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    Além de informar e entreter, o rádio desempenha um importante papel emocional no cotidiano dos ouvintes. A conclusão foi relatada no levantamento ” Radio in the Year of COVID", parte da pesquisa Techsurvey 2021, realizada pela Jacobs Media, nos Estados Unidos. Aspectos como a presença de comunicadores no ar, música e o perfil local das emissoras foram mencionadas pelos 42 mil ouvintes de 470 emissoras participantes do estudo.

    As mudanças comportamentais da audiência foram detectadas pela primeira vez. Até a edição baseada no ano de 2019, a programação musical era apontada como principal motivação para acompanhar o conteúdo das emissoras. Na edição mais recente, o motivo, segundo os ouvintes, foi a presença de um locutor. Antes da pandemia, 59% dos entrevistados citaram o apresentador como o principal chamariz. Na edição recentemente divulgada, o percentual subiu para 61%.

    A programação musical manteve seu poder de influência e foi citada por 55% do público da pesquisa, mesmo índice alcançado na edição anterior.

    Confirmando sua vocação de servir às comunidades em que estão inseridas, as rádios despertam uma sensação de proximidade. O levantamento apontou que nove a cada dez ouvintes concordam com a afirmação de que “a sensação local do rádio é uma de suas principais vantagens”

    Com informações do portal Tudo Rádio

     

     

    pesquisa radio

    Contagem regressiva para o fim das transmissões analógicas de TV aberta no Brasil. Até 2023, o governo espera concluir a implementação da TV digital, como previsto no cronograma do Ministério das Comunicações (MCom).

    A ação, que dá sequência ao processo iniciado em 2014, deve liberar a frequência atualmente utilizada pelos canais de TV para a internet 4G, que, ampliada, dará espaço ao 5G.

    Segundo o MCom, 90% da população do país já têm acesso ao sinal da TV digital. Para chegar a 100% dos lares brasileiros, a pasta criou o programa Digitaliza Brasil, anunciado durante a Semana Nacional das Comunicações, celebrada de 7 a 10 de maio.

    A introdução de novas tecnologias no espectro eletromagnético leva à chamada limpeza de faixa. "Temos um serviço que ocupa a faixa e, para que o novo seja implementado, o antigo precisa sair”, explica o secretário de Radiodifusão do MCom, Maximiliano Martinhão.

    A faixa a que Martinhão se refere é a de 3,5 GHz, atualmente em uso por satélites que transmitem às antenas parabólicas o sinal da TV aberta. Estimativas apontam que 20 milhões de antenas estejam em atividade no país.

    “Com a interação entre o Ministério e a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) com os setores de radiodifusão e de telecomunicações, conseguimos realizar o desligamento de forma tranquila. Não tenho dúvidas de que continuaremos como exemplo pelo mundo”, afirmou o secretário.

     

     

    tv digital

    Duas operações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), com apoio da Polícia Militar, encerraram a transmissão de 38 rádios clandestinas em atividade na Grande São Paulo (SP).

    Foram fechadas, ao todo, 19 emissoras funcionando ilegalmente na Zona Norte e outras 19 no município de Mairiporã. Elas ofereciam riscos à segurança de passageiros por interferirem nos sistemas de comunicação dos aeroportos Campo de Marte e Guarulhos, da capital do estado.

    Além de transmissores, os fiscais encontraram torres, antenas e apreenderam ainda 25 quilômetros de cabos de energia. O uso clandestino de eletricidade foi interrompido por funcionários das empresas de fornecimento de energia responsáveis pelas áreas.

    Nos últimos dois anos, a Anatel realizou dez operações de grande porte na região, com apoio das forças de segurança, e interrompeu as transmissões de 136 emissoras FM clandestinas.

    Rádio ilegal é crime

    A atividade clandestina de telecomunicação é crime previsto na Lei 9.472/97, artigo 183, com pena de detenção de dois a quatro anos, aumentada pela metade se houver dano a terceiros, além de multa de R$ 10 mil. O Código Penal também prevê o delito em seu artigo 336.

    Para denunciar uma rádio ilegal basta entrar em contato com a Anatel pelo telefone 1331 (chamada gratuita) ou enviar uma correspondência para: ARU - Assessoria de Relações com o Usuário da Anatel, endereço: SAUS Quadra 06, Bloco F, 2º andar, Bairro Asa Sul, CEP: 70.070-940 - Brasília-DF.

