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    Um veículo da equipe de reportagem da TV Aratu, afiliada do SBT em Salvador, foi alvejado por tiros, nesta quinta-feira, 30.

    O carro estava estacionado no bairro de Pirajá quando foi alvejado por tiros. Não houve feridos. A equipe de reportagem estava fora do veículo apurando as circunstâncias de um incêndio criminoso ocorrido em um ônibus na região.

    De acordo com informações da polícia, a ação pode estar relacionada à morte de dois traficantes de drogas que atuavam no bairro.

    A ABERT distribuiu comunicado manifestando preocupação com mais este atentado contra uma equipe de reportagem no país. “A violência contra profissionais e veículos de comunicação, provocada pelo narcotráfico, é uma tendência extremamente preocupante que exige a pronta reação das autoridades”, afirmou.  

    A entidade conclui a nota, ressaltando que a “liberdade de imprensa deve ser defendida, não como um privilégio de jornalistas e meios de comunicação, mas como um direito essencial do cidadão que deve ser garantido para o pleno desenvolvimento da democracia”.

     

    Assessoria de Comunicação da Abert

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    A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão manifesta preocupação com o atentado cometido contra veículo de reportagem da TV Aratu, afiliada do SBT em Salvador, na tarde desta quinta-feira, 30.

    O carro estava estacionado no bairro de Pirajá quando foi alvejado por tiros. Felizmente, não houve feridos. A equipe de reportagem estava fora do veículo apurando informações sobre um incêndio criminoso a um ônibus na região. Para a polícia, a ação pode ter sido uma represália à morte de dois traficantes de drogas no bairro.


    A violência contra profissionais e veículos de comunicação provocada pelo narcotráfico é uma tendência extremamente preocupante que exige a pronta reação das autoridades.

    A liberdade de imprensa deve ser defendida, não como um privilégio de jornalistas e meios de comunicação, mas como um direito essencial do cidadão que deve ser garantido para o pleno desenvolvimento da democracia.


    DANIEL SLAVIERO
    Presidente

    ABERT é uma organização fundada em 1962, que representa 3 mil emissoras privadas de rádio e televisão no país, e tem por missão a defesa da vigência da liberdade de expressão em todas as suas formas.

     

    Durante a audiência pública promovida pelo Grupo de Trabalho de Comunicação Social da Procuradoria Federal de Defesa do Consumidor, ligado à Procuradoria Geral da República (PGR), o diretor-geral da Abert, Luís Roberto Antonik, disse que será decretado o fim dos programas infantis na TV aberta brasileira, caso a proposta (do deputado federal Luiz Carlos Hauly) seja aprovada. Ele observou que a única fonte de financiamento da radiodifusão no Brasil é a publicidade, diferente de países como Suécia, Dinamarca e França, que contam com sólida estrutura estatal de radiodifusão que patrocina a produção de programas infantis.

    Segundo ele, há dois anos 100 multinacionais assinaram um acordo com a Organização Mundial de Saúde para não veicularem propaganda de determinados produtos, especialmente aqueles tidos como prejudiciais à saúde. O resultado é que programas voltados para crianças estão “desaparecendo” da televisão aberta, declarou. “O projeto é de um radicalismo sem precedentes. É possível melhorar a regulação, o que é muito diferente de proibir. As crianças continuarão, inexoravelmente, a assistir à TV, mesmo se a publicidade for proibida. Queremos que tenham acesso apenas a programas culinários, policiais ou noticiosos?”, questionou.

    Na opinião do representante da Associação Brasileira de Anunciantes (ABA), Rafael Sampaio, não adianta proibir a publicidade infantil sem atacar outras frentes, como, por exemplo, o estímulo a hábitos saudáveis. Estados Unidos, União Europeia e China detém os três maiores mercados de publicidade e optaram pela autorregulamentação, argumentou.  Na visão de Sampaio, não há uma correlação entre proibição da publicidade direcionada a crianças e a obesidade infantil.

    Ele citou um estudo sobre a política de proibição à propaganda adotada por Quebec há 32 anos. Em 2004, o índice de obesidade no estado canadense ficou em 23%, enquanto que na província de Alberta, que não adotou a política, ficou em 22%.

    Assessoria de Comunicação da Abert

    O Escritório de Arrecadação de Direitos Autorais (ECAD) lançou uma campanha diferenciada para as rádios associadas à ABERT quitarem seus débitos junto à entidade. As emissoras interessadas em regularizarem sua situação devem entrar em contato com o Escritório até esta sexta-feira, 31.

