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    A violência contra jornalistas estará em debate na Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados. 


    Proposta pela deputada Maria do Rosário (PT-RS), a reunião “A liberdade de imprensa e comunicação: A cultura de violência contra jornalistas e comunicadores como ameaça aos direitos humanos e à democracia” será realizada em conjunto com a Comissão de Direitos Humanos e Minoria.

    A data será definida nos próximos dias. Em fevereiro deste ano, a ABERT divulgou o Relatório sobre Violações à Liberdade de Expressão 2018, que registrou um aumento da violência contra os profissionais de comunicação.

    De acordo com o levantamento da ABERT, foram três assassinatos e 114 registros de ataques, envolvendo pelo menos 165 profissionais, o que representa um aumento de 50% em relação a 2017.

    No dia 8 de abril, o Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional realizará o seminário “Violência contra Comunicadores e a Ameaça à Liberdade de Expressão”.

    O encontro contará com a participação de representantes das empresas de comunicação, jornalistas, advogados e sociedade civil.

    Em entrevista à Rádio ABERT, na quinta-feira (28), o senador Marcos do Val (PPS-ES) falou sobre o momento político brasileiro e a importância da aprovação do projeto anticrime do ministro da Justiça Sérgio Moro. Na visita à ABERT, o parlamentar foi recebido pelo presidente Paulo Tonet Camargo, conselheiros e diretores de entidades ligadas à comunicação.

    Leia os principais trecho da entrevista. O áudio completo pode ser baixado aqui.

    O senhor está em seu primeiro cargo público. Qual a sua visão sobre o atual momento da política brasileira?
    A sociedade pediu uma renovação. Eu estou muito otimista para conhecer boas pessoas que abriram mão de suas carreiras para ajudar o país. Estou muito motivado. Tenho certeza que após oito anos vamos entregar um Brasil melhor. Não será de imediato, é uma construção. Peço que os brasileiros possam valorizar os novos e bons políticos para que possamos incentivar novas pessoas a entrar nessa carreira de doação para sociedade.

    O senhor vem da área de segurança. Como o Senado pode ajudar a reduzir a insegurança pública?
    Temos que aprovar o projeto anticrime do ministro Sérgio Moro, que, claro, terá algumas melhorias ainda. Temos que iniciar o debate do projeto e aprovar. O ministro é uma pessoa que combateu muito bem o crime organizado. Temos que dar esse apoio ao ministro para que ele se sinta mais motivado em ficar no governo. Nós não podemos perder uma pessoa que quer e tem boas ideias para um país melhor. Destaco dentro do projeto do ministro a importância de aprovarmos a prisão em segunda instância. Isso fará com que a sociedade possa sentir-se mais segura.

    Qual a sua avaliação sobre a Reforma da Previdência que o governo enviou à Câmara? Serão necessárias alterações?
    Alguns ajustes certamente irão acontecer na Câmara e estamos esperando para saber se precisaremos aperfeiçoar e dar outras sugestões quando o texto chegar no Senado. O brasileiro tem que entender que agora é o momento de dar essa contribuição. Se estamos preocupados com os nossos filhos e netos é necessário fazermos um esforço coletivo para entregarmos um Brasil melhor. Percebemos que com a aprovação da Reforma da Previdência o Brasil terá mais investimento interno e externo, melhorando a vida de todos.

    Um das bandeiras da ABERT é a defesa da liberdade de imprensa e de expressão. Essas liberdades fundamentais estão em risco?
    Eu não sinto nenhuma sinalização contra essas liberdades. Sou totalmente a favor da liberdade de imprensa e de expressão. São essas liberdades que deram chances de novas pessoas entrarem na política para ajudar. Sou um incentivador da liberdade de imprensa. O acesso às informações nos ajuda a construir conceitos e tomar as melhores decisões.

     

    Foi divulgada no Diário Oficial da União, na quinta-feira (28), a terceira consulta pública da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para receber as contribuições para alteração do plano básico de FM em cidades brasileiras.

    A consulta pública adapta as outorgas de rádio AM das emissoras que solicitaram a migração para o FM. Cinco canais, todos no estado de São Paulo, foram contemplados. Garça (2), Ourinhos (2) e Palmital (1) são as cidades beneficiadas.

    As sugestões devem ser devidamente identificadas e encaminhadas por meio de formulário eletrônico do Sistema Interativo de Acompanhamento de Consulta Pública, disponível no site da Anatel - www.anatel.gov.br - até a meia-noite do dia 14 de abril.

    Até o momento, dos cerca de 1.620 pedidos de migração do AM para o FM, a Anatel já liberou mais de 1,2 mil canais sem a necessidade da faixa estendida.

    Cerca de 710 emissoras já funcionam na nova faixa.

    Cerca de 200 radiodifusores, representantes do governo e especialistas em comunicação participaram, em São Paulo (SP), do 2º Congresso de Rádio Católica no Brasil, que teve como tema “O rádio em tempos de crise financeira: como sobreviver? Criatividade, eficiência e baixo custo”.

