Notícias

    A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou, na sexta-feira (12), a Consulta Pública nº 57/2021, que prevê a migração de seis canais de rádio AM de Goiânia (GO) para o FM na faixa convencional. 

    A inclusão dos novos canais é resultado dos estudos desenvolvidos pelo grupo de trabalho criado pela Anatel, com a participação do Ministério das Comunicações (MCom) e da ABERT, para buscar alternativas que viabilizam o maior número possível de canais na faixa convencional de FM.

    “Algumas alterações foram feitas e estamos resolvendo as pendências para acomodar os canais no FM convencional. Este foi mais um passo no processo de migração das rádios”, afirma o diretor de Rádio da ABERT, André Cintra.

    Migração AM/FM

    O processo de migração AM/FM teve início em novembro de 2013, quando do total de 1.781 outorgas, 1.654 emissoras solicitaram a mudança de faixa. Ao longo do processo, 1.586 canais foram incluídos no Plano Básico.

     

    A ABERT lançará, na quarta-feira (24), às 16h, em parceria com o International Center for Journalists (ICFJ) e o Meta Journalism Project, um novo programa para apoiar e acelerar a transformação digital de emissoras de rádio e TV aberta brasileiras.

    O lançamento será no Papo ABERT “Acelerando a transformação digital” e comemora os 59 anos de fundação da Associação, celebrados no dia 27 de novembro.

    O encontro online terá a participação do presidente da ABERT, Flávio Lara Resende, do coordenador do Projeto de Colaboração da ABERT com a Meta e ICFJ, Allen Chahad, da gerente de Parcerias Estratégicas da Meta, Sabrina Passos, e da consultora de Programas do ICFJ, Bruna Borjaille.

    No evento gratuito e aberto a associados e não-associados, o participante conhecerá os detalhes do programa, como por exemplo, os temas que ajudarão a emissora a crescer no ambiente digital; treinamentos específicos para aumentar a audiência e melhorar a monetização; e a concessão de mentoria e bolsas aos participantes selecionados para investir em projetos de inovação.

    A transmissão será pela plataforma zoom e as inscrições podem ser feitas aqui

     

     

     

    A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados (CCJ) aprovou, nesta quarta-feira (17), o projeto de lei que prorroga até 2023 a desoneração da folha de pagamento das empresas dos 17 setores da economia que mais empregam no país, entre eles, o de radiodifusão.

    A proposta original previa a prorrogação da desoneração até 2026, mas um acordo entre o relator, deputado Marcelo Freitas (PSL-MG), e o governo, estendeu a medida até 31 de dezembro de 2023.

    Prevista para acabar este ano, a desoneração da folha permite às empresas substituir a contribuição previdenciária, de 20% sobre os salários dos empregados, por uma alíquota sobre a receita bruta, que varia de 1% a 4,5%.

    A aprovação pela CCJ foi em caráter terminativo e, sem recurso para análise em plenário, a proposta segue direto para o Senado.

    A manutenção da desoneração da folha de pagamentos tem a atenção especial da ABERT, que não poupa esforços para que a radiodifusão tenha alíquota diferenciada, de modo a contribuir para a geração de empregos no Brasil.

    Mais do que regular o que já está regulado, temos o desafio de combater armadilhas algorítmicas e o uso industrial de fake news.

    Flávio Lara Resende, O Estado de S.Paulo

    publicado em 17 de novembro de 2021 | 03h00

    Invariavelmente, ao longo dos tempos nos deparamos com opiniões que, sob o manto da defesa intransigente da liberdade de expressão e de imprensa, buscam pautar a opinião pública sobre a necessidade de estabelecer o controle dos meios de comunicação social.

    Assim, chama a atenção o artigo O concessionário de rádio e TV é um servidor público, veiculado no Estado em 30/10. No texto, o autor cita a necessidade de controle efetivo dos meios de comunicação social, ante o suposto uso proselitista de parte dos veículos de mídia, em cenário constitucional aparentemente infiel aos postulados do contraditório, da pluralidade de meios e da liberdade do cidadão brasileiro de ser informado.

    Uma cantilena nada nova, porém agravada pelo descompasso com a realidade e o fenômeno global de transformação que atravessam a indústria de mídia e a sociedade moderna.

    O setor de rádio e TV, feito por brasileiros e para brasileiros, faz chegar informação e entretenimento gratuitos a todos os mais recônditos rincões deste imenso país, divulgando nossa tão diversa cultura. São milhares de empresários que, todos os dias, nas suas emissoras – grandes, médias e pequenas – fazem dessa missão um verdadeiro sacerdócio, gerando riqueza e emprego, o que, sem qualquer juízo de valor, já os diferencia da figura jurídica dos servidores públicos.

