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    A Associação Mineira de Rádio e Televisão (AMIRT) e o Sindicato das Emissoras de Rádio e Televisão de Minas Gerais (SERT-MG) lançaram, na quarta-feira (10), campanha de rádio que incentiva a adoção de medidas de precaução contra o novo coronavírus. A exemplo do restante do país, o estado vem enfrentando um preocupante aumento no número de casos.

    Batizada de “Valorização da Vida”, a ação compara a ideia de cancelamento difundida na internet com a crise gerada pelo novo coronavírus. A intenção é conscientizar sobre a necessidade de seguir normas de segurança para diminuir as chances de contágio.

    Acesse o spot AQUI

    Por dez votos a um, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucional trecho da Lei nº 13.188/2015, que dispõe sobre o direito de resposta ou retificação do ofendido em matéria divulgada, publicada ou transmitida por veículo de comunicação social.

    A Corte entendeu que a expressão “em juízo colegiado prévio” ofende a Constituição Federal ao determinar que somente um colegiado de juízes poderia suspender o direito de resposta concedido por um juiz de primeira instância.

    Com a mudança, o STF confirma liminar anteriormente concedida, restabelecendo a prerrogativa do magistrado de segunda instância de decidir, monocraticamente, sobre a suspensão de decisão proferida por juiz de primeiro grau em ações sobre direito de resposta.

    O novo texto atende ao questionamento da Associação Nacional de Jornais (ANJ), em parceria com a ABERT.

    Durante audiência pública online promovida pelo grupo de trabalho da Câmara dos Deputados que estuda uma reforma na legislação eleitoral, na terça-feira (9), representantes de entidades do setor de radiodifusão defenderam a propaganda partidária paga, a redução da propaganda eleitoral em rádio e TV e a propaganda eleitoral nos sites das empresas de comunicação social, como forma de garantir mais simetria com as regras para a internet e maior acesso dos brasileiros à informação.

    A advogada Heloísa Helena Moreira, conselheira da ABERT, destacou que o rádio e TV são regulados de forma desproporcional em comparação à internet, o que coloca em xeque os princípios da isonomia, livre concorrência, liberdade de expressão, imprensa e informação.

    "É preciso pensar em uma legislação eleitoral aplicável ao rádio e à televisão com uma visão ampla e simétrica sobre a propaganda política. Temos que levar em consideração que a internet também passou a ter papel relevante nas eleições, sendo que a radiodifusão não é mais a única forma de realização de propaganda. Precisamos corrigir assimetrias legais existentes", afirmou Heloísa Helena.

    Heloísa defendeu também a liberação de propaganda eleitoral nas páginas eletrônicas dos veículos de comunicação social. “É preciso avaliar eventuais alterações na lei, a fim de que seja permitida a veiculação dessas propagandas em sites de toda e qualquer organização econômica, que produza, veicule ou divulgue notícias voltadas ao público brasileiro, por qualquer meio de comunicação impresso ou digital, inclusive televisão e rádio”, defendeu.

    Pelo menos dois projetos de lei em tramitação na Câmara dos Deputados permitem a propaganda eleitoral paga nas emissoras, e a relatora do grupo de trabalho, deputada Margarete Coelho (PP-PI), quer que as modificações na legislação possam valer já para as eleições de 2022.

     

     

     

     A Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão (AGERT) declarou apoio à campanha Unidos pela Vacina, lançada na quarta-feira (10), pelo grupo Mulheres do Brasil. Após iniciar as atividades pelo Rio Grande do Sul, o grupo pretende expandir a campanha por todo o país, de forma regionalizada para cada estado.

    A campanha espera mapear as necessidades locais e identificar dificuldades como acesso, armazenamento e aplicação das vacinas, permitindo acelerar a imunização.

    “Garantir informação confiável para esclarecer a população e permitir que cada cidadão tome consciência da relevância de se vacinar, para ele e para a sociedade, está no cerne da nossa atividade. É dessa forma que todos os veículos de comunicação vêm desempenhando um papel de extrema relevância durante toda a pandemia e faremos o mesmo nesse momento”, afirmou o presidente da AGERT e vice-presidente da ABERT, Roberto Cervo Melão.

