Notícias

    Nos seus 100 anos, o rádio segue atual, útil, apaixonante e distribuído nas mais variadas plataformas e canais. Essa é a síntese do segundo painel do 29º Congresso Brasileiro de Radiodifusão, realizado nesta quinta-feira (17) em Brasília.

    A sessão reuniu Eduardo Oinegue, apresentador da BAND, Milton Jung, radialista da Rádio CBN, e Roberto Araújo, CEO do Grupo Jovem Pan. A conversa foi mediada por Diogo Gonçalves, presidente-executivo da Rádio Itatiaia.

    “O rádio é mais que uma mídia, é um jeito de comunicar”, disse Jung em sua explanação. O radialista mostrou que, ao longo dos anos, as emissoras de rádio foram se adaptando às novas tecnologias e, com isso, ocupando os mais diferentes espaços, como os carros, os celulares e o streaming.

    Mesmo nos momentos mais difíceis, disse Jung, o rádio se fortalece. “Na pandemia, sem o deslocamento das pessoas, houve quem pensasse que o rádio perderia audiência. Mas isso não ocorreu”, destacou. Segundo pesquisas, continuou o radialista, 83% das pessoas tinham ouvido o rádio, cuja confiança cresceu em 20% no período. “As pessoas foram buscar informação nas fontes confiáveis, no rádio. Informação, emoção e companheirismo”.

    Segundo Jung, o rádio se caracteriza pela interação, personalização, velocidade, mobilidade e múltiplas plataformas. Se comparado às redes sociais, afirmou, a diferença central está na sua credibilidade.

    O radialista frisou, entretanto, que as rádios dependem de recursos humanos. “Rádio se faz com gente. Não há planejamento que sobreviva sem o profissional do rádio”, assinalou.

    A visão de Eduardo Oinegue, ao contrário de Jung, que cresceu acompanhando o trabalho do pai em emissora de rádio, é de quem se formou em jornalismo impresso e ingressou no rádio mais recentemente. “O rádio é um acordo entre a escolha pessoal e a curadoria oferecida pela emissora”, disse.

    Para Oinegue, a radiodifusão também é feita de diversidade, sem perder a integridade, e de sinergia. “No rádio, o ouvinte corrige os radialistas durante o programa, é uma participação mais envolvente que nas redes sociais. O rádio tem um espírito de colaboração”. O jornalista afirmou ainda que o rádio é instrumento essencial no combate às fake news.

    Roberto Araújo, por sua vez, enfatizou a flexibilidade das emissoras de rádio. “Nós fazemos conteúdo que pode ser distribuído em diferentes canais”, afirmou. “Se daqui a 10 anos o rádio for distribuído por telepatia, a gente vai estar lá transmitindo.

    O executivo também abordou a necessidade de defesa das liberdades de imprensa e de expressão. Ele lembrou que, no Brasil, a Constituição veda a censura e que os crimes contra a honra estão previstos na legislação.

    O quinto e último painel do 29º Congresso Brasileiro de Radiodifusão, promovido pela ABERT, na quinta-feira (17), abordou o humor, muito presente na relação do público brasileiro com a radiodifusão. São oriundos do rádio, da TV e do teatro grandes artistas como Chico Anysio, Jô Soares, Dercy Gonçalves, Ronald Golias e Carlos Alberto de Nóbrega, entre outros. Há, porém, novos desafios.

    “Acho que estamos vivendo um período mais desafiador para modular a nossa comunicação”, disse Samantha Schmütz, atriz da Rede Globo, ao comentar os limites da livre expressão. “Está todo mundo aprendendo e indo para um lugar bom para todos. Coloca o nosso cérebro a funcionar. Quando o humor é bom, é engraçado. Estamos aprendendo com os erros”, afirmou. Ela destacou ainda a importância do humor em tempos difíceis como a pandemia de COVID-19. “A gente oferece felicidade”.

    Para Mhel Marrer, atriz do SBT, a piada tem de estar baseada no senso comum das pessoas. “A melhor forma de criticar uma piada é não rir dela”, comentou. Mhel, entretanto, disse que qualquer piada é excludente. “Procuro uma piada que não ofende e não encontro. Mas a gente tem que estabelecer limites. Temos de respeitar o público”.

    Tatola Godas, apresentador da BAND, disse que, na prática, a linguagem se renova no dia a dia. “Eu quero juntar todos os públicos da sala de televisão. A gente conseguiu envolver a família, respeitando os limites das pessoas”, disse, frisando ainda que não tem nenhum processo por ofensa. “O mundo mudou e não podemos ser racistas, homofóbicos, gordofóbicos, machistas etc.