    Durante audiência pública virtual com os parlamentares da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) da Câmara dos Deputados, na quarta-feira (12), o ministro das Comunicações, Fábio Faria, abordou temas como migração AM/FM, ativação do chip FM nos smartphones, leilão do 5G, desertos digitais e telecomunicações.

    Convidado pelo presidente da CCTCI, deputado Aliel Machado (PSB-PR), a apresentar as prioridades da pasta, Faria falou sobre temas da radiodifusão e reforçou a intenção de levar a TV digital a 100% dos lares brasileiros até 2023. A tecnologia Ginga D também está nos planos da pasta: ele espera implementar a novidade em até 60% dos receptores fabricados no país até o ano que vem. “Este é um antigo pleito da ABERT que estamos atendendo”, destacou.

    A ativação do chip FM nos aparelhos celulares brasileiros também ganhou destaque durante a exposição do ministro. “Chamei as empresas do setor, que aceitaram, e daremos acesso ao rádio pelo celular, sem que o usuário tenha que pagar nada por isso”, comemorou.

    Faria falou ainda sobre as ações do MCom para agilizar o processo de migração de rádios AM para FM.

    Sobre o 5G, o ministro afirmou que a nova tecnologia irá transformar a sociedade, por permitir que indústrias e empresas coloquem seus equipamentos em rede, aprimorando ainda mais a chamada Internet das Coisas (IoT).

    Para expandir a internet aos cerca de 40 milhões de brasileiros que não têm acesso à rede, Faria reforçou a criação de duas políticas. Em comunidades com mais de 600 habitantes, será implementado o programa Digitaliza Brasil. “Todas elas terão internet 4G até 2028”, assegurou. Já em comunidades com menos de 600 moradores, a alternativa será o programa Wi-Fi Brasil, que irá beneficiar escolas rurais e de pequenas localidades.

     

     

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    A relação entre o jornalismo local e a liberdade de imprensa foi tema de debate virtual promovido pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo e pela Associação Nacional de Editores de Revista (ANER), para lembrar o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, comemorado em 3 de maio. O webinário foi transmitido na segunda-feira e reuniu representantes do setor jurídico e de comunicação.

    Presidente da ANER, Rafael Menin Soriano, destacou a entrada do Brasil na zona vermelha para o exercício do jornalismo, segundo estudo realizado pela organização Repórteres sem Fronteiras. Ele também citou os desertos de notícias, regiões que não possuem nenhum noticioso. Atualmente, 30% da população brasileira vive nessas localidades. “A população não tem a voz e vigília que o jornalismo faz e não têm como se expressar, é pouco ouvida e acaba ficando mais isolada. A preservação da democracia passa pela preservação do jornalismo local”, alertou.

    O diretor de Jornalismo do Grupo Bandeirantes, Rodolfo Schneider, ressaltou a expansão do jornalismo local durante a pandemia de COVID-19. Em sua participação, ele destacou a importância do rádio para criar interatividade, trazer a sociedade para dentro do debate, usando a tecnologia a seu favor. “O meio se redescobriu, se aproximou da audiência e se fortaleceu Brasil afora. Leva informação e cria laços, o que é fundamental para a sobrevivência dos veículos. Os ouvintes não querem mais ouvir discurso de forma passiva, querem construir junto, participar cada vez mais da programação”, apontou.

    Já a presidente da Associação Paulista dos Magistrados (Apamagis), Vanessa Ribeiro Mateus, reforçou que os veículos locais são os que mais sofrem constrangimentos por parte de autoridades regionais. Segundo ela, por não estarem diante dos holofotes, não conseguem dar visibilidade a esses casos. “O Poder Judiciário é a última trincheira da imprensa e um Poder Judiciário forte e independente não vai permitir que os direitos dos grandes e dos pequenos sejam aviltados, mas sem uma imprensa livre não há Judiciário independente”, afirmou.

    A autonomia da mídia deve caminhar em paralelo com a sustentabilidade dos veículos, concluiu a jornalista Ana Brambilla. Ela explicou que a verba publicitária vem migrando para as empresas de tecnologia e a imprensa está investindo em outros modelos de atuação, como assinatura de conteúdo e informação posicionada. “É preciso encontrar uma função de educação dentro da imprensa”, defendeu.

