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    O senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) falou à Rádio Abert sobre o projeto de lei 499/2013, que tipifica o crime de terrorismo no Brasil. A proposta foi tema da última edição de Parlamento, que teve como entrevistado o  autor da proposição, o senador Romero Jucá (PMDB-RR).

    O Senador Randolfe Rodrigues é contrário à proposta. Em sua opinião, de acordo com o primeiro artigo do PL, qualquer manifestação pública poderá ser tipificada como terrorismo, o que, para ele, seria uma afronta à liberdade do cidadão.

    Veja os principais trechos da entrevista com o senador.

    -  Como o senhor avalia o projeto?

    Definir crime de terrorismo nos remete a um tempo sombrio da história do país, ao tempo da ditadura. O projeto, em seu primeiro artigo, diz que será terrorismo qualquer ato que deixa a população em pânico. Com esse artigo, qualquer manifestação popular poderá ser tipificada como terrorismo.

    - Na sua visão o que deve ser feito para que as manifestações, que são democráticas, não acabem em confusão?

    Isolar quem comete excesso e para isso devemos ter uma polícia e o Estado preparados para isso. Os próprios manifestantes não devem tolerar os colegas que praticam excesso, que depredam patrimônio público e privado e agridem pessoas. Manifestação é por excelência espaço de alegria e de liberdade. Foi assim nas Diretas Já e no Impeachment de um presidente da República. Manifestação não pode ser sinônimo de confusão.

    - Qual a alternativa para o projeto?

    O ordenamento jurídico brasileiro já prevê as penas que estão neste projeto, por isso não há necessidade dessas propostas. A Constituição já prevê o crime de terrorismo. Criar pânico não pode ser tipificado como crime de terrorismo.

    - Qual será o papel do senhor e do seu partido?

    Caso seja aprovado, vamos ao Supremo Tribunal Federal alegar a inconstitucionalidade do projeto.

     Assessoria de Comunicação da Abert

    O grupo de trabalho formado por engenheiros do Minicom (Ministério das Comunicações), da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), da SET (Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão) e de emissoras concluiu, neste mês de fevereiro, o replanejamento dos canais primários de televisão na faixa de UHF (canais do 14 ao 51), destinada ao funcionamento da TV digital.

    Os partidos políticos definiram, nesta semana, os parlamentares que irão participar das comissões permanentes na Câmara dos Deputados em 2014.

    Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) será presidida pelo deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP). O primeiro vice-presidente foi será deputado Eduardo Gomes (SDD-TO).

    Clique aqui e veja todos os deputados que farão parte da Comissão no ano de 2014.

    Com a vigência do Regulamento de Sanções Administrativas (Portaria nº 112/2013), desde abril do ano passado, as emissoras de rádio e televisão devem ter atenção redobrada quanto aos critérios e parâmetros utilizados pelo Ministério das Comunicações para a aplicação de penalidades pelo descumprimento das regras do setor. O alerta é do diretor de Assuntos Legais da Abert, Cristiano Lobato Flores.

    O rádio cresceu 10,45% em investimentos publicitários no ano passado, com faturamento de R$ 1,3 bilhão. As informações são do Projeto Inter-meios, relatório de investimento em mídia coordenado pelo Grupo Meio & Mensagem em parceria com a PricewaterhouseCoopers.

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