    O mediador do painel foi o jornalista Rodrigo Orengo, da BAND.

    A frase pode ser batida, mas retrata bem a atual situação do mercado da indústria de radiodifusão em meio a aceleradas transformações tecnológicas. Esse foi o tema central do terceiro painel do 29º Congresso Brasileiro de Radiodifusão, na quinta-feira (17), em Brasília.

    Segundo o mediador do debate, Roberto Franco, diretor de Rede e Assuntos Regulatórios do SBT, vivemos em um mundo de incertezas, e é cada vez mais importante ouvir os consumidores para, em colaboração, estabelecer produtos mais satisfatórios para as audiências.

    Melissa Vogel, CEO da Kantar IBOPE Media, apresentou uma série de dados que corroboram com o fato de que o consumidor está no comando e já se acostumou a navegar em um ambiente de hiper informação. Há hoje, segundo ela, uma tendência de as pessoas consumirem conteúdo em televisões conectadas à internet – 58% dos brasileiros têm uma TV plugada, conforme Melissa.

    A executiva ressalta que o consumo de vídeo online surge em uma sociedade habituada ao consumo linear de televisão. Mas as plataformas e formatos de vídeo estão convergindo, e as empresas de rádio e televisão têm de estar atentas a esse movimento, sobretudo com a chegada do 5G, que permitirá muito mais interação do real com o virtual.

    De acordo com Melissa, o consumidor também está sensível a preços, diante de um farto cardápio de serviços de streaming. Por outro lado, diz a executiva, os consumidores já compreenderam que a publicidade faz parte das jornadas de experiência, o que exige o uso de novas métricas.

    Luis Bonilauri, diretor-executivo de mídia e entretenimento da Accenture, disse que o streaming é uma realidade. Segundo ele, os serviços explodiram durante a pandemia. “Nos Estados Unidos já existem 200 provedores de streaming”, destacou. Mas o desafio é grande para os produtores de conteúdo, afirmou, uma vez que 60% dos consumidores consideram um pouco ou muito frustrante navegar por diferentes plataformas.

    Há, de acordo com Bonilauri, caminhos para driblar essa situação. Os agregadores inteligentes, por exemplo, são uma ótima opção: 58% consideram mais fácil navegar por esses serviços, que unificam a experiência, são mais flexíveis e personalizam a experiência.

    O preço é outro problema a ser solucionado. Pesquisa mostra que 54% dos brasileiros planejam reduzir custos com o entretenimento no próximo ano para economizar. “Por isso, é importante aumentar a eficiência, complementando a receita com publicidade, expandir ofertas, aumentar a audiência paga e a não paga e dar controle para a audiência”.

    Fabricio Proti, gerente geral da Paramount no Brasil, afirmou que o avanço do streaming não quer dizer que haja desinteresse pelo conteúdo aberto. “Os usuários também querem a TV aberta, publicidade e conteúdo acessível em qualquer aparelho”, afirmou. Ele também salientou que é preciso entender bem os consumidores de diferentes países, uma vez que há diferentes características regionais e locais.

    O jornalismo profissional, que tem a missão de entregar a verdade e para tanto adota todas as técnicas jornalísticas, é decisivo para a defesa e fortalecimento da democracia, assinalaram nesta quinta-feira (17) os participantes do terceiro painel do 29º Congresso Brasileiro de Radiodifusão, realizado em Brasília.

    “Para enfrentar as fakes news e outras formas de desinformação, é preciso de jornalismo responsável, com CNPJ ou CPF, perfeitamente auditável”, disse Luís Fernando Ávila, diretor regional de jornalismo do Grupo Globo. Segundo ele, é trabalho do jornalismo profissional checar as informações quantas vezes forem necessárias. “Este é o nosso ganha pão, é o que nos dá a credibilidade”. Para ele, sem o jornalismo, a desinformação cresce, desunindo as pessoas, separando famílias e dividindo a nação.

    Segundo o mediador, Paulo Tonet Camargo, vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Globo, a credibilidade do jornalismo é fundamental, desde as grandes empresas até as pequenas emissoras de rádio. Ele também assinalou que o mundo vive hoje uma crise de desinformação, onde cada pessoa se torna um editor, quando na verdade essa é uma tarefa do jornalismo profissional. “Produzimos conteúdo de forma responsável. Isso nos diferencia das grandes plataformas”, afirmou, lembrando ainda que jornalismo também erra, mas tem a responsabilidade de corrigir, ao contrário de sites e blogs mal-intencionados.

