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A partir do próximo dia 24, as reuniões do Conselho Diretor da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) serão transmitidas em tempo real na sede da agência, em Brasília. A medida foi publicada no Diário Oficial da União da última sexta-feira (11).
Será possível assistir às sessões por um telão instalado no auditório da sede da agência. O público em geral também poderá acompanhar os sorteios dos temas a serem tratados, às segundas-feiras, às 16h.
Posteriormente, o material ficará disponível na internet, “tão logo seja implementada solução de tecnologia”, informou a agência.
As transmissões das reuniões do conselho foram anunciadas na semana passada pelo recém-eleito presidente da Anatel, João Rezende, como uma medida para dar maior transparência aos atos decisórios da agência.
As deliberações de assuntos administrativos ou de matérias com dados protegidos por lei ou pela Constituição Federal não serão transmitidas.
Regimento interno
As medidas de transparência foram explicadas pelo conselheiro Jarbas Valente, em uma coletiva de imprensa. De acordo com ele, o conselho deve discutir em 2012 um projeto antigo, a reestruturação da agência. A intenção é aproveitar a elaboração do novo regimento interno para fazer as mudanças, que serão colocadas em consulta pública.
Concluída, a proposta deverá ser submetida ao Ministério das Comunicações e à Presidência da República.
Assessoria de Comunicação da Abert com informações da Anatel
Para Vanda, propostas desvirtuam finalidade do serviço de RadComPara a advogada especialista em radiodifusão, Vanda Bonna Nogueira, parte dos projetos de lei sobre rádio comunitária, que tramitam no Congresso Nacional, “desvirtuam” as finalidades do serviço.
A advogada se refere às propostas que autorizam o aumento de potência e a veiculação de publicidade comercial no serviço de RadCom. Dentre os 15 projetos produzidos no Senado e na Câmara, a de autoria do Senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) tem o andamento mais avançado.
Na opinião de Vanda, uma das mudanças deveria ocorrer no próprio processo de concessão. Para obter uma outorga comunitária, o interessado teria de participar de licitação, como acontece no serviço de radiodifusão convencional. “Permitida publicidade comercial, a atividade passa a ser lucrativa. Sendo assim, por uma questão de isonomia, a lei deverá ser alterada”, afirma.
De acordo com a Lei nº. 9.612/98, com exceção do patrocínio dos estabelecimentos localizados na área de cobertura outorgada, as rádios comunitárias não podem veicular propaganda comercial. A advogada esclarece que a legislação vedou a atividade comercial ao determinar que a execução do serviço só possa ser feita por associações e fundações sem finalidade lucrativa.
De acordo com o Deputado Sandro Alex (PPS-PR), a proibição foi baseada na própria Constituição Federal, que criminaliza favorecimento pessoal em serviços prestados pelo Estado.
“Não podemos transformar rádio comunitária em rádio comercial. Rádio comunitária cumpre a sua função e o governo implantará milhares delas nos próximos meses. A radiodifusão comercial paga pela concessão. As comunitárias, não”, afiança.
Potência
A finalidade de atendimento a pequena comunidade do serviço de RadCom será alterada se o aumento de potência for autorizado. “A rádio comunitária é destinada ao atendimento de uma determinada comunidade de um bairro ou de uma vila. A potência por ela irradiada é limitada em razão de sua área de cobertura”, comenta Vanda.
O espírito do legislador na época foi o de dar voz a pequenas comunidades, daí porque os dirigentes das fundações autorizadas a executar o serviço, deverão manter residência na área da comunidade atendida “O aumento de potência transcenderá a comunidade ao qual pertence à entidade outorgada”, explica a advogada.
A radiointerferência é um dos problemas atuais que pode ser “agravado”, caso as rádios comunitárias sejam autorizadas a operar com potência superior a 25W, diz Alex. “ Existem inúmeras emissoras que trabalham muitas vezes na mesma região. Então, se aumenta a potência, uma vai começar a interferir na outra”, afirma.
Assessoria de Comunicação da Abert
Afro Lourenço, assessor jurídico da Acert Radiodifusores relataram experiências das entidades estaduais na luta contra a ilegalidade no setor, durante o encontro desta quarta-feira, em Brasília.Saber produzir conteúdos para diferentes plataformas é uma premissa básica a ser seguida na era da convergência digital. “Não há tecnologia que se sustente se não tiver um bom modelo de negócio por trás,” afirma o executivo da HXD Interactive Television, Salustiano Fagundes. Ele foi um dos palestrantes desta quarta-feira (19) do SET Centro-Oeste, encontro organizado pela entidade, em Brasília.
No caso da TV, a interação com a internet exige a produção de conteúdos cada vez mais atrativos. “A dica é não colocar o mesmo conteúdo nessas diferentes plataformas, mas formatar conteúdos diferentes”, afirmou Fagundes.
Para o engenheiro, a integração entre internet e TV é um processo que ainda vai avançar. Em 2011, por exemplo, o país atingirá mais de 2 milhões de televisões conectadas à internet. Pesquisa do Ibope/Nilsen Online concluiu que 76% dos adultos usuários da web navegam enquanto assistem TV. “Não gosto de usar a palavra telespectador nem usuário. Ainda temos que inventar um nome para esse ‘novo ser’”, disse.
