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    O primeiro curso de ensino a distância (EaD) deste ano contou com a participação de 1.240 radiodifusores e profissionais de rádio de todo o Brasil. O curso sobre gestão de vendas, com enfoque especial no aumento da lucratividade, aconteceu na quarta-feira (11).

    O consultor e escritor Marcelo Caetano destacou que o talento não é a única característica para uma boa venda. “O vendedor precisa estar muito bem informado e preparado para vender”.

    De acordo com Caetano, as emissoras devem trabalhar bem a fidelização. “Fidelizar não é baixar preço. Você precisa pesquisar e saber se seu cliente está satisfeito, além de conhecer o seu diferencial. Se baixarmos o preço no limite máximo, comprometemos a qualidade do nosso serviço”, ressaltou.

    O mediador e presidente da Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná (AERP), Michel Micheleto, reforçou que a disputa pelo preço compromete a emissora. “Não tem como contratar bons comunicadores e profissionais preparados se a emissora ‘sangrar’ pela disputa desenfreada pelo preço”.

    Para Suzana Oliveira, programadora e recepcionista da Rádio Inconfidência de Umuarama (PR), o tema foi muito bem abordado. “Migramos recentemente do AM para FM e nossa tabela de preço mudou um pouco. As dicas do palestrante convidado foram muito importantes”, parabenizou.

    Já Adriano Lima, gerente da equipe nas Rádios Líder e Planetário, em Espumoso (RS), enfatizou a importância da qualificação da equipe de vendas. “Vou reunir a equipe e vamos assistir novamente o EaD. O assunto é muito pertinente e todos devem estar alinhados”, completou.

    Gratuitos

    Gratuitos, os cursos EaD são oferecidos graças à parceria entre a ABERT e a AERP. Em ambiente virtual, os participantes podem enviar em tempo real suas perguntas, que serão respondidas por especialistas renomados. Para acompanhar as novidades e a programação, acesse www.abert.org.br.

     

     

    EAD AERP

     

    Em sessão especial na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), na terça-feira (10), o presidente da Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACAERT), Silvano Silva, falou sobre a atuação da radiodifusão local em prol do desenvolvimento do estado. Na mensagem à Alesc, Silva destacou a credibilidade do rádio e da TV e falou sobre as campanhas desenvolvidas pela ACAERT, em especial a de combate às notícias falsas relacionadas ao novo coronavírus.

    “É fundamental lembrar que uma fake news pode matar, e nós, como veículos de credibilidade, vamos sempre combater a desinformação, sempre que for necessário, porque essa é nossa grande virtude”.

     Crédito/fotos: Daniel Conzi e Assessoria de Imprensa ACAERT

     

    acaert

     Em virtude da pandemia de coronavírus, a Associação Mineira de Rádio e Televisão (AMIRT) cancelou o 17º Encontro Regional de Radiodifusão, que aconteceria no município de Teófilo Otoni, no sábado, 14 de março. Assim que a situação estiver nornalizada, a AMIRT divulgará nova agenda.

    A ABERT informa o cancelamento do Café da Manhã da Radiodifusão Brasileira, que aconteceria no dia 21 de abril, durante a NABSHOW 2020, em Las Vegas (EUA).

    O cancelamento ocorre após decisão da National Association of Broadcasters (NAB) de suspender a feira - inicialmente marcada para os dias 18 a 22 de abril - como precaução contra a propagação do coronavírus.

    A ABERT lamenta o imprevisto e, tão logo uma nova data seja confirmada, entrará em contato com seus parceiros e fornecedores.

    Em 2019, a imprensa brasileira sofreu quase 11 mil ataques diários pelas redes sociais, o que representa, em média, 7 agressões por minuto. Os dados estão no Relatório ABERT sobre Violações à Liberdade de Expressão, lançado pelo presidente da Associação, Paulo Tonet Camargo, na quarta-feira (11), em Brasília.
    “O ano de 2019 foi preocupante. No futuro, olharemos para ele como um ano atípico, de ódio, incompreensão, uma falta de avaliação serena dos fatos. Isso revela uma incompreensão com o papel que os jornais e os jornalistas exercem na imprensa brasileira”, afirmou Tonet.

