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    Duas emissoras comerciais de rádio sofreram atentado nesta semana. Entre a noite de domingo,10, e a madrugada de segunda-feira, 11, homens destruíram os transmissores das Rádios Monólitos AM e Liderança FM, em Quixadá, a 158 km de Fortaleza. As emissoras seguem sem sinal.

    A Associação Cearense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACERT) cobrou as autoridades do Estado para que apurem as circunstâncias do crime cometido em Quixadá.

    O presidente da entidade, Edilmar Norões, entregou um ofício ao secretário estadual de segurança do Ceará, Francisco José Bezerra Rodrigues, no qual solicita “as medidas cabíveis para apuração dos fatos, com a profundidade necessária à identificação de seus autores e de seus mandantes".


    Assessoria de Comunicação da Abert

     

    Num cenário de 14 anos de perseguição política, a família Zuloaga, proprietária de 78% das ações do canal de TV venezuelano Globovísion, confirmou a venda da emissora para Juan Domingo Cordero, empresário do setor de seguros e ex-presidente da Bolsa de Valores de Caracas, informou o jornal O Globo. O negócio será concretizado após a eleição de 14 de abril.

    A decisão ocorre uma semana após a emissora aberta declarar que fora "arbitrariamente excluída" do sistema de televisão digital. Segundo o canal, a medida tomada pelo governo de Hugo Chávez forçaria definitivamente a interrupção de suas transmissões.

    “Somos inviáveis politicamente, porque estamos num país totalmente polarizado e do lado contrário de um governo todo-poderoso, que quer nos ver fracassar. Somos inviáveis juridicamente, porque temos uma concessão que termina e não há disposição para renová-la”, explicou em carta Guillermo Zuloaga, um dos proprietários do canal.

    A Globovisión vivenciou durante o governo Chávez sucessivas investidas contra sua sobrevivência como único canal de TV aberto e independente da Venezuela. A Conatel, agência que regula o setor de telecomunicações no país, abriu oito investigações contra a emissora nos últimos anos, por exemplo. Em 2009, a emissora pagou uma multa de mais de US$ 2 milhões.

    O presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), Claudio Paolillo, afirmou que o novo dono da Globovisión é um empresário “historicamente ligado ao chavismo”.  Por isso o temor de que o canal seja forçado a mudar sua linha editorial.  “A Venezuela pode perder sua única voz livre na TV, e as consequências disso para o país são irreparáveis”, disse Paolillo.

    Segundo ele, Zuloaga decidiu vender o canal devido a grande pressão do regime chavista e a decorrente perda econômica do canal. “Se o atual processo de coibir a imprensa de seguir livremente continuar, o governo terá, em breve, o controle absoluto da TV venezuelana”, afirmou.

    Assessoria de Comunicação da Abert

    As experiências dos telespectadores com conteúdos complementares de TV em aparelhos móveis será o tema da conferência "2nd Screen Sunday",  a ser realizada durante o NAB Show 2013, a  maior feira de tecnologia em broadcast e mídia eletrônica do mundo.

    O evento ocorre entre 6 e 11 de abril, em Las Vegas. As inscrições estão abertas. Associados à ABERT/AIR terão condições especiais, como entrada gratuita na Expo NAB Show e desconto na inscrição para o programa de conferências (veja aqui).

    “Broadcast, esportes e entretenimento ao vivo estão na vanguarda da revolução da segunda tela”, afirma o diretor-executivo da S3 Guy finley, empresa que organiza o 2nd Screen Sundey.

    O executivo irá abordar as mais recentes oportunidades de negócios, estudos criativos de caso e inovações tecnológicas relacionadas com a criação complementar, de forma sincronizada e conteúdo de TV social.

    "Líderes criativos e de tecnologia no espaço da segunda tela irão demonstrar e explicar como a televisão mainstream está expandindo a experiência do telespectador para incluir conteúdo complementar e contextual para os seus dispositivos pessoais e como isso vai mudar para sempre a forma como a televisão e a publicidade são produzidos , entregues e experimentados “, diz.

    O NAB Show 2013 também promoverá uma atração especial para celebrar o centenário da criação cinematográfica da Índia, com a apresentação do prêmio especial Gala 2013 & Film Awards. Os principais executivos de entretenimento da Índia discutirão o crescimento do conteúdo produzido no país, durante a Conferência Master Series Crative.

    NAB SHOW 2013 - A feira irá receber cerca de 600 empresas e 60 delegações internacionais, entre elas, Croácia, Israel, Malásia, Noruega e Emirados Árabes, que participarão pela primeira vez do evento. 

