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    Vice-presidente da Câmara dos Deputados visita a Abert

    O vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas (PT-PR), visitou a Abert nesta terça-feira, 3. O parlamentar foi recebido pelo presidente da entidade, Daniel Pimentel Slaviero, conselheiros e representantes de outras associações e empresas do setor de comunicação.

    Durante a visita, Vargas falou à Rádio Abert sobre diversos temas. Entre eles, o momento político do país, as manifestações populares e o possível plebiscito para uma reforma política.

    “Eu sonho com uma ampla reforma política, e nela precisamos definir as regras para o financiamento de campanha. A presidenta Dilma abriu esse canal para o plebiscito, a oposição prefere um referendo. Precisamos debater e achar uma forma mais fácil para levar à sociedade os temas essenciais para que possamos fazer uma grande reforma”, disse.

    Para Vargas, as manifestações que ocorrem no país expressam o descontentamento das pessoas com as instituições públicas. “É preciso entender o novo formato de sociedade sob o impacto das novas tecnologias. Os jovens tem muita vontade de se expressar e eles não estão conseguindo fazer isso pelos formatos tradicionais.  As relações que eles pretendem são relações mais iguais, mais próximas, querem falar, querem ser ouvidos”, disse.

    O vice-presidente da Câmara afirmou que os políticos precisam “aprender e saber entender essas manifestações”, assim como os servidores públicos que, na sua opinião, “precisam também estar atentos às manifestações, já que a sociedade não está satisfeita com o serviço público prestado”.

    Foto: Ricardo Weg

    Assessoria de Comunicação da Abert

    O Conselho de Comunicação Social (CCS) definiu nesta segunda-feira, 1, os coordenadores de suas cinco comissões temáticas, que têm como atribuição  apresentar estudos e pareceres encaminhados pelo Congresso Nacional sobre temas relacionados à comunicação. O CCS é órgão auxiliar do Congresso Nacional e tem função consultiva.

    Os grupos terão os seguintes coordenadores: Miguel Ângelo Cançado (Comissão de Marco Legal e Regulatório); Ronaldo Lemos (Comissão de Tecnologia de Informação e Comunicação); José Catarino do Nascimento (Comissão de Conteúdos em Meios de Comunicação); Alexandre Jobim (Comissão de Liberdade de Expressão e Participação Social); Gilberto Leifert (Comissão de Publicidade e Propaganda).

    Os coordenadores têm a tarefa de organizar agendas, convocar reuniões, zelar pelos prazos e comandar trabalhos e debates sobre pautas como liberdade de manifestação do pensamento, propaganda comercial, finalidades artísticas e culturais e outorga e renovação de concessões.

    Cada comissão deve ter, no mínimo, seis representantes do conselho, que é integrado por 13 membros titulares e igual número de suplentes. Além disso, cada uma dessas comissões deverá contar com representantes das empresas, dos profissionais de comunicação e da sociedade civil.

    Com informações da Agência Senado

    Foi publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União a nomeação do novo secretário-executivo do Ministério das Comunicações. Genildo Lins, secretário de Serviços de Comunicação Eletrônica do MiniCom desde janeiro de 2011, substitui interinamente Cézar Alvarez. Lins vai acumular as duas funções.

    Genildo Lins é natural de João Pessoa. Bacharel em Ciências Jurídicas e especialista em Contabilidade e Auditoria pela Universidade Federal da Paraíba. Exerceu cargo de Auxiliar de Auditoria de Contas Públicas do TCU da Paraíba entre 1998 e 2007. Titular de cargo efetivo de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental desde junho de 2006, atuou no Ministério do Planejamento antes de chegar ao Ministério das Comunicações.

    Fonte: Ministério das Comunicações

    Profissionais do jornal Zero Hora divulgam manifesto contra ataques

    Profissionais de comunicação do jornal Zero Hora divulgaram nesta segunda-feira, 24, um manifesto sobre as ameaças de ataque ao prédio onde trabalham. Segundo o manifesto, “calar a imprensa significa eliminar um canal de troca de informação e debate. Perde a sociedade e perde a democracia”, consideraram jornalistas, editores e fotógrafos do periódico.