    Na edição deste ano, pela primeira vez, o relatório trouxe um capítulo sobre os ataques virtuais sofridos pelo jornalismo profissional.

    De acordo com estudo encomendado pela ABERT à Bites, empresa de consultoria que faz o monitoramento do universo digital, em 2019, os 130 milhões de brasileiros com acesso à internet produziram 6,2 bilhões de posts no Twitter.
    Desse volume, 39,2 milhões trouxeram conteúdos com a combinação das palavras “mídia”, “imprensa”, “jornalista” e “jornalismo”.
    Desse total, 3,2 milhões de posts (10%) foram produzidos por perfis e sites mais conservadores com palavras de baixo calão ou expressões que tentam desacreditar o trabalho da imprensa. O número mostra que a mídia profissional sofreu 9 mil ataques diários, uma média de 6 ataques por minuto.

    714 mil tweets foram produzidos pela esquerda, o que representa 1,9 mil ataques diários, ou 1,3 agressão por minuto.
    A soma dos ataques com viés ideológico é de cerca de 4 milhões de postagens negativas, ou 10% de tudo o que foi produzido em 2019 sobre a área de comunicação profissional no Brasil.
    No Poder Legislativo, as legendas PSL e PT, da Câmara dos Deputados, lideraram as postagens sobre a mídia em 2019.
    Do total de 4.506 posts, 1.575 foram do PSL e 1.156 do PT.
    “Os indicadores revelam que a ação contra a mídia não está restrita a um universo particular de apoiadores da direita ou da esquerda política, mas àqueles que não aceitam o contraditório”, afirma a Bites.
    Número de violência não letal tem redução de 50%

    O Relatório da ABERT registrou ainda 56 casos de violência não-letal, que envolveram pelo menos 78 profissionais e veículos de comunicação.
    Em relação a 2018, houve uma redução de 50,87% no número de casos e de 52,72% no número de vítimas. A redução é positiva, porém não significa que houve uma melhora na percepção sobre a importância do trabalho da imprensa.
    As agressões físicas, que vão desde socos e pontapés a disparos de bala de borracha, continuam sendo a principal forma de violência não-letal: foram 24 casos relatados (42,85% do total) em 2019, envolvendo pelos menos 30 jornalistas. Os principais alvos foram os profissionais de rádio e TV do sexo masculino. A Região Sudeste registrou o maior número de ocorrências.

    Os autores das agressões foram, principalmente, os políticos ou ocupantes de cargos públicos. Em seguida, estão jogadores, torcedores e técnicos nas coberturas esportivas.
    As ofensas vêm em seguida, com 8 casos, envolvendo 10 vítimas, e respondem por 14,28% do total. O número nem sempre representa a realidade, já que muitos casos não são relatados ou são minimizados por parte das vítimas. Em 2019, os profissionais de jornal foram os principais alvos de políticos ou ocupantes de cargos públicos.

    Os casos de intimidação, ameaça, assédio sexual, ataques/vandalismo e roubos/furtos também tiveram queda, enquanto os de censura, detenção e injúria racial tiveram aumento nos registros.
    Pela primeira vez desde 2012, quando a ABERT passou a monitorar os casos de violações à liberdade de expressão, houve um registro, de forma presencial, de injúria racial, crime inafiançável que deve ser punido com todo rigor. Outras situações ocorreram por meio de ataques em redes sociais.