    O Ecad está concedendo um desconto de até 30% no valor devido, com possibilidade de parcelamento do saldo em até 60 meses. De acordo com o Escritório, as associadas que estão em litígio judicial também poderão negociar em condições especiais para quitarem suas dívidas.

    Para emissoras localizadas no Rio de Janeiro, o telefone de contato é (21) 3797.9300. As rádios sediadas nas demais localidades devem ligar para o 0800.727.9747.

    Assessoria de Comunicação da Abert

    Durante sua participação no 56º Painel Telebrasil, nesta quinta-feira, 30, o presidente da Abert, Daniel Slaviero, reiterou o posicionamento do setor de radiodifusão sobre a faixa de 700 MHz, alvo de disputa das operadoras de telefonia móvel para oferta do 4G. Ele considerou que levar a faixa a leilão no próximo ano seria uma decisão prematura do governo e que pode prejudicar a oferta de serviços de TV aberta, livre e gratuita no Brasil.

    “Se se tratar como fato consumado, o setor de radiodifusão tende a reagir. Vários pré-requisitos precisam ser levados em consideração,entre eles, de que a transmissão de TV de acesso livre e para toda a população precisa ser mantida”, declarou.

    Slaviero demonstrou preocupação com o fato de as teles reivindicarem pedaços da faixa em cidades grandes, justamente onde o espectro radioelétrico é mais congestionado e exigirá, inclusive, mais canais para a TV digital. Um recente estudo divulgado pela Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão concluiu que, em São Paulo, por exemplo, o setor necessitará de mais espaço para a oferta do serviço em HD.

    Sobre o prazo final estabelecido para switch off [2016], o presidente da Abert afirmou que certamente essa data precisará ser prorrogada se não houver políticas públicas “arrojadas”. “Mesmo nas cidades cobertas com o sinal digital, se não existir uma importante atuação do governo, eu diria com quase certeza que esse prazo seria prorrogado”, afirmou.

    De acordo com ele, é necessário um maior comprometimento do setor público, seja na realocação de canais, na maior rapidez na gestão dos processos de digitalização e na criação de políticas de incentivos para a disponibilização de set top boxes.

    Assessoria de Comunicação da Abert

    Senador defende regulamentação do direito de greve no serviço público

    Há um ano tramita no Senado Federal o Projeto de Lei 710/2011, que disciplina o exercício do direito de greve. De autoria do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), a proposta prevê métodos alternativos de solução de conflitos (mediação, conciliação e arbitragem), direitos dos grevistas, limites para manutenção mínima dos serviços públicos essenciais e abuso do direito de greve. “A Constituição de 1988 reconhece o direito de greve dos servidores públicos. No entanto, passados 24 anos, essa lei não existe ainda. Passou da hora de o Congresso legislar sobre esse assunto”, afirmou o senador, em entrevista à Abert. Confira os principais trechos.

     

    1) Qual é o objetivo do projeto?

    O meu projeto tem por objetivo regulamentar o direito de greve dos servidores públicos federais, dos estados e municípios. Isso porque a Constituição de 1988 reconhece o direito de greve dos servidores públicos, no entanto, esse direito deve ser exercido dentro dos limites que seriam estabelecidos por uma lei. Isso há 24 anos e até hoje essa legislação não existe. Por isso apresentei o projeto assim que cheguei ao Senado.

    2) Como o senhor disse, são 24 anos desde a promulgação da Constituição. Por que a demora?

    Sinceramente, não sei o porquê. O fato é que já passou da hora de o Congresso legislar sobre esse assunto. A greve, quando é exercida em uma empresa privada, atinge o patrão e o seu lucro. Já no caso da administração pública, uma greve afeta sobretudo o cidadão, que não é membro do governo, que não tem nenhuma responsabilidade para com o atendimento da reivindicação do servidor. É o cidadão quem fica sem o atendimento médico, sem o atendimento na previdência social, sem segurança. A economia nacional como um todo é atingida. São os cidadãos que pagam todo esse sistema de funcionalismo público, entretanto, o seu direito ao serviço público acaba sendo afetado por uma greve exercida sem regras. É para o estabelecimento dessas regras que apresentei o projeto de lei.


    3) A urgência de se debater sobre o tema voltou à tona com a última onda de greves.

    O meu receio é que, passada essa onda que chegou a paralisar milhares de funcionários do serviço público federal , tudo se acomode e continue a velha rotina. O meu projeto visa a evitar, em primeiro lugar, que o conflito entre o servidor público e a administração chegue ao ponto de deflagração da greve. A minha proposta cria mecanismos de negociação que possibilitam a solução dos conflitos sem que os trabalhadores precisem recorrer à greve. Muitas vezes o poder público deixa a situação se agravar até o limite extremo e aí depois não há outra saída para que o conflito se manifeste a não ser a greve.

