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    Em 6 de maio de 1937, estreava a “Sociedade Bandeirante de Radiodifusão”.

    O maestro José Nicolini convenceu José Pires de Oliveira Dias, dono da Drogasil, a investir em rádio. A “Bandeirante”, no singular, nasceu erudita, com talentos como Enéas Machado de Assis, Miguel Izzo, Marcelo Tupinambá, Tito Fleury, Joaquim Carlos Nobre, Plínio Freire de Sá Campello e Mário de Araújo. Um ano depois, quase faliu. 

    Foi salva por Octávio Gabus Mendes na direção artística. A Bandeirante virou popular, com radioteatros, esporte, auditório e jornalismo, com cobertura, inclusive, da II Guerra Mundial. Depois Nicolini assumiu o artístico e a “PRH-9” ficou conhecida como “a mais popular emissora paulista”. 

    Porém, a conta não fechava. Os sócios venderam a agora “Bandeirantes” aos Machado de Carvalho, donos das Emissoras Unidas, que tinham a Record como principal estação. Em 1947, o grupo vendeu a futura “RB” ao governador paulista Adhemar de Barros. Com divergências entre diretores, o político convocou o genro para colocar ordem na rádio. Era João Saad, que demonstrou talento e logo assumiu a emissora. Começava aí o sucesso do Grupo Bandeirantes de Comunicação.

    Apesar da ascensão do streaming e da concorrência com outras mídias, o rádio continua mostrando sua força globalmente, ampliando a audiência e popularidade. É o que mostra levantamento do Grupo Marktest, que apontou o crescimento no consumo desse veículo de comunicação em países como Austrália, Alemanha, Reino Unido, EUA, França, Portugal e também no Brasil.

    Em Portugal, por exemplo, o consumo de rádio aumentou expressivamente, passando de uma audiência acumulada de 55,8% para 59,3%. A medição revelou, ainda, que além do tempo médio dedicado ao rádio ter aumentado, o período da manhã, entre 6h e 10h, é o que concentra o maior nível de consumo, com 30,7% de audiência acumulada.

    A faixa etária é outro ponto que vale destacar: ouvintes entre 35 e 44 anos são os que possuem maior afinidade com o meio de comunicação, registrando níveis de audiência 29% acima da média.

    O mesmo cenário se repete na Austrália, onde o rádio registrou uma marca histórica de audiência, gerando um aumento de 3,2% na receita publicitária no trimestre de março de 2022, totalizando US$ 158,3 milhões. 

    A pesquisa de audiência foi realizada pela GfK, que levou em consideração os principais mercados australianos, concentrados nas cidades de Sydney, Melbourne, Brisbane, Perth e Adelaide. Nessas localidades, o rádio consagrou a marca histórica de 11,6 milhões de ouvintes por semana, número relacionado ao período de fevereiro a abril deste ano. Isso resulta em 2,5% a mais na comparação com o mesmo período de 2021. 

    Considerado um dos eventos de radiodifusão mais importantes do sul brasileiro, o 18º Congresso Catarinense de Rádio e Televisão continua com as inscrições abertas.

    Empresários e profissionais do rádio e da TV de todo o país estarão reunidos nos dias 22 a 24 de maio no Centro de Convenções de Florianópolis (Centrosul) para conhecer e acompanhar os destaques e tendências do mercado de radiodifusão.

    O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, confirmou presença na cerimônia de abertura, no dia 22, que contará ainda com representantes do Ministério das Comunicações, Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Secretaria Especial de Comunicação Social (SECOM), além de autoridades locais e presidentes de associações estaduais.

    Outro destaque da abertura é a entrega da Comenda ACAERT para personalidades da radiodifusão catarinense, escolhidas por uma comissão da entidade, pela dedicação e serviços prestados ao setor.

    Entre os palestrantes confirmados estão publicitários e gestores artísticos de emissoras locais. Também confirmaram presença o apresentador do SBT, Carlos Roberto Massa, o Ratinho, o jornalista do Grupo Globo, Paulo Vinícius Coelho, o PVC, e o jornalista da Record, Celso Zucatelli.

    Os participantes do Congresso terão ainda a oportunidade de conhecer as novidades de produtos voltados para a radiodifusão. Sistemas de gestão, aplicativos, soluções digitais e equipamentos são algumas das ferramentas que estarão em evidência na Feira de Produtos e Serviços.

    Os vencedores do Prêmio ACAERT Microfone de Ouro serão conhecidos em cerimônia marcada para o dia 23.

    Para conferir a programação completa do Congresso da ACAERT, clique aqui.

     

     

     

    Em parceria com o Sebrae/CE, a Associação Cearense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACERT) abriu inscrições para o “Programa Superação”, voltado para a capacitação de gestores de micro e pequenas empresas associadas.