    Durante as manifestações que ocorreram nos dias 17 e 20 de junho, em Porto Alegre, manifestantes ameaçaram invadir as instalações do grupo RBS, onde funcionam o jornal, a Rádio Gaúcha e o Diário Gaúcho. A Brigada Militar teve de usar bombas de gás e balas de borracha para dispersar os agressores.

    Nesta segunda-feira, 24, a Associação Internacional de Radiodifusão (AIR) publicou nota em que reitera “sua grave preocupação pelas ameaças e ataques contra jornalistas e meios de comunicação em diferentes cidades do Brasil, durante as manifestações ocorridas recentemente”.

    Para a entidade, é dever dos Estados prevenir e investigar os ataques, punir seus autores e assegurar reparação às vítimas.

    Em comunicado divulgado no sábado, 22, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) também exigiu investigação dos responsáveis pelas agressões e ameaças contra jornalistas e meios de comunicação brasileiros.

    Na semana passada, a Abert se manifestou contra ataques a profissionais e veículos de emissoras de televisão. Em nota assinada pelo presidente da entidade, Daniel Slaviero, a associação declarou que “atos de extrema violência que buscam intimidar o trabalho da imprensa, configuram grave atentado ao livre exercício do jornalismo e devem ser rechaçados em respeito ao direito à livre informação e à própria democracia”.

    Assessoria de Comunicação da Abert

    Ministro anuncia medidas para desburocratizar o setor de rádio e TV

    O ministro das Comunicações Paulo Bernardo anunciou nesta terça-feira, 11, um conjunto de medidas que simplificará a tramitação dos processos de radiodifusão. Em reunião realizada em Brasília e com a presença de representantes de rádio e televisão, Bernardo assinou a primeira das três portarias que beneficiam o setor.

    A primeira delas entra em vigor já nesta quarta-feira, 12, com a sua publicação no Diário Oficial da União. As outras duas estão sendo preparadas pela Secretaria de Comunicação Eletrônica e deverão sair nos próximos dias.

    De acordo com a portaria assinada nesta terça-feira pelo ministro, todas as emissoras de rádio e televisão que possuem outorgas, mas que dependem da aprovação do seu projeto técnico, poderão funcionar provisoriamente. Assim, geradoras, retransmissoras, rádios AM e FM estão autorizadas a operarem em caráter provisório até que se faça a completa análise dos processos. Segundo o ministério, a medida atinge cerca de 800 empresas nesta situação e diminui em até dois meses o tempo de espera para início de seu funcionamento.

    Segundo a medida, fica autorizada a funcionar em caráter provisório a entidade que já tiver cumprido as seguintes condições: decreto legislativo publicado após deliberação do Congresso Nacional ou ato de outorga no caso de retransmissoras de televisão; contrato de concessão ou permissão celebrado com o Ministério das Comunicações, quando for o caso; e requerimento de aprovação dos locais de instalação e uso de equipamentos protocolado no Ministério das Comunicações.

    Caso o ministério, durante a análise do requerimento da aprovação dos locais de instalação e de uso de equipamentos verifique que o projeto técnico apresentado não atende às exigências das normas em vigor ou contenha falhas ou incorreções, a autorização para funcionamento em caráter provisório fica automaticamente revogada.

    O presidente da Abert, Daniel Slaviero, destacou o trabalho do ministro Paulo Bernardo para “descentralizar e desburocratizar a gestão no Minicom”.

    RETRANSMISSORAS - Outra medida beneficia cerca de cinco mil retransmissoras que funcionam sem registro do ministério. O Minicom realizará um mutirão para regularizá-las, começando pelos estados de Minas Gerais (Julho), Bahia (Agosto) e Paraná (Setembro). Os mutirões nos estados serão realizados nas primeiras e últimas semanas de cada mês e até o fim do ano deve atender a todos os estados, segundo o ministro.