    A pluralidade dos meios e a liberdade de escolha do cidadão, portanto, estão materializadas por meio das mais de 5,5 mil emissoras de rádio e televisão comerciais, que levam diariamente informação, opinião, cultura e entretenimento à população.

    No campo da informação e da opinião, o jornalismo profissional tem prestado um relevante e indispensável serviço à sociedade. Pesquisas recentes apontam que o rádio e a TV, veículos de comunicação profissionais de massa, bem como suas extensões na internet, são considerados os meios mais confiáveis no combate às notícias falsas. A credibilidade, não há dúvidas, é o maior patrimônio de um veículo de comunicação.

    Temos responsabilidade civil e editorial pelo conteúdo veiculado. Como toda atividade humana, obviamente, cometemos erros. Porém, no jornalismo profissional, se erramos, temos compromissos e deveres, e quem quiser reparação ou exercer eventual direito de resposta sabe onde está a nossa porta e pode bater.

    Os mecanismos legais de tutela do cidadão existem e o Judiciário é o poder constituído para modular esses direitos. O ex-ministro Carlos Ayres Britto, relator da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 130, que julgou a Lei de Imprensa incompatível com o nosso sistema constitucional, já dizia que não existe liberdade de imprensa pela metade. Ela é, no dizer da Constituição federal, plena.

    Não por menos, o Supremo Tribunal Federal ( STF) consolidou o entendimento de que a liberdade de imprensa goza de uma posição preferencial em relação a outros direitos, como da intimidade, privacidade, de modo a não inibir ou embaraçar o seu pleno exercício.

    Neste contexto social e jurídico, além de anacrônico, o debate sobre o controle dos meios de comunicação social se traduz numa tentativa de, ao fim e ao cabo, estabelecer uma censura prévia à livre circulação de informações, opiniões ou ideias, sobretudo daquelas que não nos agradam. E, por inconstitucional, deve ser veementemente repelido.

    Devemos evitar a máxima de H. L. Mencken de que “para todo problema complexo existe uma solução simples, elegante e completamente errada”. Mais do que regular o que já está regulado, temos pela frente o enorme desafio de combater armadilhas algorítmicas e o uso industrial de informações falsas que manipulam democracias, promovem polarizações e discursos de ódio.

    No mundo digital, as empresas provedoras desses serviços passaram a deter o controle sobre a distribuição de boa parte do conteúdo, principalmente audiovisual, consumido globalmente, tornando-se poderosas empresas de mídia. Atuam, portanto, no mesmo mercado de dois lados em que atuam as empresas de comunicação social: de um lado, a oferta de informações e de entretenimento ao público e, do outro lado, a venda de espaços publicitários a anunciantes.

    Ou seja, têm o mesmo produto que temos e se financiam no mesmo mercado, mas não se submetem à similaridade de regras, como, por exemplo, a responsabilidade civil e editorial.

    Devemos estabelecer responsabilidades isonômicas a essas empresas, isto é, aos provedores de aplicações de internet que exercem essa atividade de forma organizada profissionalmente e com fins econômicos na divulgação de conteúdos de caráter informativo, noticioso ou de entretenimento.

    Avanços que combatam a desinformação, o discurso de ódio e outras práticas nocivas à sociedade contarão sempre com o apoio da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e do setor de radiodifusão. Somos responsáveis pelo conteúdo que distribuímos e nada mais justo que nossos concorrentes também o sejam. Dessa responsabilidade não abrimos mão. O resto, é de livre escolha do cidadão.

     

    PRESIDENTE DA ABERT

    (artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo)

    Voz do Brasil: emissoras terão dispensa de transmissão nesta quarta-feira (17)

     

    Atendendo a um pedido da ABERT, o Ministério das Comunicações (MCom) publicou hoje a Portaria nº 4.039, que autoriza a dispensa automática de transmissão do programa A Voz do Brasil, nesta quarta-feira (17), em decorrência da realização dos jogos do Campeonato Brasileiro, conforme abaixo:

    17/11/2021 (quarta-feira): Santos x Chapecoense, às 19h; Palmeiras x São Paulo, às 20h30; Flamengo x Corinthians, às 21h30.

    A dispensa de veiculação do programa A Voz do Brasil valerá APENAS para as emissoras que realizarão a transmissão dos três jogos de futebol.

