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    A Justiça Federal acatou ação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e suspendeu as atividades da emissora de rádio comunitária Jaciobá FM, com sede em Pão de Açúcar, no sertão de Alagoas.

    A emissora estava no ar desde 1996 e operava com uma potência de 931 watts (W). O artigo 1º da Lei 9.612, que regulamenta o funcionamento das rádios comunitárias, define a baixa potência em, no máximo, 25 W. Em 2007, a emissora chegou a ser fechada, mas entrou com um mandado de segurança, pedindo liminar para garantir o funcionamento.

    De acordo com a fiscalização da Anatel, a emissora teria anúncios pagos, prática vedada pela mesma lei.

    Em tempos de invasão de fake news nas plataformas digitais, projetos de educação midiática vêm surgindo para ajudar leitores a evitar a desinformação. Majoritariamente voltados para jornalistas, eles agora investem em profissionais de outros setores.

    Um exemplo é o Redes Cordiais, criado há um ano e meio, e que organiza projetos voltados para influenciadores digitais. A iniciativa foi responsável por capacitar 136 influenciadores, entre celebridades e políticos, que, juntos, contabilizam mais de 66 milhões de seguidores nas redes sociais.

    Os workshops duram cerca de 6 horas, e abordam a checagem de informação, relacionamento com os haters (pessoas que fazem críticas e comentários de ódio), comunicação não-violenta, algoritmos, direitos e liberdades. Ainda há espaço para dinâmicas de grupo e troca de experiências.

    Outra preocupação do curso é explicar as etapas de produção de uma notícia. “Tem gente que vive na internet 24 horas por dia e não sabe. A imprensa cobra transparência, mas não sabe ser transparente. É nosso papel mostrar esse processo”, defende a jornalista Alana Rizzo, uma das idealizadoras do projeto.

    O resultado, esperam os organizadores, é que os produtores de conteúdo digital, independentemente da formação e do campo de atuação, se comprometam com a publicação de conteúdo responsável. “As redes permitiram que todos sejam comunicadores, mas é preciso um mínimo de leitura crítica e filtro. É preciso saber lidar com a avalanche de informações e como se comportar”, reforça a jornalista.

    EducaMídia

    Parceiro da ABERT, o Instituto Palavra Aberta também promove a educação midiática. Desde junho de 2019, mantém o EducaMídia, dedicado à capacitação de professores da Educação Básica. Neste período, já treinou 2,5 mil educadores presencialmente, e outros 5,6 mil online.

    “Se não mostrarmos para as próximas gerações a importância do trabalho jornalístico e como ele ajuda a sustentar os regimes democráticos, é possível que não tenhamos mais tantos leitores, ouvintes e telespectadores no futuro”, alerta a presidente do Instituto, Patrícia Blanco.

    Para mais informações, acesse www.educamidia.org.br

     

     

    redes cordiais vale este

    Após intenso trabalho da ABERT, o Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou, nesta quinta-feira (6), o Regulamento que define a destinação da faixa estendida do AM para o FM, adicionando 60 novos canais no dial, considerados fundamentais para a finalização da política pública de migração do rádio.

    As novas normas passam a valer 180 dias após sua publicação. Até lá, a Anatel ainda deverá publicar os Atos de Requisitos Técnicos, que tratarão de aspectos regulatórios, como, por exemplo, a atualização das regras de viabilidade e das relações de proteção. A ABERT participa do grupo de trabalho que desenvolve as ações, compartilhando, inclusive, os estudos realizados pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (CPqD).

    Para o diretor geral da ABERT, Cristiano Flores, “este é mais um passo importante para a conclusão do processo de migração do AM para o FM, especialmente para as emissoras que se encontram nas regiões metropolitanas. O novo regulamento atende a antigo pleito da ABERT, que acompanha, desde o início, todo o processo”. 

    Assim que publicado, a ABERT divulgará o Regulamento sobre Canalização e Condições de Uso de Radiofrequências para os Serviços de Radiodifusão e seus Ancilares junto aos seus associados.

    O Ministério da Ciência,Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) promoverá o II Fórum Nacional de Radiodifusão, no dia 5 de março, em Brasília (DF).

    Na ocasião, representantes da pasta farão um balanço das ações do último ano e também apresentarão as perspectivas para os setores de rádio e televisão em 2020.

    A expectativa é que, durante o fórum, sejam assinados cerca de 40 contratos, dando continuidade ao processo de migração de emissoras de AM para FM. Até o momento, 786 emissoras já concluíram a migração.