    A iniciativa pretende levar conhecimento e orientações para implantação de ferramentas de gestão, controle e planejamento de negócios, além de inovação de produtos e processos e ações de comercialização.

    Nesta primeira fase, o Sebrae fará um diagnóstico para a aplicação dos conhecimentos e técnicas de gestão para o melhor desempenho na condução da emissora de rádio.

    Em seguida, um plano de ação será elaborado e encaminhado para validação da ACERT.

    As inscrições para o “Programa Superação” estão abertas e devem ser realizadas até 15 de junho. Para se inscrever, clique aqui.

     

     

     

    Os pintores e artistas plásticos Fernando Pacheco, Elias Layon e Carlos Bracher já estão trabalhando nos aparelhos de rádio modelo Capelinha que farão parte da exposição “Rádio em Movimento”, uma das ações promovidas pela ABERT em homenagem aos 100 anos das primeiras transmissões oficiais no Brasil.

    Os três artistas, autores de importantes obras catalogadas pelos principais circuitos de arte do mundo com exposições em vários países, foram selecionados pela Associação Mineira de Rádio e TV (AMIRT) para personalizar os aparelhos. Os artistas receberam as peças em seus ateliês, em Mariana, Ouro Preto e Belo Horizonte.

    “Eu me sinto muito honrado em poder contribuir com o meu trabalho para uma celebração tão importante como é o centenário do rádio. Espero poder traduzir nessa pintura o sentimento que tenho por esse equipamento responsável por levar informação e também cultura a muitas pessoas”, disse Layon.

    Para o presidente da AMIRT, Luciano Pimenta, a iniciativa celebra um importante marco não apenas para a cadeia de radiodifusão brasileira, mas para a comunicação no país de uma forma mais ampla: “Sem nenhuma dúvida nós temos muito o que comemorar nesses 100 anos. A forma de se comunicar não seria a mesma se o rádio não existisse. Sua mobilidade permite que estejamos sempre bem informados, seja em casa, no carro ou até durante uma caminhada. É o veículo que mais se renova e isso o deixa sempre jovem e pulsante”, afirma Pimenta.

    Além de comemorar o centenário do rádio, a Mostra Rádio em Movimento une outro importante momento da cultura brasileira: a Semana de Arte Moderna, de 1922.

    O presidente da ABERT, Flávio Lara Resende, ressalta a união dos dois momentos: “As duas datas mudaram para sempre a história e a cultura do nosso país. É o rádio através do tempo e a arte através do rádio”, lembra Lara Resende.

    As associações estaduais de radiodifusão já estão recebendo os três exemplares do rádio Capelinha que serão pintados por artistas locais. As peças escolhidas estarão em exposição durante o 29º Congresso Brasileiro de Radiodifusão, que acontece em novembro, em Brasília.

    As 27 peças artísticas farão parte de uma grande ação de combate à fome.

     

     

     

     

    Até o dia 20 de julho, as emissoras de rádio e TV deverão apresentar à Justiça Eleitoral a indicação de representante legal, endereços de correspondência e correio eletrônico e de número de celular que disponha de aplicativo de mensagens instantâneas pelos quais receberão ofícios, intimações ou citações. As emissoras poderão, ainda, indicar um procurador para receber as citações, desde que apresentem procuração específica.

    A obrigação está prevista nas resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e visa viabilizar e facilitar a comunicação das emissoras com a Justiça Eleitoral durante as Eleições 2022. Na hipótese de a emissora não atender à obrigação, as notificações, citações e intimações serão consideradas válidas no momento da entrega na portaria da sede da emissora.

    Para facilitar o envio dos dados, o TSE criou um formulário eletrônico que pode ser acessado AQUI.

    Eventuais dúvidas e informações complementares poderão ser obtidas pelo e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou pelo telefone (61) 30307925.

    O presidente da ABERT, Flávio Lara Resende, esclarece que “o formulário eletrônico do TSE substitui o antigo formulário físico e facilita o envio das informações, evitando falhas nas intimações e eventuais perdas de prazos".

    Nos próximos meses, a ABERT divulgará a Cartilha das Eleições 2022 para auxiliar os associados sobre as obrigações que as emissoras de rádio e TV devem cumprir.

    A cartilha da ABERT sobre a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), Lei nº 13.709/2018, foi atualizada para incorporar as regras da resolução da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) nº 2/22, que aprova o regulamento de aplicação da LGPD para as micro e pequenas empresas que não fazem tratamento de alto risco.