    4) Quais são os principais pontos da proposta?

    Proponho mecanismos alternativos para resolução do problema , como, por exemplo, a arbitragem e a instauração de uma mesa de negociações tão logo o administrador seja notificado de que existe uma reivindicação não atendida e uma possibilidade de greve. Prevemos garantia ao servidor para que ele exerça o seu direito de greve, mas com limites. Em alguns setores, não se pode paralisar totalmente. Há necessidade de manutenção de um nível mínimo de serviço em áreas que são essenciais para a vida da população, como saúde, vigilância sanitária, educação, previdência social.  Estou propondo que, nos setores essenciais, haja o funcionamento de pelo menos 60% dos serviços. Em outros setores a exigência é maior. Polícia Militar, por exemplo, não pode fazer greve. E as demais polícias, federal e civil, têm que manter pelo menos 80% de seu serviço funcionando. Há também uma proposta para os dias parados. Hoje há greves que se prolongam por até quatro meses – universidades federais estão paradas há mais de três meses – e daí, quando volta ao trabalho, se paga todos os dias que houve a greve. Quer dizer, não é possível uma coisa dessas, para isso nós estabelecemos um limite também. Conforme o projeto, só se pode pagar até 30% do período da paralisação.

    5)Quais são as chances de a proposta avançar no Congresso?

    Como disse, o meu receio é que passada a onda de greves, tudo volte a rotina. O meu projeto já está há um ano e até agora não andou. O andamento que teve foi no final da primeira quinzena de agosto, quando houve um parecer do relator, senador Pedro Taques (PDT-MT). Então ele está pronto para ser apreciado na próxima sessão da Comissão de Constituição e Justiça.

     

    Assessoria de Imprensa

    Ministério das Comunicações avalia experiências internacionais de TV digital 

    O Ministério das Comunicações tem estudado as experiências internacionais de adoção da TV digital em diversos países. Técnicos da Secretaria de Serviços de Comunicação Eletrônica (SCE) e da Secretaria de Telecomunicações (STE) já visitaram  Estados Unidos, Japão e Coréia do Sul para conhecer de perto e extrair, de cada transição, as lições aplicáveis ao nosso país. Também já estão agendadas algumas interações com os órgãos responsáveis pelas transições analógico-digitais nos países europeus.

    Segundo Genildo Lins, secretário de Serviços de Comunicação Eletrônica do MiniCom, mesmo que as realidades em cada região sejam distintas, os exemplos de políticas aplicadas inspiram a elaboração do plano de desligamento analógico brasileiro. "A TV digital representa um avanço tanto do ponto de vista tecnológico quanto da qualidade de imagem e oferta de novos produtos agregados à interatividade", afirma. para o secretário, é obrigação de todos os setores envolvidos garantirem à população e na maior brevidade possível o acesso a esta nova televisão.

    Da experiência japonesa, verificou-se que o desligamento em um dia único, em todo o país, trouxe uma situação complexa ao mercado de conversores: fabricantes não quiseram produzir em grande quantidade, causando o desabastecimento e o aumento do preço nos momentos finais da transição. Nesse caso, o modelo aplicado nos países europeus, do desligamento gradual regionalizado, parece mais adequado à realidade brasileira, na avaliação dos técnicos do MiniCom.

    A experiência americana trouxe uma particularidade técnica interessante para o caso do Brasil. Lá, a norma de TV digital inclui a faixa de VHF (canais 2 a 13), o que permite o uso mais eficiente do espectro de radiodifusão. Após o desligamento analógico, vários radiodifusores optaram por mover seus canais digitais para a banda VHF, pois se dizia que essa faixa permitiria uma melhor propagação do sinal.

    No Brasil, a norma prevê a utilização dos canais do chamado “VHF alto” (canais 7 ao 13); entretanto, como o padrão brasileiro de TV digital (ISDB-T) é distinto do norte-americano, ainda é necessária uma investigação sobre seu desempenho nessa banda e quais as condições de contorno para garantir o bom funcionamento do sistema em suas particularidades – recepção interna, funcionamento em SFN ou MFN e convivência em canais adjacentes.

    Na Coreia do Sul, visando tornar os receptores digitais acessíveis à população, a indústria de televisores se aliou ao governo para ofertar TVs de baixo custo. Todos os países também implementaram políticas para massificar os conversores digitais necessários para utilizar as televisões antigas no sistema digital, o que também está sendo estudado por técnicos do Minicom em conjunto com os atores envolvidos.

