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    O Comitê Técnico da Associação de Emissoras de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (AESP) participou de reunião virtual, na quinta-feira (12), para esclarecer dúvidas sobre a Consulta Pública nº 70 e a faixa estendida FM. Diretor de Rádio da ABERT, André Cintra foi o convidado do AESP Talks – Encontro de Profissionais para responder aos questionamentos do grupo.

    Cintra destacou que o prazo da consulta, inicialmente previsto para se encerrar em 9 de novembro, foi estendido em 30 dias, graças a uma negociação da ABERT, possibilitando o envio de sugestões até 9 de dezembro.

    Para ocupar de forma adequada o novo espectro, ainda totalmente livre, o diretor da ABERT reforçou a importância de se realizar um planejamento minucioso. “Defendemos que essa consulta pública ficasse restrita inicialmente a capitais, na melhor situação possível: sem limitação e sem colocalização. Seria importante para incentivar o uso da faixa estendida”, defendeu.

    Segundo ele, na maioria das cidades de menor porte será possível migrar todas as emissoras para a faixa convencional, mas nas metrópoles a solução não é possível. “Precisaríamos de mais tempo com as facilidades do novo regulamento do setor, que entrou em vigor em 3 de novembro, para estudarmos a situação da faixa convencional no interior”, explicou.

     Cintra reforçou ainda que a Associação tem uma agenda de reuniões com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), para tratar das dificuldades enfrentadas por radiodifusores de cada uma das regiões do país.

    O evento, que tratou ainda de temas como mudança de classe, pagamento das taxas de migração e canais vagos, contou com a participação de representantes de empresas do setor de radiodifusão e demonstração de equipamentos tecnológicos, além de exibição de vídeos promocionais.

    O presidente da ABERT Flávio Lara Resende foi recebido, na quinta-feira (12), pelo vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant.

    Na pauta do encontro, no Palácio Tiradentes, sede do governo mineiro, em Belo Horizonte (MG), as comemorações dos 300 anos do estado. A ABERT apoia a iniciativa, que tem, na agenda de eventos, uma série de atrações virtuais e presenciais em grande parte dos 853 municípios mineiros.

    Em 2 de dezembro - data que marca o tricentenário do desmembramento das capitanias de São Paulo e Minas Gerais, e o início da existência administrativa do território mineiro - estão previstas várias ações de promoção artística e cultural do estado.

    “Além de comemorar toda nossa história, que é riquíssima, o projeto Minas 300 anos é uma base para o futuro do estado”, afirma Brant.

    Para mais informações sobre a programação, acesse o site www.minas300anos.mg.gov.br.

     

     

     

     flr 300 anos mg

     

     

    A Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) realiza, na terça-feira (17), a edição 2020 do Encontro Nacional de Anunciantes (ENA) - Recalculando rotas.

    Diante dos desafios surgidos no cenário empresarial pós-pandemia, 90 executivos definiram os temas que serão abordados: aceleração digital, replanejamento e riqueza de dados.

     Presidente-executiva da ABA, Sandra Martinelli fará a abertura do evento, que terá ainda palestra da presidente da entidade e vice-presidente de Sustentabilidade e Negócios Corporativos da Heineken, Nelcina Tropardi.

    Em seguida, divididos em três painéis, debatedores refletirão sobre como as marcas estão lidando com a maior rapidez de adesão a novas tecnologias; os desafios, caminhos e lições aprendidas durante a pandemia, além de ideias e soluções para a gestão integrada de indicadores.

    Alguns dos participantes são o diretor de Marketing Corporativo da Samsung Electronics para a América Latina, Arthur Wong; o vice-presidente de Mídia, Comunicação e Conteúdo da Natura & Co. e vice-presidente da ABA, Carlos Pitchu e o gerente sênior de Marca do Carrefour Brasil, Daniel Milagres.

    Para informações e inscrição, acesse AQUI

     

     

    ENA Redes Sociais

     Com a chegada do primeiro turno das eleições municipais de 2020, no próximo domingo (15), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reforçou as ações de conscientização da população sobre a importância de combater a desinformação e lançou o movimento #EuVotoSemFake.

    A ABERT apoia a iniciativa, que tem por objetivo contribuir para uma eleição legítima e ética.