    O NAB Show é um evento que transcende a radiodifusão tradicional e apresenta opções de produtos e serviços para entrega de conteúdo a novas telas e de novas maneiras. Suas conferências, feiras, palestras e painéis são dedicados ao assuntos relacionados a desenvolvimento, gerenciamento, produção e entrega de conteúdo em todas as mídias.

    Assessoria de Comunicação da Abert

     

    O movimento Todos Pela Educação é um dos vencedores do Prêmio Darcy Ribeiro de Educação 2012. A cerimônia de entrega do prêmio acontecerá nesta terça-feira, 12, na Câmara dos Deputados, em Brasília.

    Instituído no ano de 2000, o prêmio é concedido a pessoas ou entidades cujos trabalhos ou ações mereçam especial destaque na defesa e na promoção da educação, especialmente as iniciativas relacionadas à educação popular. Os vencedores, selecionados entre 18 indicações feitas por deputados federais e senadores, receberão medalha e diploma de menção honrosa.

    Os outros dois vencedores foram o ex-presidente Lula e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).


    Serviço
    Prêmio Darcy Ribeiro de Educação 2012
    Local: Salão Nobre da Câmara dos Deputados, Brasília
    Hora: 17 horas
    Informações: 61 – 3216 6627
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    Primeiro narrador de corridas do rádio brasileiro, Wilson Fittipaldi, morreu aos 92 anos na madrugada desta segunda feira, no Rio de Janeiro. Ele estava internado desde 25 de fevereiro no Hospital Copa D'Or, na Zona Sul do Rio de Janeiro, com problemas respiratórios.

    O hospital não divulgou mais detalhes sobre a causa da morte. Pai dos pilotos de Fórmula 1 Emerson e Wilsinho Fittipaldi e avô do também piloto Christian Fittipaldi, Barão, como era conhecido, foi fundador da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA).

    O repórter policial Rodrigo Neto foi assassinado na madrugada desta sexta-feira, 8, em Ipatinga, Minas Gerais. Ele foi morto a tiros por dois homens que se aproximaram em uma moto, usando capacetes e luvas, quando saía de um restaurante no bairro Canaã.

    Neto chegou a ser socorrido com vida e levado para o Hospital Municipal de Ipatinga, no bairro Cidade Nobre, onde morreu.

    Segundo relato de colegas, ele vinha recebendo várias ameaças.  O repórter apresentava o programa Plantão Policial, na Rádio Vanguarda AM e escrevia para o jornal Vale do Aço.

    A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) divulgou nota pedindo às autoridades de Minas Gerais que investiguem o crime. “Causa perplexidade o fato de ser o terceiro profissional de comunicação assassinado no país neste ano, numa evidente afronta ao livre exercício do jornalismo e ao pleno direito da sociedade à informação”.

    O jornalista era casado e deixou um filho. O Departamento de Homicídios da Delegacia de Ipatinga investiga o crime.

    Foto: Reprodução/Facebook

    Assessoria de Comunicação da Abert

    A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) apela às autoridades do Estado de Minas Gerais para que investiguem o assassinato do repórter policial Rodrigo Neto, ocorrido na madrugada desta sexta-feira, 8, no município de Ipatinga.

    Neto foi morto a tiros por dois homens que se aproximaram em uma moto, usando capacetes e luvas, quando  saía de um restaurante no bairro Canaã. Segundo relato de colegas, ele vinha recebendo várias ameaças.
    O repórter apresentava o programa Plantão Policial, na Rádio Vanguarda AM e escrevia para o jornal Vale do Aço.

    Causa perplexidade o fato de ser o terceiro profissional de comunicação assassinado no país neste ano, numa evidente afronta ao livre exercício do jornalismo e ao pleno direito da sociedade à informação.

    Brasília, 08 de março de 2013.

    DANIEL SLAVIERO
    Presidente

    A ABERT é uma organização fundada em 1962, que representa 3 mil emissoras privadas de rádio e televisão no país, e tem por missão a defesa da liberdade de expressão em todas as suas formas.

    Especialistas consideram “preocupantes” os projetos de lei que restringem a publicidade nas mídias. Para eles, a liberdade de expressão comercial é fundamental para garantir a liberdade no seu sentido mais amplo.

    “É a publicidade que traz os recursos, dos diversos segmentos econômicos, que viabilizam a independência e a qualidade do conteúdo editorial dos veículos de comunicação, sejam emissoras de rádio, televisão, revistas, jornais e portais de internet”, afirma o presidente da  Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap), Luiz Lara.