    Também as decisões judiciais estão registradas no Relatório ABERT sobre Violações à Liberdade de Expressão, mas não estão contabilizadas como violência não-letal. Em 2019, houve um aumento de 15,38% em relação ao ano anterior. Os pedidos de indenização representaram a maioria das decisões judiciais; em seguida, estão os pedidos de retirada do ar de informações e matérias jornalísticas.
    O Relatório da ABERT cita ainda os casos de dois jornalistas assassinados em Maricá (RJ), em menos de um mês, mas os registros não foram contabilizados, pois a Polícia de Niterói não confirma se os crimes estão relacionados à atividade profissional.

    O BRASIL NO MUNDO
    O Brasil continua apresentando um cenário preocupante para o exercício do jornalismo e nem mesmo a redução no número de mortes e violência não-letal fez com que o país fosse retirado das listas mundiais de nações perigosas para a profissão.
    De acordo com a ONG Repórteres sem Fronteiras (RSF), entre 180 países avaliados, o Brasil figura na posição 105 no ranking de liberdade de imprensa.
    Já o Comitê para Proteção dos Jornalistas (CPJ) coloca o Brasil na nona posição na lista dos países que possuem mais crimes contra jornalistas sem solução.

     

     Para acessar o documento na íntegra, clique AQUI

     

    coletiva lançamento relatorio

    O radialista e empresário americano Dave Foxx, uma das vozes mais conhecidas dos Estados Unidos, confirmou participação no Café da Manhã da Radiodifusão Brasileira, que acontece durante a NABSHOW 2020, em Las Vegas.

    Foxx apresentará aos mais de 120 empresários e profissionais de rádio e TV que estarão reunidos no dia 21 de abril, no Bally’s Hotel & Casino, uma visão das novidades e tendências do mercado de radiodifusão norte-americano.

    Por mais de 30 anos, Foxx foi a voz que anunciava as emissoras de rádio e, atualmente, se dedica à produção de identidade sonora e distribuição de conteúdo com o uso de inteligência artificial.

    Promovido pela ABERT, em parceria com as associações estaduais AERP, AESP, AGERT e AMIRT, o tradicional Café da Manhã Radiodifusão Brasileira contará com o patrocínio da Opictelecom e Gates Air e a presença de parlamentares, e de representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

    Sobre a NABSHOW 2020
    A delegação brasileira deverá confirmar a tradição de ser uma das que mais prestigiam a NABSHOW, considerada a maior feira para mídia, entretenimento e tecnologia do mundo e que acontece entre os dias 18 e 22 de abril, no Centro de Convenções de Las Vegas. Conheça a programação em nabshow.com/2020.
    Mais de 100 mil pessoas de 165 países são esperadas na edição deste ano.
    O Consulado Americano, em parceria com a Brazilusa Turismo, oferece pacotes para o radiodifusor interessado em participar da NABSHOW junto à Delegação Oficial Brasileira. Há pacotes de viagem com opções para hotéis e parte terrestre, e pacote completo, com aéreo.

     

     

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    Veterinário, bancário e administrador, o parlamentar já cumpriu três mandatos na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e está em sua primeira legislatura na Câmara Federal.

    Durante a conversa, ele detalhou os principais ponto da Medida Provisória 905/19, conhecida como "Contrato de Trabalho Verde e Amarelo"

    O áudio da entrevista está disponível aqui. 

    Leia abaixo os principais trechos:

     

    - O senhor é relator da MP 905/19 modifica a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), chamada “Contrato de trabalho Verde e Amarelo”. Gostaria que o senhor nos atualizasse sobre o andamento dessa matéria, citasse os efeitos dessa medida e como ela vai alavancar a geração de empregos no Brasil

    As medidas provisórias são encaminhadas pelo Governo Federal, analisadas no Congresso, e têm uma validade: a análise tem que ser feita em, no máximo, 20 dias. Se for aprovada, ela se transforma em lei. Mas ela tem uma vigência durante esse tempo. Ela está, portanto, válida, e tramitando no Congresso. Essa tramitação sempre depende de comissão mista, que é essa comissão que tenho a honra de ser o relator. A relatoria é um trabalho onde você reúne o que foi proposto pelo governo, e analisa as chamadas emendas, tudo que vem de contribuição de parlamentares, refletindo também o que pensa a sociedade a respeito daquele assunto. Então neste momento o que nós fizemos foi o trabalho bastante duro, porque essa MP é recordista na história do Parlamento Brasileiro em número de emendas. Estou sendo agraciado com a análise de 1.928 emendas.