    O representante da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Devair Araújo da Fonseca, disse, durante a abertura do congresso, que o momento é propício para novas oportunidades e união entre os profissionais da comunicação. “Os comunicadores são construtores de pontes, em tempos de esperanças e dificuldades. A comunicação tem a missão de construir pontes para a paz”, disse.

    O vice-presidente da Rede Católica de Rádio (RCR), Alessandro Gomes, ressaltou que crises são naturais na história do rádio e enfatizou a necessidade de produção de conteúdos que ajudarão no aumento de audiência e estimulará a comercialização de espaços publicitários.“O rádio é nascido na crise e sobrevivente de outras crises. O rádio é um veículo dócil e bom para educar e por isso deve continuar a falar para o povo para que possa continuar a crescer”, disse.

    O diretor geral da ABERT Cristiano Lobato Flores participou do painel “Desregulamentação do setor”e ressaltou que a regulação da radiodifusão prejudica a livre iniciativa e gera custos desnecessários ao radiodifusor, engessando as suas operações. “A desregulamentação permitirá, de um lado, que o radiodifusor foque seus esforços e objetivos na qualificação de sua programação e , de outro, permitirá que o regulador desenvolva e implemente políticas públicas vitais para o nosso setor. A desregulamentação está no topo de nossa agenda e apoiamos o MCTIC nas iniciativas que possam eliminar a burocracia e fortalecer o nosso setor”, disse.

    O congresso também contou com a presença do secretário de Radiodifusão do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Elifas Gurgel, que participou do painel “A radiodifusão e seus desafios”.

    O secretário apresentou um panorama da migração do rádio AM para o FM, destacou o sucesso da digitalização da TV e, mais uma vez, reforçou que o consumidor deve optar por aparelhos de celular que tenham chip FM desbloqueado.

    Sobre as prioridades, o secretário afirmou que trabalhará para “atualizar a legislação com o objetivo de desburocratizar o setor, facilitando a vida dos radiodifusores e tornando o setor ainda mais forte”, disse.

    Após algumas montadoras de automóveis lançarem os novos modelos com o rádio contendo a faixa entre 76 MHz e 88 MHz, chegou a vez de uma empresa de eletrônicos dos Estados Unidos trazer para o Brasil uma caixa de som com a faixa estendida. O aparelho é equipado com uma pequena tela LCD, permitindo ao usuário sintonizar as emissoras de rádio preferidas.

    Para o diretor de Rádio da ABERT, André Cintra, apesar de ainda não estar em funcionamento, a faixa estendida será a tendência em todos os aparelhos. “A nova faixa estará funcionando em um futuro bem próximo. As fabricantes já estão seguindo determinação dos ministérios da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e lançando seus novos produtos com a faixa estendida”, afirma Cintra.

    A faixa entre 76 MHz e 88 MHz vai abrigar as emissoras de rádio que vão migrar para o FM, mas que não conseguiram espaço na faixa atual. Das 1.622 emissoras de rádio que solicitaram a migração, cerca de 1,2 mil estarão na faixa atual. As 400 emissoras restantes irão para a nova faixa.

    Desde o dia 1º de janeiro deste ano, após intenso trabalho da ABERT e das associações estaduais de radiodifusão, os aparelhos de rádio produzidos na Zona Franca de Manaus têm FM estendida.

    * Com informações do TechTudo

    As melhores matérias de rádio, TV, impresso e online sobre “A importância do cooperativismo cafeeiro na economia regional” receberam o Prêmio Café Brasil de Jornalismo, na terça-feira (19), em Brasília (DF).

    O diretor geral da ABERT, Cristiano Lobato Flores, participou da solenidade e, em discurso, destacou a importância de iniciativas que incentivam o jornalismo profissional e combatem as notícias falsas.

    “Nunca o jornalismo profissional foi tão importante para a democracia, sobretudo em tempos de redes sociais e fake news. A crença no jornalismo profissional é necessária. O antídoto contra notícias falsas é mais jornalismo. É mais que uma honra, é um dever da ABERT participar de um evento como este”, disse Flores.

    Promovida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha (Minasul), a segunda edição do prêmio (acesse aqui) teve o apoio da ABERT.

    O diretor geral do Grupo RBA (Rede Brasil Amazônia de Comunicação), afiliado à Rede Bandeirantes do Pará, Camilo Centeno, assumiu a presidência da Associação Paraense de Rádio e Televisão (APERT), na quinta-feira (14), para o biênio 2019-2021.

    Centeno é engenheiro, trabalhou na Eletronorte e está há 27 anos à frente do Grupo RBA, que possui 19 estações de TV, nove rádios e um jornal impresso. Foi um dos fundadores da APERT e do Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Pará. Ele assume a presidência no lugar de Fernando Nascimento, superintendente da TV Liberal, afiliada paraense da TV Globo.