    O editor executivo do Diário da Região, de São José do Rio Preto (SP), Fabrício Carareto, relatou o caso de tentativa de quebra do sigilo da fonte por parte de autoridades locais investigadas por uma operação policial. O episódio se desenrolou por 10 anos e só teve desfecho, favorável ao periódico, no Supremo Tribunal Federal (STF).

    A Associação das Emissoras de Radiodifusão do Estado de São Paulo (AESP) e a Universidade de São Paulo (USP) formalizaram acordo para livre compartilhamento de conteúdo produzido pelos canais de comunicação da instituição de ensino em todas as emissoras associadas. A cerimônia foi transmitida nos canais digitais da AESP, na quarta-feira (5).

    O evento contou com a participação do secretário de Comunicação do estado de São Paulo, Cléber Mata. “O conhecimento não tem limite. Esse intercâmbio favorece a democracia, especialmente nos tempos turbulentos em que vivemos”, destacou.

    Reitor da USP, Vahand Agopyan lembrou que, além de informar, a parceria também dará transparência à aplicação de recursos em ensino, pesquisa, desenvolvimento de produtos e serviços, além do desenvolvimento de políticas públicas. “Em pleno século 21, em meio à pandemia, a universidade tem que estar mais próxima da sociedade, transferindo o conhecimento disponível”, salientou.

    Encerrando a solenidade, o presidente da AESP, Rodrigo Neves, afirmou que a parceria configura uma abertura inédita de produção acadêmica, que beneficia todo o Brasil. Neves reforçou ainda a importância de meios como rádio e televisão na disseminação dessas informações. “As emissoras conseguem promover como ninguém as notícias locais. São elas que ouvem e transmitem as dores da comunidade. Não à toa, a programação inclui, cada vez mais, atrações locais”, considerou.

     “O mundo digital foi feito para o rádio. Ele é o meio que mais potencializa e permite sinergia com os demais”. A constatação é do conselheiro da ABERT e radialista Acácio Luiz Costa. Ele foi o convidado do encontro virtual promovido pela Associação Mineira de Rádio e Televisão (AMIRT), realizado na quarta-feira (5).

    A conversa girou em torno de estratégias para atrair e fidelizar clientes do segmento de radiodifusão. Segundo Acácio, a pandemia desacelerou negócios e evidenciou as dificuldades que enfrenta o mercado da radiodifusão.

    A solução, para ele, foi fazer uma autoavaliação e revisitar práticas de relacionamento com clientes e anunciantes. “É preciso conhecer a fundo as necessidades do anunciante, investir na qualificação das equipes, adotar ferramentas de mensuração de resultados e de planejamento comercial”, ensinou.

    Ao apresentar um projeto, sugeriu, é preciso oferecer comunicação em diversas plataformas e também possibilidades de mensuração dessas estratégias. “Para fidelizar, a empresa deve estar profundamente comprometida com os resultados do cliente”, ressaltou.

     Diretor de Rádio da ABERT, o engenheiro André Cintra apresentou um balanço do processo de migração AM/FM, iniciado em 2013, aos participantes do encontro online promovido pela Associação das Emissoras de Rádio e TV do Estado do Rio de Janeiro (AERJ), na quinta-feira (6).

    Cintra coordenou o Grupo de Trabalho criado para acomodar o máximo possível de emissoras que operam em AM na faixa FM e que contou com a participação de representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Ministério das Comunicações (MCom).

    Das 1.781 outorgas atuais, houve 1.655 pedidos de migração. Com a publicação do ato 2.739/2021, na quinta-feira (7), já são 1.443 emissoras incluídas no Plano Básico. Outras 375 estão em fase de análise ou deferimento da solicitação e 65 aguardam no lote residual. Até o momento, 850 emissoras já concluíram a migração.

    Segundo ele, emissoras de Brasília (DF), Goiânia (GO) e Fortaleza (CE) conseguirão migrar para a faixa convencional. Já as cidades que possuem o espectro convencional congestionado terão de acomodar emissoras na faixa estendida, que entrou em funcionamento nesta sexta-feira (7). “Uma coisa que ajudou no processo de migração foi o fato de diversos radiodifusores aceitarem diminuir a potência de suas emissoras”, comemorou Cintra.