    Rodolfo Schneider, diretor-executivo de jornalismo da BAND, lembrou que, nas eleições deste ano, houve elevado investimento dos partidos políticos no impulsionamento de conteúdo nas redes sociais. No sentido inverso, rádios e televisões, mais uma vez, tiveram de veicular propaganda gratuitamente e em horário que poderia ser comercializado. Assim é também com a Voz do Brasil, obrigatória na programação das emissoras de rádio. Segundo ele, por outro lado, as empresas digitais ainda não são devidamente responsabilizadas pela desinformação que circula em suas plataformas, mas estão livres para agregar receita.

    José Occhiuso, diretor nacional de jornalismo do SBT, destacou que a sociedade brasileira já detém alguns importantes antídotos à desinformação e às fake news: jornalismo profissional, sites de checagem, Judiciário passivo (desde 2020, o TSE tem sua própria ferramenta de checagem, por exemplo) e Judiciário ativo, como no caso do Inquérito das fake news.

    A necessidade de estabelecer simetria de regulação entre as organizações jornalísticas, em especial do setor de radiodifusão, e as grandes empresas de tecnologia foi o tema central do primeiro painel desta quinta-feira (17), no 29º Congresso Brasileiro de Radiodifusão, promovido pela ABERT.

    O painel foi aberto por rápida palestra do vice-presidente da National Association of Broadcasters (NAB), Patrick McFadden. Segundo ele, a radiodifusão segue vibrante, conectando as pessoas à informação e entretenimento de forma livre e gratuita e adaptada às novas tecnologias. No entanto, sofre para permanecer competitiva diante das grandes empresas de tecnologia, no que diz respeito às receitas com publicidade e audiência.  

    McFadden disse que, nos Estados Unidos, tramita no Congresso uma legislação que, se aprovada, permitirá que os veículos de comunicação negociem em conjunto com as big techs a remuneração por conteúdo difundido. “Os legisladores e os reguladores podem nos ajudar a obter uma remuneração justa para nossas empresas”, afirmou.

    “Não estamos pedindo esmolas, mas apenas a condição de poder negociar com as grandes empresas de tecnologia”, ressaltou McFadden. De acordo com ele, diante dessa legislação será necessário também estabelecer uma norma clara para elencar os veículos aptos a receber essa remuneração, tendo como principal quesito a prática de jornalismo profissional. “É preciso um processo de seleção em que todos devem estar sujeitos a regulações e à produção de conteúdo de qualidade

    Negociação transnacional

    Já na etapa de debate entre os painelistas, o presidente da Associação Internacional de Radiodifusão (AIR), Eugenio Sosa, destacou que os países do continente americano já têm um amplo diagnóstico da busca por simetria com as empresas de tecnologia. “Estamos indo bem, temos buscado nivelar os conhecimentos da região, mas temos de ser mais rápidos e partir para a ação”, disse. Ele enfatizou que acha necessário criar um ambiente de negociação transnacional, a exemplo do que faz a União Europeia (UE), sem, porém, invalidar as negociações locais.

    O vice-presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Moisés Moreira, lembrou que, de fato, os radiodifusor assume uma série de responsabilidades já na outorga do serviço, ao contrário do que ocorre com as big techs. Apesar disso, ele afirmou que a Anatel conduziu, nos últimos anos, procedimentos que beneficiaram a radiodifusão, tal como o processo de digitalização e a possibilidade de as empresas do setor atuarem como serviço de streaming.

    Conselheiro da Autoridade Nacional de Comunicações de Portugal (Anacom), Sandro Mendonça defendeu a regulamentação do setor de forma a garantir simetria nas regras aplicadas às big techs e as empresas de radiodifusão até para garantir uma “higienização da mídia”, potencializando o combate à desinformação e ao discurso de ódio. Ele lembrou ainda da necessidade de uso responsável dos dados.

    A mediação do painel foi feita pelo presidente da ABERT, Flávio Lara Resende, que salientou que o setor está empenhado em garantir paridade entre os veículos de comunicação e as empresas de tecnologia. “Não somos contra as big techs, apenas queremos os mesmos deveres e os mesmos direitos”, afirmou.

