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    Cerca de 80% das rádios AM de todas as regiões do país solicitaram ao Ministério das Comunicações autorização para migrar para a faixa de FM. O MiniCom recebeu um total de 1.386 pedidos de migração, em um universo que engloba 1.781 emissoras em todo o Brasil. Os dados fazem parte do balanço das sessões públicas realizadas em todas as capitais desde o dia 24 de março.

    O Conselho Diretor da Anatel aprovou nesta quinta-feira, 10, o regulamento de convivência entre a TV digital e o 4G e o edital de licitação da faixa de 700 MHz.  Os documentos serão colocados em consulta pública a partir do dia 2 de maio, para que os setores de radiodifusão e telecom façam contribuições já de posse dos relatórios finais dos testes de interferência, que devem ser divulgados no dia 30 de abril.

    As consultas públicas terão duração de 30 dias. Nesse período, serão realizadas seis audiências públicas em Brasília.

    A Abert e demais entidades de radiodifusão sustentam que essas consultas não devem acontecer antes da análise das medições e da produção do relatório final dos testes. Além disso, consideram inviável que as duas consultas ocorram ao mesmo tempo, já que o regulamento terá influência sobre o edital, que deverá complementar e detalhar o primeiro.

    De acordo com a agência, um grupo formado por todos os setores envolvidos irá planejar o cronograma e controlar todo o processo de transição da faixa, além de estabelecer regras e parâmetros de convivência e solucionar eventuais conflitos.

    Já a execução das atividades e a gestão dos recursos ficará a cargo de uma entidade administradora, ainda a ser contratada. A entidade fará a substituição dos equipamentos, capacitará profissionais, distribuirá filtros e conversores e promoverá as informações e as campanhas necessárias para orientar a população.  

    Segundo a agência, a entidade também fica responsável por garantir as condições técnicas de cobertura, capacidade e qualidade das TVs.

    De acordo com a Anatel, a maioria das interferências poderá ser mitigada com o uso de filtros adicionais na recepção ou na transmissão. O órgão apresentou um protótipo desenvolvido pelo CPqD que será distribuído juntamente com conversores digitais a famílias de baixa renda.

    Edital – O edital, em sua versão pós-consulta pública, trará o valor global dos custos de limpeza da faixa. A versão atual já traz uma lista de 400 radiodifusores que terão direito ao ressarcimento custeado pelas teles.

    Terão direito ao ressarcimento os radiodifusores que serão alocados da faixa e que entraram em operação até 13 de novembro de 2013 ou os que comprovarem investimentos em canais que ainda não estão funcionando. O ressarcimento será realizado exclusivamente por meio da aquisição e instalação de equipamentos.

    Acesse aqui as apresentações dos conselheiros sobre as propostas do regulamento de interferências e do edital de licitação.

    Assessoria de Comunicação da Abert

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    Uma das representantes da delegação brasileira no NAB Show 2014, a gerente de tecnologia da Abert, Monique Cruvinel, relata em vídeo os acontecimentos mais importantes para a radiodifusão brasileira no maior evento de tecnologia de broadcast do mundo. O NAB Show é realizado anualmente pela associação dos radiodifusores dos Estados Unidos, em Las Vegas.

    Confira o vídeo do segundo dia do evento: http://www.youtube.com/watch?v=YcENJLbd3wQ&feature=youtu.be

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    O Estado de S.Paulo
    Opinião - A Voz do Brasil

    A resistente "Voz do Brasil"

    10 de abril de 2014 | 2h 12
    O Estado de S.Paulo

    Em vez de ser extinto, por ser incompatível com um regime plenamente democrático, o programa A Voz do Brasil está prestes a ser consagrado no Congresso como "patrimônio cultural imaterial do Brasil" - e, com isso, passaria a ser intocável.  A iniciativa consta de um projeto de lei que avança no Senado. De autoria de Marinor Brito (PSOL-PA), o texto afirma que "A Voz do Brasil tem desempenhado historicamente importante papel na construção da unidade nacional".

    Uma das representantes da delegação brasileira no NAB Show 2014, a gerente de tecnologia da Abert, Monique Cruvinel, explica em vídeo, como é o principal encontro de tecnologia de broadcast e mídia eletrônica do mundo promovido anualmente pela Associação Nacional de Radiodifusores dos Estados Unidos (NAB, na sigla em inglês).

    Durante o seu discurso de abertura no NAB Show 2014, o presidente da Associação Nacional de Radiodifusores  dos Estados Unidos (NAB, na sigla em inglês), Gordon Smith, pediu que o FCC (órgão que regula o setor de comunicações no país) dispense à radiodifusão o mesmo tratamento que tem dado à indústria da banda larga no país.

    Segundo ele, milhões de dólares foram aplicados em um plano nacional de banda larga, com cronograma para investimento e inovação às empresas de cabo e sem fio, enquanto a radiodifusão é regulada como se o “mundo estivesse preso na década de 1970”.

    “Por que a FCC não tem um plano nacional de broadcast? Por que não há foco em promover a inovação e os investimentos em transmissão para garantir que a radiodifusão continue a ser um líder mundial ao lado de nossas indústrias de banda larga?”, questionou Smith.

    Ele afirmou que, nos últimos cinco anos, o órgão regulador tem dispensado uma atenção “singular” à banda larga, mas trata os radiodifusores como se fossem “os dinossauros e faz o que pode para incentivar emissoras de TV a sair do negócio”.  

    “Por outro lado, diz que somos tão importantes e poderosos que duas emissoras de TV não podem compartilhar publicidade no mesmo mercado, enquanto várias operadoras de cabo, satélite e telecomunicações podem”, criticou.

    Para Smith, um plano nacional para a radiodifusão deve incluir uma significativa revisão de todos os regulamentos de “décadas atrás”,  e remover barreiras competitivas para incluir chips de FM em telefones celulares, por exemplo.  

    “Sem broadcast, quem irá cobrir os mandatos de interesse público da diversidade e do localismo, para não falar da programação infantil , eventos políticos e observando as normas de decência das comunidades locais.  As companhias de cabo ? Empresas sem fio? Não é um acaso. Realizada com essas normas, a Internet entraria em colapso”, disse Smith, destacando que a radiodifusão exerce um papel que outras mídias não são capazes de cumprir.   

    O presidente da NAB finalizou seu discurso afirmando que, para se adaptar e responder às exigências dos consumidores, a radiodifusão televisiva deve considerar “seriamente” os desafios e as oportunidades de mudança para um novo padrão. “Isso permitiria às estações a flexibilidade ea  eficiência de que eles necessitam para inovar, para melhor servir os seus telespectadores , para competir em um mundo móvel e para encontrar novas fontes de receita”, disse .

    Assessoria de Comunicação da Abert

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