    Para encerrar as comemorações da Semana Nacional das Comunicações, nesta sexta-feira (7), foi realizada a cerimônia de oficialização do ato que autoriza o uso da faixa estendida de FM (eFM) no processo de migração de rádios AM para FM.

    Com a presença do secretário de Radiodifusão do Ministério das Comunicações, Max Martinhão e de representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), foi virada a chave que deu início às operações ao uso da eFM.

    Neste primeiro momento, nove emissoras deverão ter autorização para operar em caráter experimental ou científico: Rádio Cultura Brasil (São Paulo/SP), Rádio Capital (São Paulo/SP), Rádio Jornal Recife (Recife/PE), Rádio Liberdade (Porto Alegre/RS) e EBC em cinco capitais (Brasília/DF, São Paulo/SP, Recife/PE, Rio de Janeiro/RJ e Belo Horizonte/MG).

    A ABERT participou dos estudos de viabilidade da eFM, resultante do remanejamento do espectro utilizado pelos canais 5 e 6 da TV analógica (76 a 88 MHz), e que permite a inclusão de emissoras AM que optaram pela migração para o FM. Com o fim do desligamento analógico de TV, a nova faixa está quase totalmente desocupada, permitindo a ocupação pelas emissoras de rádio.

    “A eFM ajudará a solucionar os problemas das emissoras que pretendem migrar e não têm condições, por falta de espaço na faixa atual”, afirma Flávio Lara Resende, presidente da ABERT.

    Em mensagem gravada, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, comemorou a novidade.

    "Hoje é um dia muito importante para a radiodifusão brasileira. Estamos iniciando a transmissão na faixa estendida FM. Com a ampliação da faixa FM em 12 MhHz, teremos mais 60 canais de rádio, atendendo a uma antiga reivindicação do setor de radiodifusão. Agora, nas praças do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Curitiba e Porto Alegre, onde o espectro já se encontrava esgotado, as emissoras que operam em AM poderão transmitir sua programação entre 76 MHz e 88 MHz", disse o ministro.

    Para ouvir o áudio do ministro, clique AQUI

     O presidente da ABERT, Flávio Lara Resende, participou da cerimônia online de entrega para as emissoras de rádio dos certificados de pioneirismo na faixa estendida de FM. Representantes do Ministério das Comunicações (MCom), da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), de entidades do setor e de emissoras que inauguraram a faixa também estiveram no ato, realizado nesta sexta-feira (7).

    Secretário de Radiodifusão do MCom, Maximiliano Martinhão agradeceu o empenho e o espírito cooperativo de todo o segmento e classificou a data como histórica. “Estamos investindo na oferta de equipamentos que deem acesso às emissoras FM. Já estamos trabalhando em políticas industriais para disponibilizar dispositivos em automóveis e em smartphones que permitam sintonizar a faixa estendida”, afirmou.

    Martinhão ressaltou ainda as diversas novidades anunciadas ao setor de radiodifusão durante a Semana Nacional das Comunicações, como a implementação do programa Digitaliza BR, o serviço Radiovias, a portaria que torna obrigatória a ativação dos chips FM em aparelhos celulares, a migração AM/FM e a inauguração das operações da faixa estendida de FM.

    Para o presidente da ABERT, a parceria entre o Ministério das Comunicações, a Anatel e o setor privado, representado pela ABERT, tornou realidade uma demanda antiga. “A faixa estendida será a oportunidade para que muitas rádios mantenham a fidelização de seu público e possam estabelecer modelos de negócios que permitam escalonar os seus resultados”, salientou.

    Lara Resende defendeu ainda que, em coordenação com a política de ativação do chip FM, a faixa estendida dará mais segurança e garantirá maior capilaridade, beneficiando o trabalho da radiodifusão.

    Martinhão assinou os certificados de quatro das emissoras que integram o primeiro time a operar na faixa: Banda B (Curitiba – PR), Cultura Brasil (São Paulo – SP), Jornal do Recife (Recife – PE) e Liberdade (Porto Alegre – RS). A EBC e a Rádio Capital receberam os certificados durante o evento da manhã. Outros 97 canais deverão incluídos nos próximos dias. Todas as emissoras que aderirem à faixa estendida durante o ano de 2021 receberão o certificado de pioneirismo.

     

     

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