     

    Quanto tempo levou para o senhor avaliar tudo isso?

    Olha, nós tivemos um prazo não superior a um mês. Essa MP foi proposta em novembro, mas ficou quase um mês para ser efetivamente acatada. Houve muita contestação no início porque havia muita incompreensão a respeito do tema. Então diziam que os temas tinham caráter de reforma trabalhista, eu vejo de maneira diferente. Mas como o Congresso é um espaço de debate e do contraditório, é natural que o presidente da Casa, Davi Alcolumbre, tenha ouvido as consultorias legislativas antes de acatar a medida. Então digo que ficou 30 dias no sereno, e depois entrou o recesso de fim de ano. A verdade é que se minha equipe e eu não tivéssemos nos debruçado sobre isso no recesso, inclusive roubando tempo da minha família. Ficamos o mês de janeiro e quando retornamos em fevereiro já tínhamos um conjunto analisado e pudemos começar o trabalho de comissão. Então começamos as chamas audiências públicas, que foram muito interessantes e plurais. Um dos méritos de construção desse relatório é que tivemos cinco audiências públicas, um número pouco comum para medidas provisórias. Nelas estiveram representados trabalhadores, empregadores, especialistas vindos de universidade, institutos de pesquisa, setor de rádio e televisão, gente que de alguma maneira se interessa pelo setor. Com certeza tivemos um universo grande de contribuições. Chegamos nesse ponto em que entreguei o relatório, que teve uma versão inicial e depois um voto complementar, para ajustar pequenos pontos. Acredito que depois desse esforço todo, de trabalho a várias mãos, temos um relatório que contempla o que veio na alma da medida provisória e também muita contribuição vinda dos parlamentares.

     

    O que se espera daqui pra frente?

     Estamos nesse momento de votar o relatório. Ele tem que ser aprovado nessa comissão mista, em seguida vai para análise em plenário da Câmara, e depois para o plenário do Senado. Isso tem que ocorrer até 20 de abril, senão ela perde a validade e esse esforço se perde. Então estamos em um momento crucial, onde peço o apoio da sociedade em geral, mas principalmente aqueles que podem conversar com seus parlamentares, para que olhem para essa medida provisória de maneira positiva. Estou enxergando essa MP como algo fundamental para a vida do país. Até o mais simples dos cidadãos vai entender que o PIB crescendo a 1,1% ao ano, estamos voltando o país ao ano de 2013. É uma regressão de sete anos. A cada ano, quantos jovens ingressam no mercado de trabalho, ou deveriam estar ingressando? E quantas pessoas já mais idosas perderam o emprego e a oportunidade de trabalhar, em função dessa recessão. Então por trás da sigla PIB existe um sofrimento e uma angústia muito grandes das famílias. Então falar em reforma da Previdência foi importante, mas ela produz efeitos a longo prazo. Assim como as reformas tributária e administrativa. Agora, o cidadão está aflito, precisando de uma resposta, e essa resposta tem que vir através de ação do Congresso que seja definitiva. Acredito que dar essa oportunidade de trabalho, por meio da criação do contrato de trabalho verde e amarelo, é fundamental. Não temos pauta mais urgente na Câmara que não seja essa.

     

    Depois dessa reavaliação, o senhor disse que chegou à alma do MP. O que é a MP 905 e de que forma ela vai impactar na geração de emprego?