    A primeira edição do fórum foi realizada em fevereiro do ano passado, e abordou temas como as propostas regulatórias para o setor, a migração do rádio AM para FM e a digitalização da TV , entre outros.

     

     

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    Os brasileiros são os que mais acreditam em notícias falsas, segundo pesquisa do Instituto Ipsos em 27 países. Diante desse cenário, o Consulado Geral dos Estados Unidos da América e o Instituto Palavra Aberta realizam, nos dias 7 e 8 de fevereiro, o 1º TechCamp Brasil de Combate à Desinformação do Brasil. O evento acontece na Vila Mariana, em São Paulo.

    Durante dois dias, 48 participantes das áreas de educação, jornalismo, tecnologia, sociedade civil e empreendedorismo social das cinco regiões do país e do exterior vão propor soluções e respostas para a disseminação das fake news. A ideia é criar formas inovadoras de levar educação e informação para novos públicos em diversas localidades.

    O TechCamp é um programa do Departamento de Estado dos Estados Unidos que foi criado em 2010 e já treinou mais de dois mil participantes em mais de 110 países.

    Para mais informações, acesse: https://bit.ly/3b3ZieO

     

     

    7 e 8 de fevereiro edit

     

     

    A presidente da Associação Cearense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACERT), Carmen Lúcia Dummar Azulai, entregou ao presidente da Associação dos Municípios do Estado do Ceará da (APRECE), Francisco Nilson Alves Diniz, a demanda de radiodifusores do interior do estado, insatisfeitos com a cobrança de ISS (Imposto Sobre Serviços), realizada por algumas prefeituras municipais. O encontro ocorreu na segunda-feira (3), em Fortaleza (CE).

    Na ocasião, dirigentes da ACERT defenderam a inconstitucionalidade da medida, já que a Constituição restringe a competência tributária municipal em relação a impostos que incidem sobre prestação de serviços.

    Segundo o assessor jurídico da ACERT, Afro Lourenço, a Carta Magna define que não incidirá imposto sobre “as prestações de serviços de comunicação, nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens, de recepção livre e gratuita”.

    O presidente da APRECE encaminhará o assunto para análise do departamento jurídico da entidade, e pediu ainda uma relação dos municípios que realizam a cobrança.

    Quando disparou em campo e conquistou a liderança nos mais importantes campeonatos de futebol do ano passado, o Flamengo conquistou mais do que uma nova legião de torcedores. De quebra, resgatou um hábito que faz parte da história do brasileiro: o de ouvir as partidas do time do coração pelo rádio.

    A tradição de ouvir futebol no radinho de pilha nunca morreu, mas ficou restrita aos torcedores mais antigos. Agora, é a vez da nova geração de rubronegros descobrir o veículo: quando as partidas não são transmitidas pela TV, a torcida acompanha os jogos pelo rádio ou nos estádios.

    O carioca Rafael Krapp nasceu em plena era digital, mas entrou recentemente para o grupo dos novos convertidos. Aos 16 anos, substituiu o hábito de comentar os lances em aplicativos e redes sociais e não alimenta mais o canal de internet que usava para comentar as jogadas. Resgatou um aparelho antigo e descobriu a emoção de acompanhar os craques pelas ondas do rádio.

    Mas não é só de aparelho transmissor em punho que a nova geração acompanha a programação radiofônica. Adaptado às novas tecnologias, o meio é transmitido também via celulares, computador e televisão.

    Um estudo da Rádio Globo apontou que, em 2019, a audiência em suas mídias digitais triplicou durante os jogos do Flamengo, em comparação com o ano anterior. Prova dessa renovação é o torcedor catarinense Jiandrigo Oliveira, 19 anos, que acompanha as partidas do clube carioca em sua Smart TV.

    Eles estão descobrindo um prazer que faz parte do cotidiano de Antônio Ramos Brandão, 64 anos, há três décadas. Conhecido como Santa Cruz, o funcionário da loja mantida pelo clube no Rio de Janeiro (RJ) não abre mão de ter o rádio sempre por perto. Quando atravessa as arquibancadas com seu aparelho colado ao ouvido, Santa Cruz é reconhecido e saudado pelos mais jovens. “Gosto porque ele narra o gol antes da TV”, explica

    Com informações do jornal O Globo

     

     

    flamengo radio edit

    Campeão absoluto na preferência dos ouvintes, o gênero musical sertanejo foi apontado como favorito por 29% dos ouvintes de rádios brasileiras, em 2019. O dado está em levantamento da Kantar Ibope Media e Crowley, realizado em 13 regiões metropolitanas do país.