    Para o secretário de Telecomunicações do MiniCom, Maximiliano Martinhão, essas lições contribuem para a transição brasileira: “A análise das experiências internacionais nos permite realizar um planejamento adequado para um processo de transição mais suave, evitando, os imprevistos ocorridos em outros países”.

     

    Fonte: Minicom

    A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai realizar uma série de testes em emissoras de radiodifusão para verificar o atual nível de variações de volume nos intervalos comerciais. A decisão foi tomada na terça-feira, 28, na primeira reunião do grupo de trabalho criado para estudar o chamado loudness ou intensidade subjetiva de áudio.

    Estiveram presentes na reunião engenheiros e técnicos da Abert, da Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET), da Associação Brasileira de Radiodifusores (Abra), e da Associação das Rádios Públicas do Brasil (Arpub).

    Os resultados dos testes subsidiarão um plano que norteará a fiscalização ao cumprimento da portaria nº 354, publicada no mês passado. A norma determina que as emissoras, tanto de rádio quanto de TV, devem controlar o nível sonoro veiculado entre os blocos dos programas e os intervalos comerciais. De acordo com a norma, a diferença entre o volume da programação e os comerciais veiculados não poderá ser maior que 2 decibéis.

    As emissoras que passarão pelos primeiros testes serão selecionadas na próxima reunião do grupo, prevista para setembro. “Nosso objetivo é ter um diagnóstico preciso e verificar quais são os problemas existentes na ponta para que possamos resolver”, afirma o diretor de Acompanhamento e Avaliação de Serviços de Comunicação Eletrônica do MiniCom, Octavio Pieranti.

    O engenheiro e diretor de Tecnologia da SET, Alexandre Sano, explica que as emissoras disponibilizarão sua própria estrutura para as avaliações. “A expectativa é que consigamos melhorar cada vez mais o serviço ao telespectador. As emissoras estão muito dispostas a cooperar, apesar de as medições não serem tão simples, pois envolvem equipamentos, quantidade razoável de pessoal e uma série de questões técnicas”, afirma.

    De acordo com ele, existem alguns desafios para a aferição do loudness. O primeiro deles é que os resultados das medições podem sofrer alterações quando forem convertidos para diferentes formatos (analógico e digital). “O resultado pode estar ‘contaminado’ de alguma forma. Por isso tudo tem que estar bem calibrado para que não haja problemas”, afirmou. Outro impasse é o fato de a aferição ser manual, o que pode também acarretar falhas no processo. “Hoje não existe uma tecnologia para fazer essa medição”, explica Sano.

    A atuação do GT está prevista na mesma portaria que determina os parâmetros de emissão de nível sonoro entre os comerciais. A função do grupo é a de propor mecanismos e procedimentos para a fiscalização.

    Assessoria de Comunicação de Abert


    Já está disponível na internet a versão eletrônica da edição de julho-agosto da Revista da SET, publicação bimensal da Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão. A publicação reúne artigos sobre as principais tendências observadas por engenheiros, profissionais e especialistas que estiveram no NAB Show 2012. Com 2,3 mil visitantes, a delegação brasileira foi a maior dentre os grupos de países no evento.
     
    A queda dos preços das soluções de tecnologia no mercado de mídia e a ausência de equipamentos em SD foram observadas no artigo Soluções mais completas a custos mais acessíveis, assinado pelo diretor de Tecnologia da Rede Gazeta (ES), Paulo Roberto Monfrim Canno. Já o assessor institucional da SET, João Braz, trata dos principais caminhos da tecnologia 3D. De acordo com ele, as palestras e os fóruns sobre o tema levaram debates calorosos sobre o futuro da tecnologia.

    O entrevistado da nova edição é o engenheiro Nelson Faria Júnior, que agora ocupa o cargo de vice-presidente da entidade. Faria Junior fala sobre os desafios e as oportunidades geradas pela necessidade de produzir conteúdo para novas plataformas. De acordo com ele, para evitar perdas e cativar telespectadores, o atual desafio das emissoras é criar novos atrativos.

    A gerente jurídica da TV Globo e coordenadora do Módulo de Propriedade Intelectual do Fórum Basileiro de TV Digital, Ioma Carvalho, assina artigo sobre o uso do espectro da radiodifusão em diferentes países. Uma lei aprovada nos Estados Unidos assegura aos radiodifusores a manutenção de suas faixas de freqüência e a possibilidade de leilão - apenas se for de interesse das emissoras - de espectro subutilizado.

    A Internacional Broadcasting Convention (IBC), que acontece de 6 a 11 de setembro, em Amsterdam, é tema de artigo assinado pela editora da revista, Gilmara Gelinski. A conferência deste ano irá concentrar-se em torno de oito tópicos em 14 salas temáticas e mais de 1,3 mil empresas expositoras de tecnologias e inovações de mídia.