     Essa medida tem o chamado Contrato Verde Amarelo. É um contrato temporário, dois anos, onde as empresas que contratarem essas pessoas terão redução dos impostos. Quando uma empresa contrata alguém por um salário mínimo, o custo da pessoa para a empresa é de um salário mais um. Ou seja, um salário custa dois para o empregador. Com a medida, há uma redução daquilo que o empregador vai recolher para o governo e para algumas entidades.

    Vou te dar um exemplo: o empregador vai deixar de recolher a contribuição previdenciária, de 20%. Vai reduzir o que ele paga ao sistema S, vai reduzir uma série de encargos ao ponto de o custo para ele, ao invés de ser de dois salários, vai ser de 1,5. Então tem aí uma redução de cerca de 50%. Como isso vai repercutir na vida? Primeiro que o empregador vai se sentir mais estimulado, com o custo menor, a legalizar aquele empregado que está na informalidade, não porque o empregador seja de má índole, muitas vezes é a falta de condição. Essa situação da informalidade tende a ser reduzida

    Outro ponto que às vezes as pessoas criticam. “está reduzindo para o empregador? E o empregado?”. Grande parte do empregador no Brasil é pequeno. De cada 10 emprego gerado no Brasil, o pequeno empresário é responsável por 6. Então 60% de todo esse programa vai para pessoas que são os grandes trabalhadores desse processo.

    Esse universo vai ser estimulado a contratar mais pessoas. Também, sobrado esse recurso, sendo mais barato, haverá mais dinheiro para esse investimento. O recurso vai para comprar mais uma máquina. Na panificação seria comprar mais um forno, na área rural, mais equipamento. Tudo isso reflete em mais atividade, que faz, de maneira silenciosa mais firme, o PIB aumentar. Para estar elegível para o programa, ele precisa ter entre 18 e 29 anos e não ter tido vínculo. Ele pode ter vindo de um programa de aprendiz, emprego intermitente, mas sem vínculo formal na carteira.

    Introduzi outra faixa etária que chamo de economia prateada. Com mais de 55 anos a pessoa perde a oportunidade de se reencaixar no mercado com muita frequência. A taxa de desemprego é menor do que entre os jovens, mas a reinserção dessa pessoa no mercado é muito mais difícil. De cada 100 pessoas com mais de 55 anos que perdem o emprego formal, menos de 10% se recolocam. O empregador que der emprego pra essas faixas vai ter a redução de encargos, representado pela redução do custo previdenciário e de outros elementos

    “Mas está reduzindo os direitos desses trabalhadores, vai ter um Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) menor”. Mas qual é a outra opção? Ficar sem emprego e sem direito nenhum. Então é melhor você criar um degrau onde você dá oportunidade de ingresso e formalização. Se estivéssemos tomando essa medida em janeiro de 2019, no final deste ano todas as pessoas que passassem pelo programa já estariam com seus direitos plenos a partir de janeiro de 2021. Enquanto estamos perdendo tempo com essa discussão, o mundo está andando, o Brasil está enfrentando ainda efeitos da recessão e tem pela frente a pandemia do coronavírus, que ninguém sabe como isso vai afetar nossa economia. Então é hora de agir e é isso que estamos fazendo essa medida provisória, que esperamos que se transforme em lei.

     

    Quantas pessoas serão beneficiadas por essa medida provisória?

    Existem várias projeções, mas a que eu considero mais razoável. Temos universo de pessoas que mesmo na recessão são contratadas, então estou tirando da conta essa série histórica, estou pegando aquilo que os setores produtivos indicam que se tiver redução eles não terão condições de ampliar. O programa vai até dezembro de 2022, então, nesses três anos, espera-se 1,4 milhão de pessoas contratadas na modalidade.

    Outra coisa que ainda não citei dentro da medida é o microcrédito. O microcrédito no Brasil já está regulamentado desde 2004, mas ele é muito pequeno diante da demanda. Países muito menores que o Brasil têm microcrédito muito mais ativo e significativo. O Brasil tem hoje, aproximadamente, dois milhões de pessoas dentro do microcrédito e R$ 5 bilhões aplicados. Nosso potencial é de R$ 40 bilhões e dez milhões de pessoas.

