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    logonovo2014

     

    NOTA DE REPÚDIO

    A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) considera grave a decisão do juiz Gustavo Kalil, da Quarta Vara Criminal do Rio de Janeiro, de proibir a TV Globo de divulgar conteúdo do inquérito policial que apura os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorridos em março deste ano.
    A decisão fere a liberdade de imprensa e o direito constitucional da sociedade de ser informada sobre um fato relevante de interesse público.


    Há oito meses, a população brasileira aguarda a elucidação de um dos crimes de maior repercussão nacional e internacional, e o papel da imprensa é justamente o de informar, com responsabilidade, sobre o desenrolar dos fatos.


    A ABERT espera que a decisão seja revista pela justiça do Estado do Rio de Janeiro.


    Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão


    A ABERT é uma organização fundada em 1962, que representa 3,6 mil emissoras privadas de rádio e televisão no país, e tem por missão a defesa da liberdade de expressão em todas as suas formas.

    Desde que teve início a chegada da TV digital no Brasil, em março de 2016, a Seja Digital, empresa responsável pela digitalização da TV no país, vem realizando ações de mobilização social com o objetivo de informar e orientar a população sobre a recepção e sintonia do novo sinal. Mais de 650 cidades que passaram ou estão em processo de desligamento analógico já receberam os mutirões da TV digital.

    As rádios Clube FM e Itaipú, de Marília (SP), já estão usando o streaming oferecido pela ABERT e fazem transmissões diárias da programação, tanto de áudio quanto de vídeo. A câmera no estúdio, que antes transmitia apenas para o Facebook, agora aparece simultaneamente em cinco redes sociais das emissoras. Pelo convênio ABERT-CICLANO, as rádios associadas têm streamings gratuitos com até 100 mil ouvintes simultâneos, além do streaming de vídeo (câmera no estúdio).

    O Diário Oficial da União trouxe, na sexta-feira (9), as mudanças que aconteceram na Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), com a posse do novo presidente Leonardo Euler.

    A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) repudia toda e qualquer forma de violação à liberdade de imprensa e de expressão por meio de cortes arbitrários de verbas publicitárias para os veículos de comunicação.

    Em meio ao cenário atual da digitalização da TV no Brasil, uma realidade que era comum há pouco mais de 60 anos: a TV em preto e branco, o surgimento das primeiras emissoras e dos primeiros programas de sucesso estão retratados no romance “Os últimos dias em preto e branco”, do jornalista e escritor Marcus Veras.

    O livro conta a história da fictícia TV Carioca, pequena emissora do Rio de Janeiro, criada pelo autor para representar emissoras reais que já não existem mais, como as TVs Excelsior, Rio e Continental. A trama mostra o dia a dia da TV Carioca, detalhando os personagens, funcionários apaixonados pelo trabalho que, juntos, batalham pela sobrevivência da emissora.

    Apesar da forte concorrência da TV Tupi e da recém-criada TV Globo, o ápice de audiência da TV Carioca se dá graças ao lançamento de um programa de calouros.

    Na narrativa, que mescla realidade e ficção, o leitor vai se deparar com nomes históricos da TV, como por exemplo, Flavio Cavalcanti, Blota Junior, Manoel da Nóbrega e Marisa Raja Gabaglia.

    Marcus Veras tem larga experiência profissional em televisão. Passou pela TV Globo, TVE e TV Manchete.

    Jornalistas são, frequentemente, vítimas de violência simplesmente por exercerem a profissão. Para lembrar os elevados números de agressões contra os profissionais da imprensa, a UNESCO (órgão das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), lançou a campanha #TruthNeverDies (“A verdade nunca morre”, na tradução livre).

    No Brasil, o Relatório Violações à Liberdade de Expressão da ABERT contabilizou, até o início de novembro deste ano, 104 casos de violência contra profissionais e veículos de comunicação. Desses,quatro jornalistas foram assassinados em decorrência de suas profissões. Segundo o Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ), o Brasil aparece como um dos 14 países do mundo que menos pune os responsáveis pelo assassinato de jornalistas.

    Dados da UNESCO mostram que um jornalista é assassinado a cada quatro dias em todo o mundo. Em 12 anos, foram registradas 1.010 mortes de jornalistas. Nove a cada 10 assassinos saem impunes dos crimes cometidos.

    No lançamento da campanha, a diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, destacou ainda o aumento dos crimes contra jornalistas mulheres. “É nossa responsabilidade garantir que os crimes contra jornalistas sejam punidos. Devemos cuidar para que os jornalistas possam trabalhar em condições de segurança, as quais permitam o florescimento de uma imprensa livre e plural.Somente em um ambiente desses nós seremos capazes de criar sociedades justas, pacíficas, e verdadeiramente progressistas”, disse Audrey em comunicado.

    Leia a íntegra aqui: http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single--view/news/unesco_message_for_the_international_day_to_end_impunity_for-1/

    Campanha #TruthNeverDie

    A campanha da UNESCO disponibiliza peças publicitárias gratuitas para divulgação nas redes sociais. O material pode ser baixado aqui: https://drive.google.com/drive/folders/1gviax-QOALxWdbqLhIoD_0pOteuzBEhww

      SAF Sul Qd 02 Ed Via Esplanada Sl 101 Bl D Brasília - DF CEP:70.070-600

      Email: abert@abert.org.br

      Telefone: (61) 2104-4600

      Telefone: 08009402104

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