    A atualização aborda a dispensa ou a flexibilização das obrigações voltadas para as empresas de pequeno porte, dentre as quais destacam-se as seguintes: 

    - Obrigação de elaboração e manutenção de registro das operações de tratamento de dados pessoais (cf. art. 37 da LGPD) de forma simplificada, de acordo com modelo que será fornecido pela ANPD.

    - Dispensa da indicação de um encarregado de proteção de dados, persistindo, no entanto, a obrigação de disponibilizar um canal de comunicação com o titular de dados para atender ao disposto no art. 41, inciso I, da LGPD.

    - Estabelecimento de uma política simplificada de segurança da informação, que contemple requisitos essenciais e necessários para o tratamento de dados pessoais.

    - Estabelecimento de prazos diferenciados.

    A dispensa ou flexibilização das obrigações dispostas no regulamento não isenta as empresas de cumprirem os demais dispositivos da LGPD, referentes, por exemplo, às bases legais de tratamento e princípios relativos à proteção de dados pessoais e direitos dos titulares.

    O presidente da ABERT, Flávio Lara Resende, destaca que “ainda que não tenha o propósito de desautorizar a aplicação da LGPD para as pequenas e médias empresas, a flexibilização e simplificação das regras para os agentes de pequeno porte revelam a sensibilidade do legislador de não fechar os olhos à realidade do setor empresarial brasileiro, que é composto na grande maioria por pequenas empresas, inclusive o nosso setor de radiodifusão”.

    Lara Resende lembra ainda que “embora a LGPD seja válida para toda e qualquer empresa, para o setor de radiodifusão, a lei não se aplica no tratamento de dados para fins jornalísticos ou artísticos”. 

    ABERT promoverá revisões periódicas na cartilha e realizará eventos virtuais para dar todo o suporte possível aos associados. A cartilha e outros documentos sobre a LGPD estão disponíveis AQUI.

     

     

     

    O Meta Journalism Project e a ABERT divulgaram, nesta quinta-feira (5), a lista das 25 emissoras de rádio e TV selecionadas para a segunda fase do programa “Acelerando a Transformação Digital”. A iniciativa é parte dos investimentos da Meta – dona do Facebook e Instagram – no valor de mais de US$ 2,6 milhões para apoiar o jornalismo em todo o mundo.

    A nova etapa inclui fundos de inovação de até US$ 15 mil e sessões que, a partir da próxima quinta-feira (12), oferecerão mentoria para o desenvolvimento dos projetos inscritos, incluindo a otimização dos produtos jornalísticos e de melhorias nos processos das redações.

    As emissoras selecionadas são:

    1. Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná, Curitiba - PR
    2. BandNews FM, São Paulo - SP
    3. CBN Vale do Iguaçu União da Vitória - PR
    4. Grupo Arauto de Comunicação (Portal MPA) Palmeira dos Índios - AL
    5. Grupo Arauto de Comunicação (Rádio Arauto), Vera Cruz - RS
    6. O Estafeta, Veranópolis - RS
    7. Portal Leouve Bento Gonçalves RS
    8. Radcom Cidade FM 87,9, Santana do Ipanema - AL
    9. Rádio 100e7 FM, Tapejara - RS
    10. Rádio Bandeirantes, Goiânia - GO
    11. Rádio Clube de Canoinhas, Canoinhas - SC
    12. Rádio Clube de Guaxupé, Guaxupé - MG
    13. Rádio Clube de Itaúna, Itaúna - MG
    14. Rádio e TV Correio, Campina Grande - PB
    15. Rádio Folha de Pernambuco, Recife - PE
    16. Rádio Montanhesa, Viçosa - MG
    17. Rádio Nova Guaranésia 104FM, Guaranésia - MG
    18. Rádio Onda Poços, Poços de Caldas - MG
    19. Rádio Onda Sul, Carmo do Rio Claro - MG
    20. Rádio Panamericana, São Paulo - SP
    21. Rádio Planalto, Major Vieira - SC
    22. Rádio Terra FM, Venâncio Aires - RS
    23. Sistema MPA de Comunicação, Divinópolis - MG
    24. TV Band, São Paulo - SP
    25. TV e Rádio Jornal LTDA, Recife - PE

    O Meta Journalism Project atua ao lado do International Center For Journalists (ICFJ) e diversas organizações de imprensa para apoiar as redações e empresas de jornalismo a estruturarem uma transformação digital, construindo modelos de negócio sustentáveis e otimizando processos, produtos e serviços.

    Para os participantes do programa, os resultados positivos vão desde a conquista e manutenção de novos públicos até a organização do trabalho nas redações. Monetização, o uso das ferramentas das redes sociais para o jornalismo e gestão de indicadores foram alguns dos temas abordados durante as sessões do programa, que tiveram início em fevereiro de 2022.