    Lara Resende, disse que a ABERT defende a aprovação urgente do PL das Fake News (2630/2020) para garantir a equiparação de regras e, também, a remuneração dos veículos de comunicação por parte das grandes empresas digitais. “Sem jornalismo inexiste a democracia e floresce a desinformação e discurso de ódio”, concluiu Lara Resende.

    A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) abriu, na noite desta quarta-feira (16), o 29º Congresso Brasileiro de Radiodifusão, em ano de celebração do centenário do rádio e do aniversário de 60 anos da entidade, com a presença de autoridades, entre elas o vice-presidente da República eleito Geraldo Alckmin, e mais de 700 profissionais do setor de todo o país.

    Na cerimônia de abertura, o presidente da ABERT, Flávio Lara Resende, lembrou de vitórias recentes do setor lideradas pela associação.

    No caso do rádio, ele destacou a migração do AM para o FM. “O processo está perto de ser concluído, graças à ativa participação da ABERT nos estudos técnicos para viabilização do maior número possível de canais e à compreensão do Ministério das Comunicações e da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) sobre a importância desta medida para as emissoras”, disse.

    Lara Resende também ressaltou que em breve será viabilizada a recepção gratuita do serviço de rádio FM em todos os aparelhos celulares do país. “Hoje, o rádio está em todas as plataformas, pronto para ser acessado onde, quando e como o ouvinte quiser”.

    No que diz respeito à TV aberta, o presidente da ABERT frisou que o país está em fase final de implementação do sinal digital. “Em 2019, 61,5 milhões de domicílios tinham conversor de sinal digital para televisão aberta, o equivalente a 89,9% dos domicílios com televisores no país. Já em 2021, são 62,3 milhões de domicílios, o que equivale a 90,9% dos domicílios com TV”, afirmou.

    Olhando para o futuro, Lara Resende disse que caminha a passos largos a implantação da migração dos sinais do serviço de TV por satélite da banda C para a banda Ku, serviço complementar à televisão digital terrestre.

    “Em nossa visão de futuro, chegaremos em poucos anos à TV 3.0., que partirá para a completa integração entre o serviço de radiodifusão e a internet, com todos os ganhos que este casamento irá proporcionar ao telespectador e ao nosso modelo de negócios, sempre moderno e dinâmico”, afirmou.

    O presidente da ABERT disse ainda que é preciso avançar, com urgência, no estabelecimento de uma precificação de direitos autorais condizente ao tamanho da indústria de radiodifusão. Atualmente, segundo ele, o rádio paga grande parte da contribuição ao ECAD, em evidente desproporção ao peso do meio quando comparado às mídias.

    “Considerando a boa relação que sempre norteou e a radiodifusão e a classe artística, é fundamental que as negociações entre a ABERT e o ECAD avancem de modo a se reduzir e redimensionar o custo desta contribuição autoral”, afirmou.

    Lara Resende lembrou também do trabalho da entidade na defesa da liberdade de imprensa e no combate à desinformação, sobretudo no recente período eleitoral. “Estaremos sempre atentos a esse direito, garantido pela Constituição, mas que exige constante e contínua vigilância”, disse.

    O presidente da ABERT também abordou os desequilíbrios que persistem no setor. “É preciso que as empresas de tecnologia, as plataformas digitais, que exercem grande influência sobre o conteúdo midiático à disposição da população, e possuem amplo poder de direcionamento de programação, atuando efetivamente como empresas profissionais de mídia e concorrendo de forma direta pelo mercado publicitário com as emissoras de radiodifusão, observem regras mais simétricas em relação ao setor de mídia”, afirmou.

    Para o presidente da ABERT, é necessária a atenção definitiva do Congresso Nacional ao tema, “de modo a impor a responsabilização destas empresas e plataformas pela divulgação de conteúdo disponibilizado na rede mundial de computadores, em especial quando se verificar a veiculação de notícias falsas ou informações direcionadas e impulsionadas eletronicamente, com fins lucrativos”.

    Flexibilização

    Maximiliano Salvadori Martinhão, secretário de Radiodifusão do Ministério das Comunicações, destacou os avanços obtidos nos últimos anos, com ênfase na desburocratização, flexibilização de normas e modernidade do setor. “Era nosso desafio tornar o Brasil país referência na democratização do acesso à tecnologia de comunicação, na promoção da liberdade de pensamento e na garantia do direito à informação de qualidade”, disse.