    Os critérios usados para definir a ordem dos estados atendidos são: quantidade de demandas por outorgas, disponibilidade no espectro e população atingida. “Normalmente, são estações implantadas pelas prefeituras locais, com o intuito de atender as suas populações, portanto, sem caráter comercial”, explicou  o ministro Paulo Bernardo. A ideia é regularizar essas retransmissoras para evitar que sejam lacradas pela Anatel.

    Outra medida transfere para a Anatel a competência de analisar e autorizar pedidos de colocação de link por um radiodifusor que passa a ser considerado serviço de telecomunicações de interesse restrito. A colocação de link se enquadra na outorga de um Serviço Auxiliar de Radiodifusão e Correlatos (SARC). A portaria deverá fixar em R$ 400 como valor de outorga de SARC.

    Assessoria de Comunicação da Abert

    Abert repudia ataques a equipes de reportagem de emissoras

    A Abert repudiou ataques a profissionais e veículos de emissoras de televisão durante manifestações desta semana em diversas cidades do país.

    Na noite de quinta-feira,  o repórter Pedro Vedova, da TV GloboNews, foi ferido na cabeça com uma bala de borracha, em meio ao confronto de manifestantes com a polícia no Rio de Janeiro. Um veículo de reportagem do SBT, estacionado perto da Prefeitura, foi atacado durante o mesmo tumulto. Os equipamentos foram roubados de dentro do carro, que foi pichado e incendiado. Felizmente, não havia ninguém dentro do veículo.

    Em Porto Velho (RO), um repórter da rádio Globo AM foi agredido por manifestantes e precisou receber atendimento em um hospital. Em Palmas (TO),  um grupo de manifestantes cercou uma equipe da TV Anhanguera, que foi impedida de fazer imagens e gravar entrevistas. O repórter da Rádio CBN Campinas, Flávio Botelho, também foi vítima de agressão e roubo durante protestos em Campinas (SP).

    Na última terça-feira, por volta das 20h, em frente à Prefeitura de São Paulo, uma equipe da TV Record foi apedrejada e o veículo da emissora incendiado por um grupo de manifestantes com os rostos cobertos.

    Em nota, a entidade afirmou que “atos de extrema violência como este, que buscam intimidar o trabalho da imprensa, configuram grave atentado ao livre exercício do jornalismo e devem ser rechaçados em respeito ao direito à livre informação e à própria democracia”.

    Na sexta-feira passada, um veículo do Grupo RBS foi sacudido, chutado e pichado por um grupo de manifestantes, alguns usando máscaras, paus e pedras.

    O vidro traseiro do carro foi quebrado com um pedaço de ferro. Nenhum dos funcionários da empresa que estavam no automóvel foi ferido.

    A Abert considerou o caso “um grave atentado ao livre exercício do jornalismo”.

    Assessoria de Imprensa da Abert

    Programação de rádio será tema de palestra a distância

    Como montar uma programação e saber identificar nichos inexplorados no Rádio são alguns dos temas da palestra ‘Programação de Rádio’ que será realizada por videoconferência, no próximo dia 8. A iniciativa é da Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Paraná (Aerp) em parceria com a ABERT.

    Associados à ABERT terão garantidas 300 vagas. Por isso, os interessados devem ficar atentos ao período de inscrições. A previsão é que elas sejam abertas na próxima semana.

    Gratuita, a palestra será conduzida pelo radialista e repórter da Rede Globo, Guilherme Portanova, das 17h às 19h. Para participar, basta ter acesso a um computador com internet e ter em mãos o link de acesso a ser liberado no ato da inscrição.

    PALESTRA - Segundo Portanova, muitas rádios têm dificuldade em estabelecer metas claras para atuarem no mercado de mídia. Para ele, é fundamental saber planejar os investimentos, montar equipe e programação.