    Por meio de postagens em redes sociais, o movimento estimula a divulgação de informações oficiais, checadas, em contraposição às fake news. São abordados temas relacionados ao processo eleitoral, além de medidas sanitárias necessárias para aliar cidadania e prevenção contra a COVID-19.

    Segundo o coordenador digital de Combate à Desinformação do TSE, Thiago Rondon, o eleitor deve ficar atento ao risco de repassar desinformação adiante. “Ao receber uma notícia muito urgente ou sensacionalista, é melhor pensar duas vezes antes de replicar. Checar antes é o melhor caminho”, destacou.

    Para apoiar o movimento, basta postar uma mensagem nas redes sociais em defesa da votação livre de informações falsas e inserir a hashtag #EuVotoSemFake.

    A ABERT já havia firmado parceria com a justiça eleitoral para apoiar o Programa de Enfrentamento à Desinformação.

    Para mais informações sobre o movimento, acesse AQUI

     

     

    voto sem fake

    A ABERT lançou, nesta sexta-feira (13), mais uma coletânea do podcast Memória ABERT, em comemoração aos 70 anos da TV aberta brasileira, sobre Telejornalismo e Esporte na TV.

    A coletânea “A Informação Entra em Campo” conta as sete décadas do telejornalismo e do esporte na televisão e faz parte das edições quinzenais do podcast, que estão disponíveis para ouvir e baixar gratuitamente no site memoria.abert.org.br.

    O material está dividido em três episódios: o primeiro fala da primeira década, da presença do jornalismo e do esporte já na inauguração da TV Tupi, em 1950, com Maurício Loureiro Gama e Aurélio Campos, até transmissão em rede da inauguração de Brasília, em 1960. No segundo episódio, a transformação e a defesa da liberdade de expressão, nos anos 1960 e 1970, com a chegada do videoteipe, a transmissão via satélite e as cores na televisão. O terceiro vai dos anos 1980 à atualidade, relembrando a redemocratização, a chegada do computador, até um Brasil com a televisão 100% digital.

    “Reforçamos a importância inclusiva do podcast, que abrange também os deficientes visuais que acompanharam sonoramente a TV nesses 70 anos de existência. Os registros jornalísticos e esportivos nos remetem a toda nossa história”, afirma o presidente da ABERT, Flávio Lara Resende.

    O podcast Memória ABERT: Especial TV ANO 70 aborda gêneros da televisão brasileira, dando ao ouvinte uma série de episódios a cada novo lançamento.

    O roteiro e narração são do coordenador do Memória ABERT, Elmo Francfort, que reuniu o material ao longo de 20 anos de pesquisa.

    “Os depoimentos, locuções e reportagens nos remetem ao instante que o fato aconteceu, com a ansiedade de uma notícia histórica ou mesmo vibrando com um gol, como o milésimo de Pelé”, destaca Francfort.

    No site memoria.abert.org.br, acesse a área FEITO PARA VOCÊ. Para compartilhar, basta creditar: Uma produção da ABERT.

     

     

    podcast

    A Polícia Federal apreendeu equipamentos eletrônicos, computadores, celulares e documentos falsos que autorizavam o funcionamento de uma rádio clandestina em Areial, no agreste paraibano, na terça-feira (10).

    O responsável pela rádio é investigado por falsificar requerimento de autorização para transmissão de debate político regional, atribuído à Justiça Eleitoral da 19ª Zona, além de uma licença para funcionamento da rádio junto à Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL).

    Rádio ilegal é crime

    A atividade clandestina de telecomunicação é crime previsto na Lei 9.472/97, artigo 183, com pena de detenção de dois a quatro anos, aumentada pela metade se houver dano a terceiros, além de multa de R$ 10 mil.

    O Código Penal também prevê o delito em seu artigo 336.