    Assessoria de Comunicação da Abert

     

    Luiz Gustavo Pacete | 29/08/2012

    Consultado por IMPRENSA, Benoit Hervieu, chefe da seção “Américas” da Repórteres Sem Fronteiras (RSF), destacou que ainda que o Brasil tenha contabilizado aumento de mortes de jornalistas em 2011, o país tem se esforçado na luta contra a impunidade. “Percebo isso pela investigação que está sendo feita na morte do blogueiro maranhense Decio Sá”.

    Hervieu reforça que México, Honduras e Colômbia continuam como os países mais preocupantes quando o assunto é perigo para profissionais de imprensa. “Existem países que nos preocupam pela questão segurança e outros pela polarização entre governos e mídia, dos quais eu ressalto Venezuela e Equador”.

    O Chile também é um país que vem aparecendo nos relatórios da RSF. O país chamou a atenção da entidade em função do número de jornalistas em perigo nos protestos de estudantes. “O Chile sofre da ausência de pluralismo real ligado à concentração dos veículos de comunicação, a falta de acesso de rádios comunitárias e desigualdade de acesso à informação, problemas que o Brasil conhece bem”.

    Já são 37 os jornalistas mortos no mundo

    De acordo com números divulgados periodicamente pela organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) no Barômetro da Liberdade de Imprensa 2012, 37 jornalistas foram mortos no mundo até o mês de agosto. O levantamento leva em consideração somente casos que tiveram relação entre o ofício jornalístico e a morte comprovada.

    O Brasil aparece no ranking com três mortes. Entre elas está a do jornalista Décio Sá que trabalhava para O Estado do Maranhão e morreu no mês de abril. A morte de Paulo Roberto Cardoso do Jornal da Praça e Mário Randolgo, do Vassouras na Net, mortos em fevereiro.

    O país com maior número de jornalistas mortos neste ano é a Síria que contabiliza 9 mortes. A Somália aparece com 8 assassinatos e o México com 5 mortes registradas.

    Comparado com anos anteriores, o número de profissionais de imprensa mortos já preocupa a entidade, em 2011, nos doze meses foram mortos 67 jornalistas e, em 2010, 57. O pior ano foi o de 2007, quando 87 jornalistas foram mortos pelo mundo.

     

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    Luiz Gustavo Pacete | 29/08/2012

    Consultado por IMPRENSA, Benoit Hervieu, chefe da seção “Américas” da Repórteres Sem Fronteiras (RSF), destacou que ainda que o Brasil tenha contabilizado aumento de mortes de jornalistas em 2011, o país tem se esforçado na luta contra a impunidade. “Percebo isso pela investigação que está sendo feita na morte do blogueiro maranhense Decio Sá”.

    Hervieu reforça que México, Honduras e Colômbia continuam como os países mais preocupantes quando o assunto é perigo para profissionais de imprensa. “Existem países que nos preocupam pela questão segurança e outros pela polarização entre governos e mídia, dos quais eu ressalto Venezuela e Equador”.

    O Chile também é um país que vem aparecendo nos relatórios da RSF. O país chamou a atenção da entidade em função do número de jornalistas em perigo nos protestos de estudantes. “O Chile sofre da ausência de pluralismo real ligado à concentração dos veículos de comunicação, a falta de acesso de rádios comunitárias e desigualdade de acesso à informação, problemas que o Brasil conhece bem”.

    Já são 37 os jornalistas mortos no mundo

    De acordo com números divulgados periodicamente pela organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) no Barômetro da Liberdade de Imprensa 2012, 37 jornalistas foram mortos no mundo até o mês de agosto. O levantamento leva em consideração somente casos que tiveram relação entre o ofício jornalístico e a morte comprovada.

    O Brasil aparece no ranking com três mortes. Entre elas está a do jornalista Décio Sá que trabalhava para O Estado do Maranhão e morreu no mês de abril. A morte de Paulo Roberto Cardoso do Jornal da Praça e Mário Randolgo, do Vassouras na Net, mortos em fevereiro.

    O país com maior número de jornalistas mortos neste ano é a Síria que contabiliza 9 mortes. A Somália aparece com 8 assassinatos e o México com 5 mortes registradas.

    Comparado com anos anteriores, o número de profissionais de imprensa mortos já preocupa a entidade, em 2011, nos doze meses foram mortos 67 jornalistas e, em 2010, 57. O pior ano foi o de 2007, quando 87 jornalistas foram mortos pelo mundo.

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      Telefone: (61) 2104-4600

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