     

    Acesse a plataforma da campanha AQUI

     

     

    vacina

    Os prós e contras do mundo digital em processos eleitorais foram apresentados pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, no seminário virtual Ciclo Eleitoral da Democracia Digital 2021, transmitido de Lima, no Peru, na quarta-feira (10). O encontro foi conduzido pela diretora e fundadora da D&D International (Digital Democracy), Elaine Ford, e contou com a presença de especialistas brasileiros e peruanos.

    Durante a participação, Barroso destacou que, se por um lado, a internet permitiu ampliar o alcance da comunicação, por outro, permitiu que a desinformação e discursos que contrariam a democracia também ganhassem maior visibilidade.

    De acordo com o ministro, para evitar a proliferação de fake news durante o pleito de 2020, o TSE montou uma verdadeira operação de guerra, que incluiu parcerias com agências de checagem de fatos e diversas redes sociais, com o intuito de retirar do ar informações falsas. “Continuamos nos preparando para enfrentar as fake news nas Eleições de 2022”, salientou.

    A ABERT é uma das instituições parceiras do Programa de Enfrentamento à Desinformação do TSE, que inclui uma série de iniciativas para capacitar a população a identificar e checar uma informação falsa, além de explicar, de forma simples e didática, as etapas do processo eleitoral.

     

     

    barroso

    Em artigo publicado na imprensa, o professor Fernando Morgado analisou os impactos da pandemia de COVID-19 na audiência da televisão, com base no estudo Inside Video, realizado pela Kantar IBOPE Media. Segundo o texto, durante a crise sanitária, a TV aberta confirmou que é a principal fonte de distração do brasileiro. Nem mesmo a interrupção na gravação de novelas alterou a tendência: as reprises também caíram na preferência dos telespectadores e reality shows passaram a registrar recordes de votação.

    A internet, ressaltou o pesquisador, também não ameaçou a primazia da TV. A rede segue repercutindo o conteúdo televisivo. Prova disso é que, em 2020, as emissoras abertas e pagas, juntas, geraram cerca de 350 milhões de postagens no Twitter. No artigo, Morgado ainda citou os dados em destaque no estudo.

    Acesse o artigo na íntegra AQUI

    O Centro de Combate ao Ódio Digital (CCDH, em inglês), localizado nos Estados Unidos, divulgou estudo que aponta que algoritmos da rede social Instagram estariam recomendando a usuários conteúdo antivacina contra a COVID-19. A pesquisa apontou ainda que a plataforma também privilegiou conteúdo antissemita e sobre o QAnon, conjunto de teorias conspiratórias criado por defensores do ex-presidente do país, Donald Trump.

    Para realizar o levantamento, o CCDH criou 15 perfis aleatórios na rede, que passaram a seguir desde autoridades de saúde a páginas contrárias à imunização. Entre 14 de setembro e 16 de novembro do ano passado, os pesquisadores acessavam os perfis diariamente e arquivavam as sugestões que apareciam na barra de ferramentas “Explorar”.

    Mesmo os perfis que seguiam páginas de médicos e cientistas responsáveis por compartilhar informações verificadas, receberam, ao todo, 104 postagens com notícias falsas sobre vacinação e sobre a própria doença. Também foram registrados posts com informações inverídicas sobre as eleições americanas. Apenas os perfis que seguiam somente organizações de saúde não foram direcionados às fake news.

    “Pesquisas anteriores mostram que a desinformação consegue ainda mais engajamento do que verdades nas redes sociais. Altos números de engajamento aumentam a probabilidade de que observadores neutros se engajem com o conteúdo. Para o Instagram e seus algoritmos, um clique é uma vitória, não importando o conteúdo”, afirmou o CEO da CCDH, Imran Ahmed.

    O Centro enviou uma carta ao CEO da rede, Mark Zuckerberg, solicitando a correção dos algoritmos. A empresa se defendeu afirmando que o estudo teria levado em consideração “um número extremamente pequeno de amostras”, e, por isso, não seria fiel à realidade. Usuários da rede afirmam que o compartilhamento de desinformações continua.