    Em caso de dúvidas, o setor jurídico da ABERT está à disposição pelo e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

    Para acessar a íntegra da portaria, clique AQUI.

    O empresário, engenheiro e radiodifusor Luiz de França Leite, sócio-fundador da TV Asa Branca, afiliada da TV Globo em Caruaru (PE), e do Grupo Nordeste de Comunicação, morreu na quinta-feira (11), aos 72 anos, em São Paulo (SP). França estava internado com problemas pulmonares havia 15 dias.

    Ao lado do jornalista Vicente Jorge, Luiz de França traçou os primeiros projetos para a fundação de uma nova emissora de televisão, que levasse informação para o Agreste, o Sertão e a Mata Sul de Pernambuco. Em 1991, a TV Asa Branca fez a primeira transmissão, tornando-se referência na região há mais de três décadas. Fundou também o Grupo Nordeste de Comunicação, que integra os portais g1 e ge de Caruaru e Região, além das rádios CBN Caruaru e Recife.

    Em nota, a ABERT lamentou a morte de Luiz de França e destacou que o empresário “deixa um importante legado à comunicação pernambucana e às futuras gerações de jornalistas”. O velório e enterro do empresário acontecem nesta sexta-feira (12), em Caruaru.

     

     

    Durante dois dias, em 22 e 23 de novembro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizará audiências públicas virtuais para aperfeiçoamento das minutas das resoluções que regerão as eleições de 2022 e da proposta de regulamentação para as Missões de Observação Eleitoral.

    Poderão participar das audiências representantes de partidos políticos e de instituições públicas e privadas, advogados e demais pessoas interessadas.

    As minutas das resoluções já estão disponíveis para consulta prévia e as sugestões podem ser enviadas por escrito, por meio de formulário eletrônico.

    A primeira audiência pública, em 22 de novembro, abordará as minutas de resolução que tratam dos temas arrecadação e gastos de recursos e prestação de contas nas eleições, além do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), o chamado Fundo Eleitoral.

    No mesmo dia, também serão coletadas sugestões para as minutas de resolução que tratam de propaganda eleitoral, horário gratuito e condutas ilícitas em campanha eleitoral; pesquisas eleitorais; e procedimentos de fiscalização e auditoria do sistema eletrônico de votação.

    Na manhã do dia 23, serão ouvidas as contribuições sobre quatro minutas de resolução: escolha e registro de candidatos; representações, reclamações e pedidos de resposta previstos na Lei nº 9.504/1997; atos gerais do processo eleitoral; e totalização dos votos e proclamação dos resultados das eleições.

    Já a parte da tarde está reservada para a minuta que trata da regulamentação das Missões de Observação Eleitoral, sob a coordenação e relatoria do presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso.

    As audiências públicas serão transmitidas ao vivo pelo canal da Justiça Eleitoral no YouTube.

    Após as audiências, as contribuições recebidas serão examinadas e encaminhadas ao plenário do TSE, para análise em sessões administrativas.

    O papel do rádio e as perspectivas do meio para o próximo ano foram tema de debate que reuniu representantes de associações estaduais de radiodifusão, de sindicatos e jornalistas, durante encontro virtual promovido pela Cadena Sistemas, na segunda-feira (8).

    O presidente da Associação Mineira de Rádio e Televisão (AMIRT), Luciano Pimenta, demonstrou otimismo ao apontar um cenário favorável para o rádio em 2022. Segundo ele, a interação de ouvintes por meio de múltiplas plataformas gera uma grande expectativa mercadológica.

    Sobre o cenário das eleições do ano que vem, Pimenta recomenda cautela na divulgação de notícias envolvendo a cobertura eleitoral. “Temos que lembrar que o rádio é um veículo de credibilidade e o nosso compromisso é irrestrito com a verdade. Tenho certeza que 2022 será um ano com a propagação de fake news e temos que tomar o maior cuidado para não divulgarmos nenhuma notícia falsa. Não temos que ter informação mais rápida, temos que ter informação verdadeira”, enfatizou.

    Para o presidente da Associação de Emissoras de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (AESP), Rodrigo Neves, o crescimento da audiência do rádio durante a pandemia mostra o exponencial do meio de comunicação. “O rádio tem uma capilaridade que nenhum outro veículo de comunicação possui. Durante essa pandemia, o rádio vem prestando informações diuturnamente e nunca paramos com os serviços essenciais, e isso nenhuma outra mídia social faz”, afirmou.

    Ana Paula Melo, presidente do Sindicato de Empresas de Rádio e Televisão de Santa Catarina (SERT/SC), afirmou que o turismo e os eventos estão voltando a ser realizados no estado e que a expectativa é grande para a retomada do mercado.