O mercado oferece algumas opções de plataformas de softwares que permitem a convergência da TV com a web, celulares, tabletes, SMS, DTVi, entre outros. Uma dessas tecnologias permite a criação de ações e de campanhas publicitárias a partir de conteúdos veiculados nesses dispositivos.
Em um desses programas de interatividade, o telespectador pode acessar na tela da TV informações extras do noticiário, como previsão do tempo, últimas notícias e vagas de empregos, por exemplo.
O engenheiro encorajou os radiodifusores a investir na interatividade da chamada “velha mídia” com as novas plataformas digitais. “Não tenham medo. Não existe fórmula certa, mas é preciso buscar entender como essas novas tecnologias funcionam”, afirmou. “A minha expectativa é que vamos ter um resultado muito bom dessa mescla de tecnologias”, declarou.
Assessoria de Comunicação da Abert
Os relógios devem ser adiantados em uma hora à zero hora deste domingo (16), dia em que começa oficialmente o horário de verão 2011/2012. O novo horário vigora até 26 de fevereiro do próximo ano, nas regiões Sudeste, Centro-Oeste, Sul e no estado da Bahia, o único do Nordeste a participar do horário. Será o mais longo desde 1985, estendo-se por 133 dias.
De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, responsável pela coordenação e controle da operação, a medida vai trazer uma economia para o Brasil que pode variar entre R$ 75 milhões e R$ 100 milhões.
Assessoria de Comunicação da Abert
Alexandre Gadret, presidente da AgertReeleito na semana passada para a presidência da Associação Gaúcha das Emissoras de Rádio e Televisão (Agert), Alexandre Gadret fala dos desafios que terá à frente da entidade nos próximos anos. Um deles, segundo o radiodifusor, é auxiliar o poder público a fiscalizar as emissoras ilegais. “Estudamos formas de combate sistemático ampliando os meios e os tipos de denúncias, com o objetivo de acabar com a ilegalidade no setor”, afirma. Para discutir sobre os avanços da televisão no Brasil, a Telequest Comunicações, com apoio do jornal O Estado de S. Paulo, promove no dia 21 de outubro o fórum e showroom A TV do Futuro. O objetivo do evento que acontece em São Paulo é debater sobre a revolução tecnológica e a nova TV por assinatura.
A abertura do encontro será feira por Ethevaldo Siqueira, jornalista especializado em novas tecnologias. Atualmente, o também escritor e consultor é colunista do jornal O Estado de S. Paulo, para o qual escreve desde 1967, e tem uma coluna diária chamada Mundo Digital na rádio CBN.
Participarão do evento representantes da GVT, Oi, Telefônica, Sky e Anatel que farão uma avaliação sobre o futuro da TV 3D, da interatividade e das principais tendências tecnológicas. A expectativa é receber 200 pessoas, entre pesquisadores e profissionais da indústria de televisão, do comércio de eletrônica de entretenimento e dos profissionais e dirigentes das grandes redes de TV do País.
As inscrições para o fórum são gratuitas e podem ser feitas por telefone (11) 4612-9007 (Alessandra) ou e-mail
Serviço:
A TV do Futuro
Centro Brasileiro-Britânico, na Rua Ferreira de Araújo, 741. Pinheiros/ São Paulo.
Das 9h Às 17h45.
Inscrições gratuitas: (11) 4612-9007 ou
Programa
09h00 – Abertura – Saudação de Ethevaldo Siqueira.
09h05 – Palestra: O futuro da TV 3D e da Smart TV – LG.
09h50 – Coffe-break
10h20 – Painel 1: Interatividade e novos serviços: TV 3D, IPTV, TV Conectada, Smart TV – Empresas convidadas: Sony, LG, Toshiba, Panasonic, Philips e Samsung.
11h45 – Palestra: As grandes tendências da tecnologia de TV – Professor Marcelo Zuffo (LSI-USP) e Ethevaldo Siqueira.
12h30– Almoço e visita ao showroom
14h00 – GVT – Um projeto de TV por assinatura híbrido.
14h30 – Telefônica – Novo modelo de TV por assinatura.
15h00 – Embratel – TV de alta definição via Satélite.
15h30 – Coffee-break
16h00 Painel 2: Perspectivas da TV por assinatura no Brasil – Amos Genish (GVT), João de Deus (Oi), Antônio Carlos Valente (Telefônica), Antônio Félix (Net), Luiz Eduardo Baptista, Bap (Sky), Ara Minassian (Anatel) e Alexandre Annenberg (ABTA).
17h45 – Encerramento.
Assessoria de Comunicação da Abert
A proposta do marco civil da internet foi encaminhada pelo governo ao Congresso quando os parlamentares discutiam outro projeto de lei sobre o mesmo tema. Mais conhecido como Lei Azeredo, o PL 84/99 cria 11 tipos penais no Código Penal brasileiro. Críticos afirmam que essa proposta pode restringir a liberdade de expressão na internet, e dá margem a interpretações em relação a guarda de logs (dado de acesso de um internauta à rede). Para o líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira, um dos maiores críticos da Lei Azeredo, projeto “fragiliza o usuário na medida em que suas publicações poderão ser, de qualquer forma, violadas”.