    Ele citou como avanços importantes a flexibilização do horário de retransmissão da Voz do Brasil, o parcelamento do preço público de outorga, o Programa Digitaliza Brasil (por meio do qual 1638 cidades passarão a ter o sinal digital de televisão), a consolidação da migração de AM para FM, a recepção de rádio FM em aparelhos celulares e as transmissões de faixa estendida, que permitirão a inclusão de novos canais no espectro. Destacou ainda uma parceria com a Universidade de Brasília (UnB) por meio da qual está sendo concluída a consolidação de todas as portarias do setor, quase 150, em um único documento.

    Em seu discurso, o representante do Senado, senador Carlos Portinho (PL-RJ) enfatizou a importância da radiodifusão para as liberdades de expressão e de imprensa, além da construção, a partir do Congresso Nacional, de uma legislação que possa coibir a desinformação que circula na internet e, ao mesmo tempo, fortalecer as liberdades.

    O deputado Eli Corrêa Filho (União-SP), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Radiodifusão, agradeceu a interlocução com a ABERT nos últimos anos, o que facilitou uma série de vitórias na defesa do setor. Para ele, a radiodifusão ajuda, na prática, a construir a identidade do brasileiro. Já o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin lembrou que a garantia de liberdades de imprensa e de expressão, defendidas pela ABERT, são sinônimo de civilização.

    Homenagens

    Na noite desta quarta-feira, a ABERT também entregou Medalhas do Mérito da Radiodifusão a personalidades do setor. Foram homenageados o ex-presidente da ABERT e vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Globo, Paulo Tonet Camargo; o diretor de Rádio da ABERT e responsável pela elaboração dos estudos de migração dos quase dois mil canais de AM para FM, André Luís Ulhoa Cintra; e o presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Radiodifusão, Eli Corrêa Filho.

    Houve também três homenagens póstumas, por meio da Medalha Assis Chateaubriand, lembrando Michel Micheleto, membro do Conselho Superior da ABERT e presidente da Associação de Emissoras de Radiodifusão do Paraná (AERP); o jornalista José Paulo de Andrade, um ícone do jornalismo radiofônico; e José Inácio Gennari Pizani, que foi presidente da ABERT no período de 2004 a 2006.

    O 29º Congresso Brasileiro de Radiodifusão prossegue nesta quinta-feira (17). 

    Confira as fotos da abertura AQUI.

    Profissionais do rádio e da televisão de todo o país estarão em Brasília, na próxima semana, para participar do maior evento brasileiro do setor. Com o tema “Rádio e Televisão: para todo mundo, em todo lugar, o 29º Congresso Brasileiro de Radiodifusão reunirá, nos dias 16 e 17 de novembro, importantes personalidades e especialistas em rádio, TV e comunicação, nacionais e internacionais, em painéis que debaterão, entre outros temas, o cenário de concorrência e as perspectivas da radiodifusão, a importância do jornalismo profissional e o humor como meio de divulgação de ideias e opiniões.

    A cerimônia de abertura, na noite da quarta-feira (16), terá a presença de autoridades brasileiras e estrangeiras e a entrega das medalhas do Mérito da Radiodifusão e Assis Chateaubriand aos profissionais que contribuem ou contribuíram para o crescimento e desenvolvimento da radiodifusão brasileira.

    Após a solenidade de abertura, haverá um coquetel festivo com show do cantor e compositor Mumuzinho.

    Na quinta-feira (17), o dia será repleto de debates sobre o setor. A partir das 9h, o vice-presidente da National Association of Broadcasters (NAB), Patrick McFadden, abrirá o encontro com a palestra magna “As barreiras e assimetrias regulatórias no ambiente de mídia”.

    Em seguida, McFadden participará de painel sobre o mesmo tema e apresentará um panorama da questão nos Estados Unidos e como assegurar uma concorrência equilibrada entre a radiodifusão e as gigantes de tecnologia. Participarão do painel, o presidente da AIR, o argentino Eugenio Sosa, o vice-presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Moisés Moreira, e o conselheiro da Autoridade Nacional de Comunicações de Portugal (Anacom), Sandro Mendonça.

    O painel comemorativo “100 anos do rádio: contando e encantando o Brasil” terá como palestrantes os jornalistas e radialistas Eduardo Oinegue (BandNews/FM) e Milton Jung (CBN), além de Roberto Araújo (CEO do Grupo Jovem Pan).