    Para denunciar uma rádio ilegal basta entrar em contato com a Anatel pelo telefone 1331 (chamada gratuita) ou enviar uma correspondência para: ARU - Assessoria de Relações com o Usuário da Anatel, endereço: SAUS Quadra 06, Bloco F, 2º andar, Bairro Asa Sul, CEP: 70.070-940 - Brasília-DF

     

     

    pf radio ilegal

     Em uma conversa leve e descontraída, o Papo ABERT recebeu, nesta terça-feira (10), o cenógrafo Luís Gustavo Vieira, que contou os bastidores das produções televisivas no país. Em mais uma edição especial em comemoração aos 70 anos da TV aberta brasileira, o encontro online teve ainda a participação do pesquisador Elmo Francfort, responsável pelo projeto Memória ABERT, e mediação da jornalista do SBT Flávia Travassos.

    Arquiteto de formação e apaixonado por cenografia, Vieira destacou que a arte, em integração com a iluminação, figurino e texto adequados, ajuda a compor histórias e notícias. Hoje, a tecnologia atua como grande aliada desta ciência. É possível, por exemplo, criar ambientes em 3D, fazer com que apresentadores interajam por telões em tamanho real e até mesmo que estejam presentes por meio de hologramas. “Há programas que simulam profundidade, sombra e até temperatura da câmera que será usada no projeto”, explicou Vieira.

    Mas nem sempre foi assim. Francfort lembrou que as árvores que da abertura da novela Pantanal (TV Manchete) foram feitas de isopor e pipoca. Ainda está de pé a primeira cidade cenográfica erguida no país, para a novela Redenção (1968): o conjunto composto por cemitério, igreja e casas dos personagens tornou-se uma espécie de museu a céu aberto.

    Alguns episódios curiosos dos primórdios da televisão foram relembrados: quando as transmissões eram ao vivo, um cavalo que estava em cena se assustou com um ruído no estúdio e feriu um ator. Mesmo com uma fratura em uma das pernas, o profissional concluiu a cena. Em outra transmissão, houve um princípio de incêndio nos bastidores e foi preciso que a câmera mudasse o enquadramento para permitir o trabalho da brigada de combate ao fogo, sem estragar a atmosfera criada para encantar o espectador.

    O jornalismo também rende boas experiências que não são captadas pelas câmeras. Com 19 anos de experiência na reportagem, sendo onze no SBT, Flávia relembrou passagens inesquecíveis, como o atraso no voo que a obrigou a cobrir a tragédia de Realengo (RJ) de mala em punho. Em outra ocasião, enquanto fazia uma gravação no estacionamento da emissora, ela foi avisada pela equipe de que estava bloqueando a passagem do patrão. A jornalista pensou que fosse brincadeira, mas em seguida, percebeu que Silvio Santos pedia passagem com os faróis do carro.

     

    papo abert cenografia edit 1

    O presidente da Associação Mineira de Rádio e Televisão (AMIRT), Luciano Pimenta, foi reeleito para o cargo, em chapa única. Ele permanecerá à frente da entidade até 2022. O vice-presidente da entidade, Mayrinck Junior, também foi confirmado para o próximo biênio.

    A solenidade foi realizada na manhã desta segunda-feira (9), em Belo Horizonte (MG), de acordo com as normas estabelecidas para o controle da crise sanitária causada pelo novo coronavírus.

    Natural de Carmo do Rio Claro, no Sul de Minas, Pimenta possui três emissoras: TV Onda Sul, Rádio Onda Sul e Rádio Onda Poços. Antes, ele havia atuado como tesoureiro da Associação por quase dez anos.

    Em discurso, Luciano destacou a importância da união do setor. "Todos têm o mesmo objetivo e vontade de fazer uma radiodifusão melhor. Somente juntos seremos fortes", afirmou.

     

     

    luciano pimenta

    A reunião extraordinária do Grupo de Trabalho (GT) de Espectro da Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET), na quinta-feira (29), foi marcada por homenagens ao diretor de Rádio da ABERT e ex-consultor do GT de Espectro da SET, André Cintra, e a Tereza Mondino, consultora do GT de Espectro e diretora da TM Consultoria em Telecomunicações.

    Os dois engenheiros fizeram parte da equipe que criou o Grupo de Trabalho de Canalização na segunda metade dos anos 90 e, após 25 anos de contribuições para a SET e para a radiodifusão de TV digital, irão se aposentar no final de 2020.

    Ex-presidente da SET, Liliana Nakonechnyj destacou a importância do trabalho de Cintra e Mondino.