    Que nós não cheguemos a essa meta que o governo colocou, mas estaríamos muito felizes se dobrássemos ou triplicássemos essa meta, ou seja, quatro a seis milhões de pessoas e fossemos para estoque de crédito de R$ 15 bilhões. Se fizermos esse movimento, cerca de 1,5 milhão de pessoas estariam, de alguma forma, encontrando trabalho. Então, juntando com os 1,4 milhão do Contrato verde e Amarelo, e mais outras ações, cerca de três milhões de brasileiros terão novas oportunidades e ocupações até o final de 2022. É muito expressivo. Por isso digo que essa medida tem a capacidade de trazer essas pessoas para o mercado e estimular a economia. Essa massa salarial reflete no PIB. O Brasil não investe, o PIB não cresce, o investimento público está quase zero, e uma forma de investir recurso público é injetar direto na economia. Esse investimento nas pessoas talvez seja mais importante do que investir em pontes e estradas, porque você está investindo na qualificação do ser humano e na capacidade da emancipação pelo trabalho. Sai muito mais barato financiar um programa de emprego do que manter uma pessoa pendura na Assistência Social para o resto da vida.

     

     

    deputado baixa

    Os ataques e agressões aos profissionais e veículos de comunicação em 2019 serão conhecidos na próxima quarta-feira (11), durante lançamento do Relatório da ABERT sobre Violações à Liberdade de Expressão, na sede da Associação, em Brasília.
    Nesta edição, além dos casos presenciais de agressões, ofensas e intimidações, o relatório traz um estudo sobre os ataques virtuais a jornalistas, prática constante e bastante disseminada nas redes sociais ao longo do ano.


    Cartilha
    Governo publica cartilha de proteção aos jornalistas
    O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos publicou, na terça-feira (3), uma cartilha com normas para a proteção dos direitos humanos dos jornalistas e de outros profissionais de comunicação.
    Entre os pontos defendidos na cartilha estão os direitos à integridade pessoal e à liberdade de expressão no jornalismo, além da prevenção de crimes e a proteção de pessoas atacadas no exercício da profissão.

    Uma das principais orientações da cartilha considera “essencial” que autoridades reconheçam publicamente “o valor do jornalismo e da comunicação, mesmo em situações em que a informação divulgada possa ser crítica ou inconveniente aos interesses do governo”.

    Os novos integrantes do Conselho de Comunicação Social (CCS) do Congresso Nacional foram eleitos na terça-feira (3), em reunião conjunta. O órgão é composto por 13 titulares e 13 suplentes, com mandato de dois anos.

    As vagas no CCS se distribuem da seguinte forma: três membros representam empresas de rádio, televisão e imprensa escrita, um representa a categoria de engenheiros especializados em Comunicação Social, outros quatro defendem os interesses das categorias profissionais e os cinco restantes, da sociedade civil. Sugeridos por entidades representativas dos setores de Comunicação Social e da sociedade civil, os nomes são eleitos por parlamentares das duas casas.

    As reuniões ocorrem na primeira segunda-feira de cada mês, no Senado Federal.

    Previsto na Constituição (Art. 224), o conselho é um órgão auxiliar do Congresso Nacional, que realiza estudos, pareceres e outras solicitações encaminhadas pelos parlamentares sobre liberdade de expressão, monopólio e oligopólio dos meios de comunicação e sobre a programação das emissoras de rádio e TV.

    Com informações Agência Senado

      SAF Sul Qd 02 Ed Via Esplanada Sl 101 Bl D Brasília - DF CEP:70.070-600

      Email: abert@abert.org.br

      Telefone: (61) 2104-4600

      Telefone: 08009402104

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