    As propostas mais “radicais”, segundo os especialistas ouvidos pela ABERT, são as que proíbem a publicidade dirigida ao público infantil. “O caminho não é o da proibição pura e simples. A Abap está sempre aberta ao diálogo. A propaganda reflete a contemporaneidade dos valores que são praticados pela sociedade”, observa Lara.

    Na opinião dele, a regulamentação do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), órgão respeitado mundialmente, mostra o amadurecimento do setor publicitário brasileiro e atende as demandas dos cidadãos com responsabilidade, principalmente em segmentos como o da publicidade infantil e de bebidas alcoólicas.

    “As marcas se pautam pelo respeito aos direitos dos cidadãos. Atualmente, a comunicação é interativa e a reputação de toda e qualquer marca está permanentemente sob risco nas redes sociais. A criatividade, essência da nossa indústria, exige responsabilidade”, afirma o publicitário.

    Já a diretora-executiva do Instituto Palavra Aberta, Patrícia Blanco, acredita que leis proibitivas não são eficazes para mudar os hábitos do cidadão. “As campanhas de conscientização, de educação, e o investimento em  informação é que irão propiciar ao cidadão escolhas próximas de suas necessidades”, declara.

    Para o  jornalista e professor Eugênio Bucci, algumas proposições sobre publicidade “tem viés autoritário, outras não”. Ele elogiou a última decisão do Conar, que publicou norma proibindo o uso de merchandising em programas infantis.

    “Essa decisão é uma limitação que não partiu do Estado. Encaro isso como um avanço positivo, pois, ao mesmo tempo em que protege as crianças desse tipo de publicidade, preserva a liberdade de informação delas”, afirma Bucci.

    Segundo Patrícia, o grande desafio é sempre envolver a sociedade na defesa da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa plena como direitos fundamentais. “Essa liberdade de expressão não pertence ao estado, às empresas de comunicação, nem aos anunciantes. Ela é um direito que tem que ser protegido e comemorado todos os dias pelo cidadão brasileiro”, diz.

    Assessoria de Comunicação da Abert

    Quase 900 projetos de lei buscam regular o setor de radiodifusão no Congresso Nacional. Desse total, 522 tramitam como projetos principais e o restante como apensados.  De acordo com levantamento da Assessoria Parlamentar da ABERT, a Câmara dos Deputados acumula mais proposições, 407, e o Senado Federal, 115.

    O relatório mostra que a quantidade de projetos que interferem no setor cresceu especialmente nos últimos quatro anos.  De 2008 para 2009, o número de propostas quase dobrou - de 24 para 41. De 2010 para 2011, a quantidade triplicou praticamente – de 40 para 116 e, em 2012 bateu recorde, com 156 projetos apresentados.

    Segundo o presidente da Abert, Daniel Slaviero, a grande maioria dos textos coloca em risco o funcionamento das emissoras de rádio e televisão no país.

    “São projetos que interferem na atividade do setor, impõem obrigações na programação, restringem a publicidade, limitam a liberdade de expressão e a independência da imprensa”, afirma Slaviero. “Apesar do espírito democrático da maioria dos parlamentares, ainda hoje, são numerosas as iniciativas que pretendem controlar a atividade das empresas jornalísticas e solapar o direito da sociedade à livre informação.”

    Por exemplo, há propostas que garantem horários gratuitos dentro das grades de programação, restringem publicidade de toda ordem, e descriminalizam a prática de atos ilegais na radiodifusão.

    HORÁRIO GRATUITO - A cessão obrigatória de espaço para mensagens de caráter social ou de utilidade pública está entre os temas que mais inspiram propostas. O Senado e a Câmara reúnem 42 no total. Se todas fossem aprovadas, cinco horas e 42 minutos de programação diária das emissoras estariam comprometidas com mensagens dessa natureza.

    Elas poderiam tratar, por exemplo, de combate à pedofilia, à exploração sexual de crianças e adolescentes, ao alcoolismo, de busca por pessoas desaparecidas e até campanhas contra a confecção de roupas com pele de animais.

    Slaviero lembra as emissoras já disponibilizam, voluntariamente, espaço para temas de interesse da sociedade, além de abordá-los em telejornais, programas e em mensagens publicitárias.

    No ano passado, a Comissão de Ciência e Tecnologia criou inclusive um grupo de trabalho para estudar de que forma mensagens de caráter social ou de utilidade pública podem ser divulgadas, gratuitamente, sem comprometer a programação das emissoras de rádio e TV privadas.