    Ana Paula citou dados de uma pesquisa recente sobre a audiência do rádio em SC, que apontam que 74% dos catarinenses ouviram rádio nos últimos 90 dias e que 75% confiam nos comerciais de rádio.

    “O ano da pandemia foi bem difícil, com uma queda de faturamento expressiva das emissoras, mas estamos confiantes de que o próximo ano será muito melhor em relação à publicidade, verba pública e privada”, pontuou.

    Já o representante da Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado do Rio de Janeiro (AERJ), André Dias, lembrou a capacidade que o rádio tem para se reinventar. “É impressionante como o rádio tem o poder de transformação, de renovação, de crescimento e de revolução. Ele nunca será sinônimo de extinção de linguagem de comunicação”, disse.

    Dias comentou ainda sobre o poder de propagação de conteúdo dos podcasts, ferramenta que, segundo ele, precisa ser bem explorada e trabalhada em todas as rádios. “As pessoas cada vez mais querem decidir onde, como e quando consumirão os conteúdos. Chegou a vez de o rádio se adaptar a esse novo comportamento do consumidor”, alertou.

    Para a gerente da Associação Cearense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACERT), Cinthia Pinheiro, além da credibilidade que o rádio tem para divulgar conteúdos, o meio é “essencial para o sucesso de seus anunciantes”.

    Daniel Starck, diretor do Tudorádio, apresentou um panorama sobre o desempenho positivo do rádio, a partir de pesquisas sobre o meio. “O consumo vai continuar elevado, mas considero fundamental apresentar o rádio como uma alternativa comercial forte para quem não conhece o meio, unificando o discurso com emissoras e empresas do setor, como forma de entender esse cenário. Se não tomarmos cuidado, é bem possível matar essa relevância do rádio aos poucos, justamente pelo desconhecimento, e não porque o meio não é eficaz”, alertou.

     

     

     

     

     

     

     

    Em cerimônia no Palácio do Planalto, na quinta-feira (11), o presidente Jair Bolsonaro disse que o governo vai prorrogar a desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia, entre eles o de radiodifusão, por mais dois anos. O anúncio foi feito após reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e da Agricultura, Tereza Cristina, que teve a participação de representantes dos setores.

    “Isso tem a ver com a manutenção de emprego. Estamos numa situação de pós-pandemia”, afirmou Bolsonaro.

    Na quarta-feira (10), em parecer favorável ao projeto de lei que prorroga até o final de 2026 a desoneração da folha de pagamentos, o relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, deputado Marcelo Freitas (PSL-MG), destacou que “a proposta vai ao encontro da necessidade de alavancar a economia brasileira no contexto em que o país vive".

    A expectativa de Freitas é que o projeto seja analisado pela CCJ na próxima semana, de forma conclusiva, sem apresentação de recurso ao plenário. Se aprovado pela comissão, o texto seguirá direto para análise do Senado.

    Prevista para acabar no fim do ano, a desoneração da folha permite às empresas substituir a contribuição previdenciária, de 20% sobre os salários dos empregados, por uma alíquota sobre a receita bruta, que varia de 1% a 4,5%.

    A manutenção da desoneração da folha de pagamentos tem a atenção especial da ABERT, que não poupa esforços para que a radiodifusão tenha a alíquota diferenciada, de modo a contribuir para a geração de empregos no Brasil.

    Em assembleia geral realizada na quinta-feira (11), a Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná (AERP) elegeu o empresário e proprietário da rádio FM Verde Vale, Caíque Agustini, para a presidência da entidade no biênio 2022/2024.

    A cerimônia oficial de posse será em 31 de janeiro de 2022.

    Então vice-presidente da AERP, Agustini assumiu o comando da associação paranaense em abril deste ano, após a morte do radiodifusor Michel Micheleto, por complicações provocadas pela COVID-19. Micheleto foi eleito em 31 de janeiro de 2020 para o biênio 2020-2022.

    De acordo com Agustini, para a nova gestão, o foco será uma radiodifusão inovadora com base na credibilidade.

     

     

      SAF Sul Qd 02 Ed Via Esplanada Sl 101 Bl D Brasília - DF CEP:70.070-600

      Email: abert@abert.org.br

      Telefone: (61) 2104-4600

      Telefone: 08009402104

    Image
    Assuntos Legais e Regulatórios
    Image
    Tecnologia
    Image
    Comunicação
    Image
    Parlamentar

    Buscar