    Mais de 2 mil radiodifusores e profissionais de rádio de todo o Brasil participaram do curso de ensino a distância (EaD) “Locução: o novo ouvinte exige um novo locutor?”, na quarta-feira (20). Promovido pela ABERT em parceria com a Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná (AERP), o seminário debateu as demandas da audiência e os desafios enfrentados pelo locutor, como a interação com o público de forma ágil e eficiente, os novos formatos para ouvir rádio, presente nas plataformas digitais, e a atuação do ouvinte como parte da programação.

    Os palestrantes Cida Stier, consultora em comunicação e fonoaudióloga, e Gil Alvares, locutor e apresentador da 98 FM Curitiba, destacaram que a espontaneidade e o contato com o ouvinte são fundamentais para um bom locutor. “Você tem que ter naturalidade, além de uma comunicação clara para ser entendido. Há muito tempo não é necessário ter um vozeirão. Você precisa trabalhar sua voz para atingir seu público”, destacou Gil.

    Já Cida Steir ressaltou a importância de o locutor intensificar o diálogo com o ouvinte.

    “Apenas uma locução bonita não faz sentido. Gostar de pessoas é o que gera interesse de levar informação e se relacionar com todos. A locução pressupõe uma boa voz, mas é importante ter uma voz que atinja as pessoas”, afirmou a palestrante.

    O mediador Michel Micheleto, vice-presidente da AERP e diretor da Rádio Banda B, também destacou a importância da interação entre locutor e ouvinte. “É importante falar com o coração, ser espontâneo. Se o locutor não for verdadeiro o ouvinte percebe”, disse Micheleto.

    Faltando apenas duas semanas para o NABSHOW 2019, que acontece em Las Vegas (EUA), os radiodifusores brasileiros já se movimentam para participar do maior evento de mídia, entretenimento e tecnologia do mundo. Cerca de cem profissionais e empresários de rádio e TV, representantes do MCTIC e da Anatel, parlamentares e jornalistas já confirmaram presença no café da manhã oferecido pela ABERT, em parceria com a Associação de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (AESP), no Hotel Bellagio, no dia 9 de abril.

    O NABSHOW 2019 acontece entre os dias 6 e 11 de abril, no Centro de Convenções de Las Vegas, e espera um público estimado em mais de 100 mil radiodifusores de todo o mundo.

    O encontro de brasileiros no café da manhã da ABERT será uma oportunidade de conhecer exemplos internacionais de sucesso em rádio e TV e de debater assuntos de interesse da radiodifusão brasileira. Entre os convidados para as palestras está David Layer, vice-presidente do Departamento de Tecnologia e administrador do Comitê de Rádio da NAB (National Association of Broadcasters). Para participar do café da manhã, o radiodifusor deverá entrar em contato com a AESP pelo email Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou pelo telefone: (11) 2164.0900.

    NABSHOW 2019

    A evolução das tecnologias e as novas formas de comunicação estão no foco do NABSHOW 2019. A tecnologia de conexão móvel 5G deverá ser um dos temas centrais. Mais rápida e estável, a tecnologia 5G deve alterar a forma de consumo de mídia a partir da inteligência artificial, capaz de atender às conexões dos dispositivos fixos e móveis.

    O NABSHOW terá mais de 100 atividades, entre palestras, workshops, e uma feira de exposição de equipamentos com mais de 1,8 mil expositores internacionais. O Brasil terá um pavilhão onde 13 empresas nacionais apresentarão seus produtos e serviços.

    O rádio e a televisão são os meios de comunicação com maior grau de confiança dos brasileiros e, no combate às notícias falsas, esses veículos saem na frente. De acordo com a pesquisa “XP com a População”, realizada em março pela XP Investimentos, uma das maiores corretoras de valores independentes do país, 64% dos entrevistados acreditam na maioria das notícias veiculadas no rádio e 61% confiam nas informações veiculadas pela TV.

    As redes sociais Facebook, WhatsApp, Twitter e Instagram são as fontes menos confiáveis de informação: apenas entre 11% e 17% da população declararam acreditar que a maior parte das informações transmitidas nessas redes são verdadeiras.

    Combate às notícias falsas

    A disseminação de notícias falsas é uma preocupação dos veículos de comunicação brasileiros e o serviço de checagem vem sendo adotado por vários deles. Para a ABERT, o jornalismo profissional, exercido com independência e pluralidade, cumpre um papel essencial para enfrentar a disseminação de notícias falsas divulgadas pela internet, pelo compromisso com a responsabilidade.

    Em campanha lançada pela ABERT, ANJ, ANER e UNESCO, um vídeo alerta para a importância de combater a veiculação das chamadas fake news (acesse aqui).

      SAF Sul Qd 02 Ed Via Esplanada Sl 101 Bl D Brasília - DF CEP:70.070-600

      Email: abert@abert.org.br

      Telefone: (61) 2104-4600

      Telefone: 08009402104

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