    OPINIÃO - A diretora-executiva do Instituto Palavra Aberta, Patrícia Blanco, entende a intenção daqueles que defendem maior espaço gratuito na programação. No entanto, alerta para o risco do excesso, que, segundo ela, “afetaria em cheio a liberdade editorial e comercial das emissoras e inviabilizaria a autonomia e a liberdade de expressão de rádios e televisões”, opina.

    Para o jornalista e professor Eugênio Bucci, desde que não afete a liberdade de expressão, a regulação de mercado não apenas é indispensável para funcionamento do setor, como deve ser aperfeiçoada. 

    “O que a democracia não pode aceitar é a restrição indevida e violenta da liberdade de expressão. Nos países democráticos, a presença do estado reforça a preservação das liberdades, ela ajuda a preservar a liberdade”, afirma o jornalista.

    Assessoria de Comunicação da Abert

    Projeto amplia atendimento a mulheres vítimas de violência sexual

    Na semana do Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março,  a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei (60/1999) que determina atendimento imediato e multidisciplinar às vítimas de violência sexual.

    De autoria da deputada Iara Bernardi (PT-SP), o projeto determina a forma e os serviços que devem ser prestados às mulheres em todos os hospitais brasileiros.

    Além do diagnóstico, os hospitais terão que oferecer serviços de acompanhamento psicológico, remédios para possíveis doenças, realização de exames de HIV e DST (doenças sexualmente transmissíveis). A deputada conversou com a Abert. Veja os principais trechos da entrevista

    - O que representa esse projeto para as mulheres brasileiras?
    A partir de agora as mulheres vítimas de violência sexual deverão ser atendidas com base em um protocolo definido nesta lei.  Será um atendimento unificado em todos os hospitais públicos e privados do Brasil.  Os hospitais serão obrigados a tratar as lesões físicas, conceder amparo médico, psicológico e social imediato, oferecer às vítimas remédios para tratamento de doenças sexualmente transmissíveis e também realizar acompanhamento e terapia após o tratamento. A lei facilita ainda o registro de ocorrência nas delegacias.

    - Os hospitais estão preparados para cumprir todos esses requisitos?
    Sim, há médicos. Esse tipo de atendimento já é feito, mas baseado em um protocolo do Ministério da Saúde. Virando lei, será montada essa rede, o que fará com que os hospitais tenham esse atendimento padrão em qualquer cidade do país.

    - O número de mulheres vítimas de violência sexual cresce no país?
    Infelizmente sim. O projeto de minha autoria é do ano de 1999. De lá para cá, os números aumentaram muito. E o mais preocupante é que a maioria são crianças e adolescentes, vítimas de pessoas próximas, principalmente da família.

    - A Lei Maria da Penha completa sete anos, são necessárias atualizações?
    A lei é atualizada constantemente. É preciso ajudar as cidades para que elas tenham um aparato para atender às vítimas de violência sexual. É necessário que a mulher tenha uma delegacia especializada, casas abrigo, aparato judiciário. Tudo isso consta da lei. O que temos que fazer é que as ações sejam realizadas em conjunto com os governos municipal, estadual e federal, formando assim uma rede de atendimento à mulher violentada.

    - O projeto aprovado segue agora para o Senado, há uma previsão para a votação?
    O presidente do Senado, Renan Calheiros, prometeu que colocará  o projeto em votação neste mês ainda. Não havendo mudança, ele será enviado para a sanção presidencial. Se tudo ocorrer bem, a lei que amplia e unifica o atendimento às mulheres vítimas de violência entrará em vigor neste ano.

    Assessoria de Comunicação da Abert

     

    A Associação Internacional de Radiodifusão (AIR) propõe aos profissionais de rádio e de televisão que produzam programas especiais, reportagens e spots em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta sexta-feira, 8.

    A mobilização é em apoio à Unesco, que lançou a campanha As mulheres fazem notícias.  A ideia é compartilhar experiências e informações para denunciar ou influenciar ações pelo fim da violência contra as mulheres.

    Políticas e estratégias de gênero, a contribuição dos meios de comunicação e o seu impacto nessas  políticas são as sugestões de temas da agência da ONU.

    As emissoras poderão enviar suas reportagens para a Unesco até 30 de março.  As melhores serão publicadas na página da campanha. O material deve estar em inglês, francês ou espanhol.

    Acesse aqui a página da campanha.

    Assessoria de Comunicação da Abert

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      Telefone: (61) 2104-4600

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