    “A Tereza e o André nos levaram a outro patamar de conhecimento, regulamentação e legislação. O André fez esse plano maravilhoso do canal de rede, utilizado por todos hoje, enquanto a Tereza conseguiu nos assessorar na parte de regulamentação técnica e achar a melhor forma de fazê-las e implementá-las. Foram trabalhos muito bonitos desenvolvidos pelos dois e cobriu o Brasil inteiro, permitindo o sucesso da TV Digital”, afirmou.

    O presidente da SET, Carlos Fini, falou do desafio em continuar os trabalhos do GT de Espectro após as saídas de Mondino e Cintra.

    “Sinto-me responsável em garantir o mesmo nível de atuação do grupo. Não será fácil, mas vamos trabalhar para isso, pois temos obrigação de manter o legado fantástico que a Tereza e o André deixaram”, afirmou.

    Ao agradecer a homenagem, Cintra lembrou como foram os desafios da área. “Quando fui convidado pela Liliana para trabalhar com TV, eu fiquei na dúvida, pois nunca tinha trabalho nessa área antes. Mas foi muito legal! Como eu não era do setor, cheguei com ideias diferentes e isso foi muito bom. Vou parar, porque acho que outras pessoas devem assumir; devemos deixar o caminho para os jovens apresentarem suas ideias”, afirmou André Cintra.

     

     

    andre cintra

    O diretor geral da ABERT, Cristiano Lobato Flores, participou de painel internacional sobre o impacto das assimetrias regulatórias na radiodifusão brasileira. O encontro virtual foi promovido na quinta-feira (5), pela Associação Internacional de Radiodifusão (AIR). Também debateram o assunto o diretor executivo do grupo chileno Megamídia, Patrício Hernandez, e o secretário geral da RCN Televisión da Colômbia, Fernando Ujueta. A mediação ficou a cargo do diretor geral da AIR, Juan Andrés Lerena.

    De acordo com Flores, a pandemia causada pela COVID-19 estimulou o consumo de conteúdo audiovisual e reforçou a importância dos meios profissionais de comunicação, que levam informação imparcial e certificada à sociedade.

    Para contornar o desequilíbrio existente entre os agentes de mídia, segundo Flores, é indispensável que o setor de radiodifusão passe por uma desregulamentação responsável, com a eliminação de regras que, hoje, não mais se justificam, como a restrição à participação de capital estrangeiro nas empresas de radiodifusão,

    Flores alertou que simplificar regras não significa reduzir o compromisso com o público consumidor. “Defendemos que quem compete no mercado de comunicação deve fazê-lo com liberdade, mas também com responsabilidade, submetendo-se às mesmas regras, e isso inclui a aplicação da lei a todos os veículos, inclusive às plataformas digitais”, defendeu.

    Segundo o secretário geral da RCN Televisión da Colômbia, Fernando Ujueta, a TV aberta do país sulamericano enfrenta cargas técnicas, financeiras e de operação que não são impostas a outros setores. Além disso, se vê obrigada a ceder espaço na programação para conteúdo eleitoral, político, religioso, educativo, entre outros.

    Na Colômbia, também é preciso restringir determinadas publicidades, como bebidas alcoólicas e em horário infantil, e banir o anúncio de produtos proibidos. As regras, no entanto, não se impõem a todos os meios de comunicação. “Somos conscientes de que temos responsabilidade social, mas todos deveríamos cumprir o que foi determinado. Estamos jogando no mesmo campo, mas com regras desiguais”, avaliou.

    Diretor executivo do grupo Megamídia, do Chile, Patrício Hernandez detalhou o documento Gigantes Digitais no Chile, diagnóstico do setor da radiodifusão elaborado em parceria com as empresas do país. Além de esmiuçar os efeitos das altas cargas fiscais e regulatórias sobre o segmento, em comparação com as plataformas digitais, Hernandez afirmou que as operações virtuais afetam a democracia mundo afora.

    “Empresas modificam, de forma arbitrária e clandestina, opiniões e intenções de voto. São o paraíso das fake news e não sofrem responsabilização alguma: não pagam impostos nos lugares onde operam, não pagam direitos autorais e roubam propriedade intelectual”, afirmou.

     

     

    cristiano air edit

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