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    Em sua apresentação, Paulo Pimenta disse que o Brasil precisa enfrentar o quanto antes a assimetria nas regras existentes entre os veículos de comunicação e as grandes empresas digitais. "Essa é uma das assimetrias insustentáveis que temos hoje e que, no nosso entendimento, devem ser debatidas do ponto de vista regulatório", afirmou Pimenta. No Brasil, as empresas de comunicação precisam seguir uma série de normas. O mesmo não ocorre com as Big Techs.

    A AIR (Associação Internacional de Radiodifusão) aprovou, nesta quarta-feira (15), a Carta de Brasília, documento que pede às autoridades públicas dos países das três Américas a implementação de ações e políticas de governo contra práticas anticompetitivas, disseminação de desinformação e discursos de ódio pelas plataformas de internet (AQUI).

    O presidente-executivo da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Marcelo Rech, disse nesta quarta-feira (15) que o Brasil está na encruzilhada do debate sobre o combate à desinformação espalhada na internet e a valorização do jornalismo. “Temos a oportunidade de ser o grande protagonista nesse processo”, disse.

    O conselheiro da SET (Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão) e diretor de Estratégia & Tecnologia da Globo, Raymundo Barros, foi eleito na segunda-feira (13) para a presidência do Fórum SBTVD (Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre). O gerente sênior de Relações Governamentais da Samsung, Marcio Herman, foi reeleito para a vice-presidência.

    De acordo com o Fórum, “a expectativa deste novo ciclo é desenvolver e implementar o novo padrão de TV a ser adotado no Brasil, a TV 3.0”.

    Em discurso, Barros afirmou que “é papel do Fórum conduzir as discussões e tomar as decisões em relação à evolução da TV aberta no Brasil, sempre trabalhando em perfeita colaboração com o Ministério das Comunicações, com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e com todos os setores aqui representados”.

    Durante a assembleia geral, também foram escolhidos os conselheiros titulares e suplentes representantes das indústrias de radiodifusão, recepção, transmissão, software e também da academia, que é formada por instituições de ensino e pesquisa.

    Uma confraternização realizada na sede da ACERT (Associação Cearense de Emissoras de Rádio e TV), em Fortaleza (CE), na quinta-feira (16), marcou as comemorações dos 46 anos de atuação da entidade em defesa da radiodifusão do Ceará. Diretores, radiodifusores e convidados, entre eles, o gerente regional da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Gilberto Stúdart, o diretor da Fecomércio/CE, Maurício Junior, e a presidente da TV Ceará, Moema Soares, participaram do encontro. 

    O deputado federal Amaro Neto (REPUBLICANOS/ES) foi eleito, na quarta-feira (15), o novo presidente da Comissão de Comunicação da Câmara dos Deputados. Neto é jornalista e pós-graduado em Gestão de Empresas de Radiodifusão. O parlamentar está no segundo mandato na Casa.

    Desmembrada da antiga CCTCI (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática), a Comissão de Comunicação, criada em fevereiro, terá, entre as atribuições, a análise de projetos sobre os meios de comunicação social, liberdade de imprensa e redes sociais, produção e programação das emissoras de rádio e TV, outorga e renovação da exploração de serviços de radiodifusão.

    A partir do pedido conjunto da ABERT com as associações estaduais de radiodifusão, os tribunais regionais eleitorais de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina autorizaram as emissoras de rádio e TV a prorrogar a exibição das inserções estaduais de propaganda partidária até a meia-noite.

    De acordo com os TREs, a prorrogação das inserções estaduais está autorizada às segundas, quartas e sextas-feiras, nos casos de impossibilidade de interrupção da programação em virtude de veiculação do programa a “Voz do Brasil”, de eventos desportivos ao vivo e de eventos religiosos, devendo ser observados os demais requisitos impostos pela Resolução TSE nº 23.679/2022. No caso de Santa Catarina, as emissoras também poderão prorrogar a exibição em razão de cobertura jornalística imprevisível.

    As decisões evitam que um número expressivo de pedidos seja submetido à apreciação da Justiça Eleitoral de maneira individual pelas emissoras.

    A ABERT lembra que para as inserções nacionais, veiculadas às terças, quintas e sábados, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também já havia autorizado a prorrogação da exibição até meia-noite.

    A ABERT esclarece, ainda, que também foram endereçados pedidos semelhantes a todos os outros estados do país, e que aguarda as decisões dos tribunais.

    Importante esclarecer que, independentemente do pedido da ABERT e das associações estaduais, as emissoras podem ainda requerer individualmente ao TSE ou TREs a autorização de prorrogação para os casos de programas e eventos não contemplados nas decisões judiciais, mediante a comprovação da impossibilidade de interrupção da programação normal da emissora entre 19h30 e 22h30.

    A íntegra das decisões do TSE e dos TREs pode ser acessada abaixo:
    TSE
    TRE Rio de Janeiro - RJ
    TRE São Paulo - SP
    TRE Rio Grande do Sul - RS
    TRE Santa Catarina - SC

    O ministro-chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social (SECOM), Paulo Pimenta, disse nesta quarta-feira (15), em Brasília, que o Brasil precisa enfrentar o quanto antes a assimetria nas regras existentes para organizações jornalísticas e as grandes empresas digitais. "Essa é uma das assimetrias insustentáveis que temos hoje e que, no nosso entendimento, devem ser debatidas do ponto de vista regulatório", afirmou Pimenta. No Brasil, as empresas de comunicação precisam seguir uma série de normas. O mesmo não ocorre com as Big Techs.

    "A assimetria talvez seja a primeira questão que vamos ter que enfrentar”, disse o ministro durante o 1º Seminário sobre os Desafios e Ações na Era Digital, promovido pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) e pela Associação Internacional de Radiodifusão (AIR). Para Pimenta, a falta de regulação das empresas digitais representa risco à democracia. Segundo ele, de um lado, há o processo de desertificação de notícias, com muitas regiões do país completamente sem jornalismo, e, de outro, um avanço desregulado de novas formas de comunicação.

    O ministro defendeu a regulamentação das mídias digitais como forma de combater as fake news. O ministro lembrou que países como a Austrália, França e Canadá, por exemplo, já avançaram no tema e que o Brasil não pode se omitir neste debate. De acordo com Pimenta, o governo deve encaminhar ao Congresso Nacional uma proposta de regulação da internet, que inclui punições às gigantes de tecnologia, em caso de violações à Lei do Estado Democrático e de direitos da criança e do adolescente, além de exigir transparência algorítmica e em publicidade online. “Não é possível que estejamos regrados por um conjunto de leis e não se tenha responsabilidade com o conteúdo divulgado”, defendeu.

    Relator do projeto de lei 2630/2020, conhecido como PL das fake news, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), disse que, no atual debate, parece mais acertado estabelecer um modelo de “autorregulação regulada”. "No Brasil, a autorregulação foi muito importante, mas já se demonstrou insuficiente", disse. Para ele, é preciso evitar que se dê superpoderes às plataformas digitais e, além disso, estabelecer um regime de responsabilidade, que não gere riscos à liberdade de expressão.

    Silva afirmou ainda que é fundamental que as empresas de tecnologia remunerem as empresas jornalísticas pelo conteúdo que é reproduzido em suas plataformas. “É preciso valorizar o jornalismo profissional, que detém a ética e as técnicas necessárias para a produção de conteúdo imparcial, plural e diverso”.

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