Durante dois dias, os radiodifusores, engenheiros e profissionais de rádio e TV da região Sul do Brasil estiveram reunidos no SET SUL, em Porto Alegre (RS), para discutir temas como inteligência artificial, regulação do setor e desafios da TV e do rádio do futuro.
O diretor geral da ABERT, Cristiano Lobato Flores, participou da cerimônia de abertura e fo ipalestrante do painel “Desligamento do sinal analógico de TV e agenda regulatória”, ao lado de representantes da ANATEL, Seja Digital e Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). “Estamos na metade de 2018 e os principais centros urbanos do país já concluíram o desligamentodo sinal analógico. Até o momento, o processo foi um sucesso. Ainda nos resta o desafio de algumas cidades que vão encerrar as transmissões analógicas de TV até o fim deste ano. O setor de radiodifusão segue unido para proporcionar o melhor da TV aberta, com alta qualidade de som e imagem”, afirmou Flores.
O diretor de Rádio da ABERT, André Cintra, também marcou presença no evento. Ele atualizou os radiodifusores sobre o processo de migração do rádio AM para FM no painel “O momento do rádio e seu futuro”.
“Com toda essa mudança, o rádio que não migrar perde seu espaço, porque manter um transmissor AM é muito caro e o rádio embarcado – nos carros – já não tem AM. Então o rádio que não migrar, vai sumir”, ressaltou Cintra.
Do total de 1.781 emissoras de rádio AM existentesno Brasil, 1.621 pediram a mudança para o FM. Há 1.156 canais disponíveis, sema necessidade de extensão da faixa. Cerca de 650 emissoras já migraram. Com melhor qualidade de áudio e de transmissão, as rádios conseguem garantir presença no celular, melhorando audiência e faturamento.