    Para receber informações, treinamentos e oportunidades de programas para organizações de notícias, inscreva-se na newsletter do Meta Journalism Project, clique aqui.

    O rádio foi primordial na carreira de um dos maiores comunicadores do país: Silvio Santos. Ele nasceu Senor Abravanel, no Rio de Janeiro, em 1930, e desde cedo se apaixonou pelos programas de auditório de rádio. Onde tinha algum show ou gincana, lá estava o garoto.

    Chegou a ser considerado “hors concours” nas competições, vencendo uma atrás da outra. Ir aos estúdios fazia parte da rotina daquele camelô, vendedor de canetas no centro carioca.

    Em 1948, ingressou na radiodifusão. Após um ano na Rádio Guanabara, foi para o “Programa do Guri”, da Rádio Mauá. Passou ainda pelas rádios Tupi e Continental. Conheceu Fernando de Nóbrega, que entregou uma carta de recomendação a ser apresentada ao irmão, Manoel, em São Paulo. A inteligência do rapaz chamou a atenção e veio o convite para o “Programa Manoel de Nóbrega”, na Rádio Nacional SP. Era 1954 e por dez anos lá esteve o “peru que fala”, apelido de Silvio.

    Ficou na emissora até 1977, onde fez outras atrações como “Nasceu Premiado”, “Galera do Nelson”, “Segunda às Vinte” e “Ronda dos Bairros”. 

    Em 1955, ingressou na TV Paulista – emissora que também pertencia à Organização Victor Costa, assim como a Nacional – e em 1960 teve seu primeiro programa solo: “Vamos Brincar de Forca?”. 

    Desde 1964, mantinha no ar o seu “Programa Silvio Santos”, que posteriormente seguiu para a Rádio Record. 

    Do rádio, migrou totalmente para a TV, com os vários empreendimentos, como o “Baú da Felicidade”. Foi sócio da Record, dono da TVS-Rio e, em 1981, criou o SBT. Trabalhou com inúmeros colegas do seu tempo de rádio, como Carlos Alberto de Nóbrega, Ronald Golias, Raul Gil, Hebe Camargo, Moacyr Franco e Canarinho. Dos microfones às câmeras, Silvio Santos sempre demonstrou sua paixão pela radiodifusão.

     

    Com o tema “100 anos do Rádio. O que comemorar?”, a Associação das Emissoras de Rádio e TV do Estado de São Paulo (AESP) convidou, na quarta-feira (4), representantes da radiodifusão para um debate sobre o papel do rádio na vida do brasileiro.

    O secretário de Radiodifusão do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão, elencou as iniciativas do MCom em benefício do setor. Segundo ele, a principal preocupação da SERAD é melhorar o marco regulatório, que permita à radiodifusão concorrer de forma igualitária com outros meios de comunicação.

    Entre as ações destacadas por Martinhão em dois anos de mandato do ministro Fábio Faria estão a flexibilização da Voz do Brasil, a criação da política determinando que os aparelhos de celular já tenham o rádio FM como função embutida, a implantação da faixa estendida FM 2.0, além do processo de migração AM/FM, que, segundo o secretário, deve ser concluído até dezembro deste ano.

    Sobre o centenário das primeiras transmissões oficiais no Brasil, Martinhão enfatizou que o rádio é um dos meios de comunicação mais antigos e continua jovem, inovador e relevante. “A gente sabe da importância do rádio, no sentido de levar informação de maneira mais rápida e gratuita, além de promover negócios e chegar nos locais mais remotos desse nosso país”, destacou. 

    Para o diretor de Assuntos Legais e Regulatórios da ABERT, Rodolfo Salema, a gratuidade, a credibilidade das informações e a simplicidade de acesso continuam sendo atributos responsáveis pela perenidade do rádio. “Nesses 100 anos, o rádio viveu sua época de ouro, se manteve muito forte, mesmo com o surgimento da televisão, e, agora, na era digital, está se reinventando, num processo natural de reconstrução. Sempre se mantém muito estável”, afirmou Salema.

    Para o diretor de Assuntos Legais e Regulatórios da ABERT, Rodolfo Salema, a gratuidade, a credibilidade das informações e a simplicidade de acesso continuam sendo atributos responsáveis pela perenidade do rádio. “Nesses 100 anos, o rádio viveu sua época de ouro, se manteve muito forte, mesmo com o surgimento da televisão, e, agora, na era digital, está se reinventando, num processo natural de reconstrução. Sempre se mantém muito estável”, afirmou Salema.

    O encontro foi mediado pelo líder do comitê jurídico da AESP, Marcelo Brasil, e contou com a participação do presidente da Abratel, Márcio Novaes.

     

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