    Na parte da tarde, o painel “O jornalismo profissional a bem da verdade” terá a participação dos jornalistas Ricardo Villela (diretor-executivo de Jornalismo da Globo), Rodolfo Schneider (diretor-executivo de Jornalismo da Band) e José Occhiuso (diretor nacional de Jornalismo do SBT). Em debate, a credibilidade e a relevância do jornalismo profissional diante da transformação da sociedade e da indústria de mídia e as mudanças implementadas na rotina das redações jornalísticas para adequação a essa nova realidade e à dinâmica da informação.

    O painel sobre “A transformação tecnológica e as mudanças de hábitos na indústria de mídia” terá como palestrantes Melissa Vogel (CEO da Kantar IBOPE Media), Luis Bonilauri (diretor-executivo da Accenture) e Fabrício Proti (gerente-geral da ViacomCBS/Brasil).

    Para a palestra de encerramento “Rádio e TV: o humor nosso de cada dia”, foram convidados Tatola Godas (apresentador/Band), Mhel Marrer (atriz/SBT) e Samantha Schmutz (atriz/Globo).

    No coquetel de encerramento, está confirmada a participação da DJ Gabriella Buzzi.

    A programação completa e as inscrições estão no site www.congressoabert.org.br

    A solenidade de abertura do 29º Congresso Brasileiro de Radiodifusão, na quarta-feira (16), assim como os painéis e atrações do maior evento nacional de radiodifusão, no dia 17, poderão ser acompanhados ao vivo pelo aplicativo Rádio ABERT.

    Desenvolvido pela Access Informática, empresa que programa sistemas de gestão, automação e aplicativos para emissoras de rádio, o app Rádio ABERT já está disponível para download gratuito em smartphones Android e iOS.

    Não perca esta oportunidade! Muitas atrações estão a caminho!

    Todos os estados brasileiros e o Distrito Federal estarão representados na Mostra Rádio em Movimento, em exibição a partir da próxima quarta-feira (16) às 11h, em Brasília. Promovida pela ABERT, a exposição no Museu Nacional da República é uma homenagem aos 100 anos do rádio no Brasil e da Semana de Arte Moderna e ficará aberta ao público até o dia 27 de novembro, quando a Associação completa 60 anos de fundação.

    “As duas datas mudaram para sempre a história e a cultura do nosso país. É o rádio através do tempo e a arte através do rádio”, comemora o presidente da ABERT, Flávio Lara Resende.

    A cerimônia de inauguração da Mostra terá a apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Claudio Santoro, que interpretará obras musicais que marcaram as décadas do rádio no Brasil. Crianças e adolescentes de escolas de Brasília também foram convidados para prestigiar o evento.

    A escolha dos 27 rádios modelo capelinha que estarão expostos foi feita por votação popular. Cada unidade da Federação convidou três artistas plásticos locais para estilizar os aparelhos, com lembranças da importância do rádio na vida dos autores e a relação com a cidade em que vivem. No total, foram mais de 65 mil votos em 81 obras artísticas.

    O Conselho Diretor da Associação Internacional de Radiodifusão (AIR) debateu, nesta semana, em Buenos Aires, na Argentina, a situação da liberdade de expressão e violência contra jornalistas em países das três Américas.

    Na ocasião, a AIR aprovou o relatório de atividades e a realização de um seminário sobre fake news e a questão da assimetria regulatória entre veículos de comunicação e gigantes da tecnologia.

    Participaram da reunião o presidente da ABERT e vice-presidente da AIR, Flávio Lara Resende, o presidente da AIR, Eugenio Sosa e os conselheiros da AIR, Paulo Tonet Camargo e Roberto Franco.

    Nesta sexta-feira (11), representantes das agências reguladoras de telecomunicações do Chile, Uruguai, Colômbia, República Dominicana, Brasil e Argentina apresentaram as experiências de regulação das plataformas digitais em seus países.

    "Trabalhei na construção da banda larga e internet antes de vir para a radiodifusão. E hoje, depois de 6 anos, trabalhando na radiodifusão, posso afirmar que as televisões e rádios são os que pautam a internet", afirmou o secretário de Radiodifusão do Ministério das Comunicações, Max Martinhão.

      SAF Sul Qd 02 Ed Via Esplanada Sl 101 Bl D Brasília - DF CEP:70.070-600

      Email: abert@abert.org.br

      Telefone: (61) 2104-4600

      Telefone: 08009402104

    Image
    Assuntos Legais e Regulatórios
    Image
    Tecnologia
    Image
    Comunicação
    Image
    Parlamentar

    Buscar