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    “O enfrentamento às notícias falsas é tarefa de todos”. A afirmação do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Dias Toffoli, foi feita durante discurso de lançamento do Painel Multissetorial de Checagem de Informações e Combate a Notícias Falsas, nesta terça-feira (11), em Brasília.

    O projeto quer alertar leitores e internautas sobre os perigos do compartilhamento de informações duvidosas. Para Toffoli, as notícias falsas são ainda mais graves quando praticadas contra o Judiciário, que lida com temas de grande repercussão.

    "Distorcer o teor de suas decisões e de suas práticas pode afetar a vida de muitas pessoas, além de colocar em risco a credibilidade de uma instituição essencial à paz social, à justiça e à estabilidade democrática", discursou o ministro.

    A ABERT é parceira do projeto e foi representada pelo conselheiro Flávio Lara Resende. Ele destacou o impacto negativo das notícias falsas e a necessidade de buscar informações em veículos com jornalismo profissional e responsável.

    “As fake news podem causar perdas irreparáveis e injustiças. É fundamental que a ABERT apoie um projeto como esse. O cidadão precisa sempre buscar a verdade, em fontes confiáveis e com conteúdos checados, como são as publicações de rádio, televisão e jornal”, destacou Lara Resende.

    Associações de imprensa, de juízes e tribunais superiores vão trabalhar em conjunto, dentro de suas áreas de atuação e com as ferramentas que já dispõem, no combate às notícias falsas. O CNJ e os tribunais superiores auxiliarão na identificação e envio de material suspeito para checagem. O conteúdo checado será publicado no portal do CNJ.

     

    “Acredito que todos os eleitores devem cobrar os seus representantes para que votem a favor da reforma da Previdência, que é fundamental para o Brasil”. A afirmação é do deputado Nereu Crispim (PSL-RS), em entrevista à Rádio ABERT. O parlamentar visitou a Associação e foi recebido pelo diretor geral Cristiano Lobato Flores e pelo diretor de Relações Institucionais, Márcio Maciel.

    Leia os principais trechos da entrevista. A íntegra pode ser acessada aqui.

     

    Como o senhor avalia o momento atual da política e a renovação no Parlamento?


    Eu sempre falo que a política é o único instrumento democrático para fazer as mudanças que o país precisa. Eu mesmo sou um produto da democracia, porque nunca tinha participado de uma eleição. Eu não me via representado dentro da Câmara dos Deputados. Essa renovação que teve o Parlamento foi importante para o país. Acredito que todos que estão no Parlamento querem fazer um país melhor e fazer as mudanças para o Brasil.

     

    Como parlamentar do partido do presidente da República, como o senhor avalia o texto da reforma da Previdência e como atrair novos partidos para aprovar a proposta?


    Eu sempre toco em dois pontos que por si só deveríamos votar na Reforma da Previdência. Um dos pontos é o sistema de aposentadoria dos deputados, que se aposentam com altos salários. Com a nova Previdência, ele terá o mesmo regime que o trabalhador comum. Isso já representa uma grande economia. E o segundo ponto é a questão da taxação. Quem ganha mais, paga mais, e quem ganha menos, paga menos. Os parlamentares têm que valorizar o presidente Jair Bolsonaro, que teve coragem de colocar a reforma na pauta do país. Acredito que os eleitores devem procurar e cobrar os seus deputados para que votem na nova Previdência, que é fundamental para o Brasil.

     

    O senhor apresentou uma proposta para flexibilizar o horário do programa A Voz do Brasil até a meia noite. Por que motivo?


    No ano passado foi flexibilizado o horário até as 21h, podendo terminar a transmissão às 22h. Eu vi a necessidade de se ampliar mais, as rádios são serviços de utilidade pública à população. As rádios têm transmissão esportiva também. Acho que se flexibilizar mais duas horas, facilitará a vida das emissoras e, principalmente, do ouvinte. E, também hoje, a Câmara, o Senado e o Judiciário têm seus canais próprios.

    Debates sobre o rádio terão amplo destaque no 25º Congresso Paranaense de Radiodifusão, que acontece entre os dias 18 e 20 de setembro, em Curitiba (PR).

    Promovido pela Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná (AERP) e pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Paraná (SERT/PR), o evento contará com experientes profissionais do rádio que falarão sobre o futuro do meio de comunicação mais democrático do mundo.

    “Como vender o rádio e a TV na era das mídias digitais” e “A força do jornalismo esportivo no rádio” serão painéis que contarão com a presença do jornalista da rádio e TV Bandeirantes, Milton Neves; do colunista da rádio CBN, Macelo Tas; e do diretor da produtora de jingles ReelWorld, Henrique do Valle.

    O vice-presidente do Departamento de Tecnologia e administrador do Comitê de Rádio da NAB (National Association of Broadcasters), David Layer, estará no painel “Como alcançar audiência com as mudanças vividas pelo rádio na atualidade”.

    Para o presidente da AERP, Alexandre Barros, fortalecer a relação entre os radiodifusores, em um evento como este, é uma maneira de unir esforços na proposição de novas ideias em sintonia com o futuro. “O rádio nasceu como tecnologia, é tecnologia e seguirá sendo tecnologia. Esta edição do congresso é oportunidade única para discutirmos temas que possibilitarão ao rádio continuar crescendo no mercado, conquistando novos espaços e se integrando às novas mídias no mesmo plano de igualdade”, disse.

    Durante o evento haverá a Feira Nacional de Equipamentos, com a exposição de produtos para o rádio e a TV.

    O aumento da violência contra profissionais da comunicação foi tema de audiência pública, na terça-feira (4), nas comissões de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) e de Cultura, da Câmara dos Deputados.

