Com o tema “100 anos do Rádio. O que comemorar?”, a Associação das Emissoras de Rádio e TV do Estado de São Paulo (AESP) convidou, na quarta-feira (4), representantes da radiodifusão para um debate sobre o papel do rádio na vida do brasileiro.
O secretário de Radiodifusão do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão, elencou as iniciativas do MCom em benefício do setor. Segundo ele, a principal preocupação da SERAD é melhorar o marco regulatório, que permita à radiodifusão concorrer de forma igualitária com outros meios de comunicação.
Entre as ações destacadas por Martinhão em dois anos de mandato do ministro Fábio Faria estão a flexibilização da Voz do Brasil, a criação da política determinando que os aparelhos de celular já tenham o rádio FM como função embutida, a implantação da faixa estendida FM 2.0, além do processo de migração AM/FM, que, segundo o secretário, deve ser concluído até dezembro deste ano.
Sobre o centenário das primeiras transmissões oficiais no Brasil, Martinhão enfatizou que o rádio é um dos meios de comunicação mais antigos e continua jovem, inovador e relevante. “A gente sabe da importância do rádio, no sentido de levar informação de maneira mais rápida e gratuita, além de promover negócios e chegar nos locais mais remotos desse nosso país”, destacou.
Para o diretor de Assuntos Legais e Regulatórios da ABERT, Rodolfo Salema, a gratuidade, a credibilidade das informações e a simplicidade de acesso continuam sendo atributos responsáveis pela perenidade do rádio. “Nesses 100 anos, o rádio viveu sua época de ouro, se manteve muito forte, mesmo com o surgimento da televisão, e, agora, na era digital, está se reinventando, num processo natural de reconstrução. Sempre se mantém muito estável”, afirmou Salema.
Para o diretor de Assuntos Legais e Regulatórios da ABERT, Rodolfo Salema, a gratuidade, a credibilidade das informações e a simplicidade de acesso continuam sendo atributos responsáveis pela perenidade do rádio. “Nesses 100 anos, o rádio viveu sua época de ouro, se manteve muito forte, mesmo com o surgimento da televisão, e, agora, na era digital, está se reinventando, num processo natural de reconstrução. Sempre se mantém muito estável”, afirmou Salema.
O encontro foi mediado pelo líder do comitê jurídico da AESP, Marcelo Brasil, e contou com a participação do presidente da Abratel, Márcio Novaes.