Ao longo da semana, as equipes da Patrulha Digital foram de casa em casa para ajudar na instalação da antena e conversor digital. O sinal digital vai trazer mais qualidade de imagem e som aos pernambucanos.

    Para saber mais sobre a distribuição dos kits e locais de retirada, ligue para 147 ou acesse www.sejadigital.com.br.

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    Encontro com sindicos de Recife (PE) para instruí-los sobre adequações para receber o sinal digital nas moradias.

    A Associação Nacional de Jornais (ANJ) e o Centro Knight para o Jornalismo nas Américas promovem, entre 24 de julho e 20 de agosto, curso online que ajudará profissionais e estudantes a produzir vídeos jornalísticos atraentes e capazes de engajar audiência no meio digital.

    Representantes de empresas que atuam no setor de comunicação participaram, nesta quarta-feira (5), de audiência pública para debater o projeto do deputado Milton Monti (PR/SP) que trata da proteção de dados pessoais na internet.

    Durante a reunião na Câmara dos Deputados, os participantes ressaltaram a inexistência de uma regulamentação no Brasil que exija a proteção dos dados e informações pessoais divulgados e pediram equilíbrio entre liberdade de expressão e privacidade. O consultor da ABERT, Marcelo Bechara, destacou que, apesar disso, não há motivos para preocupação. “Porque hoje não existe uma regulamentação no Brasil sobre proteção de dados pessoais, não quer dizer que eles estejam desprotegidos. São direitos constitucionais do cidadão. Mas o que trouxe esse assunto a debate é que há um interesse em todo o mundo. O dado é uma informação que é da característica da personalidade, um direito da personalidade. É um conjunto de informações que possibilita a identificação da pessoa e precisa ser seguro” afirmou.

    O próximo mutirão da migração do rádio AM para FM está marcado para o dia 21, em Campo Grande (MS), com uma cerimônia de assinatura do termo aditivo de adaptação da outorga que vai reunir emissoras do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul. Ao todo, 66 rádios dos dois estados solicitaram a mudança de faixa. De acordo com o MCTIC, 19 destas emissoras ainda possuem exigências a serem cumpridas. Para mais informações, entre em contato com a ABERT pelo (61) 2104.4600.

    Em entrevista à Rádio ABERT, durante visita que fez nesta terça-feira (4), o deputado Beto Mansur (PRB/SP) falou sobre a modernização da radiodifusão, liberdade de imprensa e política.

    Deputado, na sua opinião, qual a importância das mudanças pelas quais o setor de radiodifusão está passando, como por exemplo, a migração do rádio AM para FM e a digitalização da TV?
    O rádio e a televisão, de uma forma em geral, ao longo dos anos, vêm se modernizando e as emissoras acompanham esta modernização. Eu nasci em meio à rádio AM, minha família tem emissora de rádio há mais de 70 anos, e nós participamos do processo de migração de AM para FM. O Brasil tem um espectro com muito ruído e as emissoras AM, em função da baixa frequência, chegam mais longe, mas são suscetíveis ao ruído. Por isso e porque o ouvinte quer ter uma boa qualidade de som, nós optamos por deixar a frequência AM de lado para ingressar na faixa estendida de FM. A migração é muito importante para que possamos ter qualidade de áudio para atender aos ouvintes. Por outro lado, temos a discussão do ‘para onde vai a televisão’, principalmente a TV aberta. Com o advento do celular, a ampliação da comunicação, emissoras com TV a cabo, etc, é preciso discutir essa questão. Em minha opinião, a TV aberta vai se manter, mas vai ter uma parceria com a TV a cabo e outro tipo de programação muito bem definido e muito seccionado. É importante termos essa noção. Por um lado, teremos uma ampliação grande da TV a cabo, com canais seccionados e com uma programação específica para determinados setores. Isso vai ampliar o mercado de trabalho no setor de produção de filmes, programas, etc. Quem é do rádio e da TV está sempre buscando alternativas.

    Com esta modernização que envolve o rádio e a TV, facilitando a comunicação, temos, por outro lado, a disseminação de notícias falsas e a intolerância com os profissionais da imprensa. A liberdade de expressão é uma questão que preocupa?
    Sim. Como temos a rede de internet hoje e a comunicação mais fácil por meio dos celulares, às vezes você amplia a intolerância porque a rede é aberta, ou seja, qualquer um participa. A gente tem discutido muito este termo pós-verdade, ou seja, muitas vezes você coloca alguma coisa na rede e esta coisa não é verdadeira, mas ela atinge tantos lugares e tantas pessoas, que ela se torna uma verdade. Para você ir atrás da mentira que foi colocada e repor a verdade, isso leva tempo. Precisamos, através da ABERT, dos meios de comunicação sérios que existem no Brasil e de profissionais com altíssima qualidade técnica, mostrar que a sociedade brasileira não evolui se houver qualquer tipo de restrição à liberdade de imprensa. Nós precisamos respeitar a todos os setores e atividades, todas as tendências, mas temos que ter um respeito fundamentalmente pela legislação.

    O senhor está no seu 5º mandato como deputado. Na sua opinião, esta é a maior crise econômica e política que o país já viveu?
    Fui um dos poucos parlamentares do Congresso Nacional que votou em dois impeachments, um do presidente Collor e outro da presidente Dilma Rousseff. Durante a minha vida política já vi muitas crises. Estamos em meio a uma crise política, não dá para dizer que não, mas o país é muito grande e se recupera. O que precisamos, em minha opinião, é fazer um trabalho intenso para manter o governo Michel Temer até o final deste mandato para que possamos fazer um processo de transição para a próxima eleição que será no ano que vem. Está perto. Mas precisamos ter tranquilidade para dar continuidade ao trabalho de recuperação econômica. A gente tem uma equipe de altíssima qualidade, comandada pelo ministro Henrique Meirelles, que está recuperando o país. Então nós precisamos aprovar uma série de medidas e mudanças de legislações para que a gente possa trazer mais economia ao Brasil. O Brasil está com um déficit muito grande e a gente precisa resolver esse problema, porque se não, daqui a pouco, vão aumentar os impostos, coisa que o brasileiro não gosta.

    Apesar da crise política, com a denúncia contra o presidente Temer, o senhor acredita que a Câmara votará os projetos e as reformas estruturais do país?
    Eu acho difícil votar agora. A gente tem que tirar da frente esta denúncia, que é inconsistente. O presidente Michel Temer está apresentando a defesa, a Comissão de Constituição e Justiça vota o relatório, e depois obrigatoriamente esta decisão vai caber ao plenário da Câmara dos Deputados. Quem quiser dar continuidade a esta denúncia ou aceitá-la deve colocar 342 votos dos parlamentares, coisa que eu acho difícil hoje. Então a gente tem que derrubar essa denúncia para continuar a vida do país e aprovar as medidas que são necessárias.

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