     

     

    instagram

    A confiabilidade de um veículo de comunicação transfere uma imagem positiva às marcas, independentemente do teor das notícias. A conclusão é do estudo “In Safe Hands” (“Em Boas Mãos”, na tradução livre), da Reach Solutions, empresa britânica de pesquisa, que apontou a qualidade da plataforma informativa como fundamental para a boa percepção do público em relação aos anunciantes.

    Segundo a pesquisa, para 87% dos britânicos entrevistados, as marcas devem buscar ambientes livres de fake news e de conteúdo de ódio para veiculação de seus anúncios. Para 83%, as marcas devem anunciar em sites de qualidade.

    O estudo mostra ainda que 50% dos entrevistados consideram sérias as marcas que anunciam em sites de veículos de notícias com fontes seguras, 47% consideram confiáveis e 44%, de alta qualidade. Nas redes sociais, essas classificações caem para 19%, 21% e 22%, respectivamente.

    A exposição a notícias de diferentes gravidades, como por exemplo, baixa intensidade (sobre um reality show de dança), média intensidade (racismo no futebol) e alta intensidade (ataque terrorista), ficou estável nos três níveis, assim como na métrica de recomendação da marca.

    *Com informações portal Tudo Rádio

     

     

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     Estudos realizados pelo Instituto Edison Research para mapear o consumo de áudio nos Estados Unidos apontam que o rádio mantém o alcance e a audiência acima de 90% e que o celular pode ser “o novo rádio”.

    De acordo com a pesquisa Share of Ear, ouvintes com mais de 13 anos passam 30% do tempo escutando áudio por meio de um dispositivo móvel. Já o receptor AM/FM tradicional é responsável por 35%.

    O estudo demonstra que os ouvintes mudaram o comportamento e se adaptaram a novas plataformas, mas não deixaram de ouvir suas estações preferidas.

    Cada vez mais modernos, os smartphones estimulam um aumento no consumo de plataformas de áudio.

    No Brasil, a ativação do chip FM no celular pode estimular ainda mais o crescimento da audiência do rádio, já que os consumidores não precisarão utilizar o pacote de dados das empresas de telefonia para acessar a programação das emissoras. A obrigatoriedade de inserção e desbloqueio do dispositivo nos celulares é uma das prioridades da ABERT e está em evidência nos debates do setor, que já ganhou apoio público do ministro das Comunicações, Fábio Faria.

    A ABERT disponibiliza a lista de modelos e marcas de smartphones que possuem o chip FM desbloqueado AQUI.

    Não encontrou um aparelho desbloqueado na nossa lista e quer enviar uma sugestão? Escreva para Este endereço de e-mail está sendo protegido de spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

    Com informações do portal Tudo Rádio

     

     

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    TFF e CFRP


    As emissoras de rádio e TV devem ficar atentas à data de vencimento da Taxa de Fiscalização de Funcionamento (TFF) e da Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública (CFRP), prevista para o dia 31 de março.

    Cobrada anualmente pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a TFF tem como objetivo custear as despesas realizadas pelo governo federal para fiscalização das telecomunicações, assim como o desenvolvimento de novos meios e técnicas para aprimorar essa atividade. Já a CFRP é destinada ao fomento dos serviços de radiodifusão pública.

    Caso fique inadimplente com a Anatel, além do pagamento de alta multa e juros, a emissora estará impedida de renovar sua outorga ou de solicitar alterações técnicas, por exemplo, até regularização da situação.

    A emissão dos boletos da TFF e CFRP deve ser feita pela internet AQUI

     

     CONDECINE

    A Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine) deve ser recolhida anualmente, até o dia 31 de março, somente pelas emissoras de televisão. Cobrada pela Agência Nacional do Cinema (Ancine), a Condecine tem a arrecadação destinada ao Fundo Nacional da Cultura (FNC) e ao Fundo Setorial do Audiovisual.

    A emissão dos boletos da Condecine também deve ser feita pela internet AQUI

      SAF Sul Qd 02 Ed Via Esplanada Sl 101 Bl D Brasília - DF CEP:70.070-600

      Email: abert@abert.org.br

      Telefone: (61) 2104-4600

      Telefone: 08009402104

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