    Os participantes foram unânimes ao classificar o atual momento brasileiro em relação à liberdade de imprensa e de expressão como “alarmante”. Todos defenderam a criação de ferramentas que possam diminuir essa violência.

    O diretor geral da ABERT, Cristiano Lobato Flores, apresentou dados do Relatório sobre Violações à Liberdade de Expressão dos casos registrados em 2018 no Brasil, quando três radialistas foram assassinados e 165 profissionais da comunicação sofreram algum tipo de violência não letal.

    Lobato Flores ressaltou que, em muitos casos, os ataques aos jornalistas são frutos do aumento de notícias falsas que, na maioria das vezes, são disseminadas pela internet. “Os dados de violência contra profissionais da comunicação são alarmantes e foram incrementados com o advento das fake news e do discurso de ódio nas redes sociais. É preciso criar, passando pelo Congresso Nacional, regras e legislações que possam responsabilizar civilmente pessoas ou empresas de tecnologia, que hoje atuam como as empresas de mídia, distribuindo conteúdo”, disse.

    O diretor de Proteção e Defesa dos Direitos Humanos do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Herbert Borges, afirmou que apesar das ferramentas disponibilizadas pelo órgão, como o Disque Denúncia e o Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos dos Comunicadores, poucas notificações foram recebidas no ano passado. “Tivemos centenas de caso de violência contra profissionais da comunicação, três mortes e apenas sete casos foram relatados”, lembrou Borges, ao afirmar ser necessário que os jornalistas conheçam essa ferramenta.

    O jornalista Leonardo Sakamoto, além de defender a responsabilização civil e criminal de quem prolifera fake news, fez um relato sobre as diversas ameaças físicas e virtuais que sofre desde 2015. Segundo Sakamoto, um dos casos é resultado de notícias falsas. “Um jornal mineiro publicou uma entrevista minha, que nunca concedi, dizendo que eu havia falado que os aposentados eram o problema do país. Até hoje, eu e minha família somos ameaçados de morte”, disse.

    A deputada Maria do Rosário (PT-RS), uma das autoras do pedido da audiência, lembrou que o Brasil está entre os piores países para o trabalho da imprensa e defendeu a união de forças para melhorar a situação. “Precisamos batalhar por uma cultura de paz, de não violência e de não ódio, porque isso está atingindo não só os jornalistas, mas toda sociedade civil”, disse.

    A diretora da ONG Artigo 19, Laura Tresca, também participou do debate. A audiência pública foi comandada pelo presidente da CDHM, deputado Hélder Salomão (PT-ES), e contou ainda com as presenças dos deputados Túlio Gadelha (PDT-PE), também autor do pedido da audiência, Benedita da Silva (PT-RJ) e Fernando Rodolfo (PL-PE).

    A disseminação de notícias falsas e a checagem de fatos considerados duvidosos estão na mira de órgãos do Poder Judiciário que resolveram se unir para alertar leitores e internautas sobre os perigos do compartilhamento de informações inverídicas e orientar sobre como checar a veracidade de uma notícia.

    O painel de combate às fake news, que conta ainda com a parceria de representantes da imprensa brasileira e da sociedade civil organizada, será lançado na terça-feira (11), no Supremo Tribunal Federal (STF).

    A ABERT apoia o projeto, que se une à campanha #FakeNewsNão, lançada em abril pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em parceria com tribunais superiores e entidades representativas da magistratura.

    A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estuda usar a faixa estendida de FM (eFM), resultante do remanejamento do espectro utilizado pelos canais 5 e 6 da TV analógica (76 a 88 MHz), para inclusão de emissoras AM que optaram pela migração para o FM. Com o fim do desligamento analógico de TV, a nova faixa está quase totalmente desocupada, permitindo a ocupação pelas emissoras.

    Estudo técnico sobre a revisão das regras de canalização e dos critérios de viabilidade utilizados na administração do plano básico das emissoras FM foi apresentado na terça-feira (4), em reunião do Comitê de Uso do Espectro e Órbita da Anatel (CEO).

    Para o diretor de Rádio da ABERT, André Cintra, um dos responsáveis pelos estudos de viabilidade da eFM, a medida ajudará a solucionar os problemas das emissoras que pretendem migrar e não têm condições. “Emissoras dos estados das regiões Sul e Sudeste, por exemplo, estão impossibilitadas de migrar, por falta de espaço na faixa e essa é uma solução”, afirma.

    De acordo com Cintra, a aquisição de transmissores FM é mais econômica do que se manter no AM. “As emissoras AM hoje já não têm como se sustentar. O custo de energia para o transmissor é muito elevado, o que não acontece nos aparelhos FM, e hoje há muita interferência, afugentando os anunciantes, que não querem que o sinal saia do ar”, diz Cintra.

    * Com informações Teletime

    A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) considera muito grave a ameaça de morte sofrida pela equipe de reportagem da TV Vitória, na noite da quinta-feira (30), no bairro Santos Dumont, em Vitória (ES).

    O repórter Waslley Leite e o cinegrafista Patrick Loureiro faziam uma entrada ao vivo no programa Cidade Alerta, para falar de uma ação policial no local, quando uma pessoa de dentro de um veículo começou a xingá-los e ameaçá-los de morte.

    A ABERT considera inadmissível que, em um país democrático, profissionais da comunicação sejam ameaçados por sua atuação. Esse tipo de violência coloca em risco um dos direitos fundamentais da sociedade: a liberdade de imprensa

    A ABERT pede às autoridades locais uma rigorosa apuração dos fatos.

    Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão

    A ABERT é uma organização fundada em 1962, que representa 3,6 mil emissoras privadas de rádio e televisão no país, e tem por missão a defesa da liberdade de expressão em todas as suas formas.

     

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