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    Durante o seu discurso de abertura no NAB Show 2014, o presidente da Associação Nacional de Radiodifusores  dos Estados Unidos (NAB, na sigla em inglês), Gordon Smith, pediu que o FCC (órgão que regula o setor de comunicações no país) dispense à radiodifusão o mesmo tratamento que tem dado à indústria da banda larga no país.

    Segundo ele, milhões de dólares foram aplicados em um plano nacional de banda larga, com cronograma para investimento e inovação às empresas de cabo e sem fio, enquanto a radiodifusão é regulada como se o “mundo estivesse preso na década de 1970”.

    “Por que a FCC não tem um plano nacional de broadcast? Por que não há foco em promover a inovação e os investimentos em transmissão para garantir que a radiodifusão continue a ser um líder mundial ao lado de nossas indústrias de banda larga?”, questionou Smith.

    Ele afirmou que, nos últimos cinco anos, o órgão regulador tem dispensado uma atenção “singular” à banda larga, mas trata os radiodifusores como se fossem “os dinossauros e faz o que pode para incentivar emissoras de TV a sair do negócio”.  

    “Por outro lado, diz que somos tão importantes e poderosos que duas emissoras de TV não podem compartilhar publicidade no mesmo mercado, enquanto várias operadoras de cabo, satélite e telecomunicações podem”, criticou.

    Para Smith, um plano nacional para a radiodifusão deve incluir uma significativa revisão de todos os regulamentos de “décadas atrás”,  e remover barreiras competitivas para incluir chips de FM em telefones celulares, por exemplo.  

    “Sem broadcast, quem irá cobrir os mandatos de interesse público da diversidade e do localismo, para não falar da programação infantil , eventos políticos e observando as normas de decência das comunidades locais.  As companhias de cabo ? Empresas sem fio? Não é um acaso. Realizada com essas normas, a Internet entraria em colapso”, disse Smith, destacando que a radiodifusão exerce um papel que outras mídias não são capazes de cumprir.   

    O presidente da NAB finalizou seu discurso afirmando que, para se adaptar e responder às exigências dos consumidores, a radiodifusão televisiva deve considerar “seriamente” os desafios e as oportunidades de mudança para um novo padrão. “Isso permitiria às estações a flexibilidade ea  eficiência de que eles necessitam para inovar, para melhor servir os seus telespectadores , para competir em um mundo móvel e para encontrar novas fontes de receita”, disse .

    Assessoria de Comunicação da Abert

    Com o objetivo de debater a liberdade de imprensa e de expressão, a violência contra jornalistas, a obrigação de proteger e investigar os crimes cometidos contra profissionais da comunicação, o acesso à informação, a internet e o Poder Judiciário, será realizado nesta segunda, 7,  e terça-feira, 8,  o evento A Liberdade de Expressão e o Poder Judiciário.

     

     

    NOTA PÚBLICA

    A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ANUNCIANTES – ABA, aASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE – ABAP; a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão – ABERT; a ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE JORNAIS – ANJ; a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RADIODIFUSORES – ABRA; a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RÁDIO E TELEVISÃO – ABRATEL; a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TV POR ASSINATURA – ABTA, a ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE EDITORES DE REVISTAS – ANER; e, a CENTRAL DE OUTDOOR, entidades que congregam a categoria econômica da Comunicação Social, diante do teor da Resolução aprovada pelo Conanda, de nº. 163, de 13 de março de 2014 (DOU – Seção 1, nº 65, p. 4, de 04.04.2014), vêm a público manifestar-se:

    I – O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), órgão ligado à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, publicou, na última sexta-feira, a Resolução nº 163/2014, que, na sua essência, recomenda a proibição da publicidade infantil no Brasil.

    II – Diante de tal fato, as Entidades subscritoras, ao reafirmarem o seu compromisso com o Estado Democrático de Direito, informam que reconhecem o Poder Legislativo, exercido pelo Congresso Nacional, como o único foro com legitimidade constitucional para legislar sobre publicidade comercial.

    III – Por fim, confiam as subscritoras que a autorregulamentação exercida pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária – CONAR, é o melhor – e mais eficiente – caminho para o controle de práticas abusivas em matéria de publicidade comercial.

    logos entidades

     

    Projeto de lei do senador Delcídio do Amaral (PT-MS)  prevê novas regras para a indicação de diretores para as agências reguladoras. De acordo com a proposta, por exemplo, o candidato ao cargo deve possuir, no mínimo, dez anos de experiência profissional no setor de regulação para o qual foi indicado. A experiência pode ser no setor público ou privado.

      SAF Sul Qd 02 Ed Via Esplanada Sl 101 Bl D Brasília - DF CEP:70.070-600

      Email: abert@abert.org.br

      Telefone: (61) 2104-4600

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