    Batizado de Music Heat, o estudo revelou que 83% da população tem o hábito de ouvir rádio. Dentre eles, 93% declararam ouvir música. Juntas, as canções foram executadas mais de 175 bilhões de vezes nas emissoras brasileiras, ao longo do ano.

    Para coletar as informações, o levantamento monitorou a quantidade de execuções, os horários e o número de ouvintes sempre que composições do gênero foram veiculadas.
    Segundo a diretora comercial de veículos da Kantar IBOPE Media Adriana Favaro, o estudo fornece um retrato do público para o mercado fonográfico, rádios e anunciantes. "Ele é necessário para que marcas e anunciantes entendam o que o brasileiro consome de música, possibilitando estratégias cada vez mais sintonizadas com o público", explica.

    Eduardo Bonadio, diretor corporativo da Crowley, reforça a importância do levantamento para a definição das estratégias comerciais dos veículos. "O Music Heat aponta para a consolidação de um gênero que soube se reinventar e vem ganhando cada vez mais público", finaliza.

    MobiAbert – você conhece?

    Conectada com as tendências tecnológicas do mercado da radiodifusão, a ABERT lançou o aplicativo MobiAbert, maior integrador de rádios do país, hoje com mais de 2,5 mil emissoras cadastradas. Funciona como uma rede social para ouvintes e rádios, gratuitamente.

    Para mais informações, acesse https://mobiabert.com.br/

    As novidades sobre a programação, convidados e painéis do Café da Manhã da Radiodifusão Brasileira, que acontece no dia 20 de abril, no Paris Hotel, em Las Vegas (EUA), estão reunidas no site www.abert.org.br/nabshow

    Os interessados em participar do encontro, que reunirá empresários, profissionais de rádio e TV, parlamentares e jornalistas brasileiros durante a NABSHOW 2020, podem se inscrever na aba “inscrição” e garantir uma das 120 vagas.

    Tradicionalmente, a delegação brasileira tem presença maciça na NABSHOW, considerada a maior feira mundial de produtos e serviços para radiodifusão, mídia e tecnologia. Os participantes do Café da Manhã da ABERT, realizado em parceria com as associações estaduais, poderão acompanhar as palestras de renomados especialistas internacionais que apresentarão as experiências de sucesso no setor de rádio e TV.

    Sobre a NABSHOW 2020

    Mais de 800 atividades, entre painéis e workshops sobre mídia, tecnologia e entretenimento e uma feira de produtos e serviços aguardam o público que participará da NABSHOW 2020, entre os dias 18 e 22 de abril, em Las Vegas. Cem mil pessoas de 165 países deverão passar pelo Centro de Convenções de Las Vegas, onde a feira é realizada.

     

     

    imagem NAB

    A ABERT participou, nesta segunda-feira (3), do Seminário “A Regulação da Publicidade Infantil: Mídia Tradicional x Plataforma Digital”, na sede do Ministério da Justiça e Segurança Pública, em Brasília. Cristiano Lobato Flores, diretor geral da ABERT, foi o moderador do painel “Aspectos econômicos e cognitivos da publicidade” que contou com a presença de Álvaro Dias, neurocientista e professor da Universidade Federal de São Paulo, e Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva.

    “A discussão promovida pelo Ministério da Justiça é muito rica porque pretende contribuir para a uniformidade na regulação que deve ir além dos veículos de comunicação tradicionais, abrangendo também as plataformas digitais. Desta forma, podemos ter, inclusive, um parâmetro mínimo de atuação que sirva para todos no mercado, sem desconsiderar, é claro, as especificidades de cada meio”, destacou Cristiano Lobato.

    De acordo com o diretor da ABERT, o debate não tem a pretensão de frear o avanço tecnológico. “Hoje, as novas plataformas não só ofertam conteúdo, mas monetizam por meio da publicidade, trazendo, inclusive novos hábitos de consumo. É nossa obrigação discutir o melhor, principalmente, para as crianças, mas também levar em consideração a economia movimentada pelo mercado dos veículos de mídia, bem como a produção e qualidade de programas voltados ao público infanto-juvenil”, reforçou.

    Após a exposição do neurocientista Álvaro Dias sobre os impactos da publicidade no público infantil, em especial, na internet, Renato Meirelles defendeu a regulação. “É preciso cuidar, proteger e priorizar as crianças em primeiro lugar. Não regular é não entender a diferença de ser uma criança, em situação vulnerável, e o poder persuasivo usado pelas empresas”, disse o presidente do Instituto Locomotiva.

     

    seminario geral 1024

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      Telefone: (61) 2104-4600

      Telefone: 08009402104

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