    “O empresário não habituado à gestão de emissoras e focado em outros ramos que não o de rádio, acaba “copiando” o modelo da emissora líder na região. O resultado que observamos são nichos de mercado superexplorados e, na mesma região, outros nichos sem nenhuma oferta com qualidade”, afirma.

    A palestra integra o projeto EaD-AERP, que tem como objetivo abordar temas de relevância para a radiodifusão, promover a troca de experiências e contribuir para o aperfeiçoamento de profissionais do setor.

    Os cursos do projeto são ministrados por meio da plataforma Moodle, por videoconferência e ao vivo. A interação entre professor e alunos é feita por meio de chat.

    Assessoria de Comunicação da Abert

    A migração do rádio AM para a faixa de FM foi tema da palestra do diretor de Assuntos Legais da Abert, Rodolfo Moura Machado, durante o seminário TechDays, nesta terça-feira, 18, em Campo Grande (MS). O evento foi promovido pela Associação das Emissoras de Radiodifusão do Mato Grosso do Sul (Aerms).

    Moura explicou que as rádios que operam em grandes cidades terão uma grande melhora na qualidade do áudio. “O som dessas rádios apresenta hoje muito ruído e, certamente, isso prejudica a prestação de serviço e a audiência. Com a migração, a qualidade de som será muito melhor” disse.

    Ele também explicou que na maior parte das cidades brasileiras existem canais de FM disponíveis. Em capitais como Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, onde o espectro já está congestionado, as rádios vão ter que esperar até o desligamento da televisão analógica, quando as concessões serão devolvidas para a União e os canais 5 e 6 serão liberados para as rádios.

    O diretor da Abert também disse que a migração será decidida pelo empresário e não será estipulada uma data para que todas as rádios migrem para a frequência FM. Após a publicação da decisão, os empresários terão um ano para fazer a opção e terão que pagar um valor para alterar a concessão ao Ministério das Comunicações. Além disso, os donos de rádio precisarão comprar equipamentos mais modernos.

    De acordo com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a previsão é de que em 60 dias será encaminhada proposta de migração à Casa Civil da Presidência da República. Segundo o presidente da AERMS, Rosário Congro Neto, com a migração, o rádio brasileiro passará a produzir uma programação com qualidade sonora de FM. “Não houve tecnologia para que melhorasse o sinal, por isso, a alternativa será a migração para o FM”, afirmou.

    A partir de 12 de julho entra em vigor a regra que estabelece o controle do áudio entre as programações e os intervalos comerciais das emissoras de televisão que operam no sistema digital.  A Abert encaminhou às suas associadas uma série de orientações técnicas para o cumprimento da norma.

    De acordo com a regra do chamado loudness, o áudio entre os programas e os anúncios publicitários deve ser padronizado de forma que a sua variação não ultrapasse 2 LU.

    A assessora de Tecnologia da Abert, Monique Cruvinel, explica o que as emissoras devem fazer para se adequarem à legislação do loudness. De acordo com ela, a emissora de TV deve adquirir um aparelho que realiza a medida, mas isso não é o suficiente.

    “O controle da medida de loudness não é simples, não é imediato. Um técnico deverá acompanhar a entrada da programação e dos comerciais, em um trabalho contínuo, até que toda a grade esteja adequada ao limite estabelecido”, explica.

    Confira mais informações sobre o tema na entrevista abaixo.

    A norma do loudness entra em vigor a partir do próximo 12 de julho. O que prevê a regra?

    De acordo com a portaria de nº 354/2012, a norma do loudness determina que a intensidade média do áudio da programação e dos intervalos deve ser padronizada de forma que a variação entre eles não ultrapasse 2 LU.  Para dar continuidade à normatização, a portaria institui um grupo de trabalho com a função de revisar os seus parâmetros técnicos e, juntamente com a Anatel, definir uma metodologia de medição para fins de fiscalização das emissoras.

    A obrigatoriedade do controle de áudio entre os programas e os intervalos comerciais foi determinada na Lei de nº 10.222/2001. Porque a demora na sua regulamentação?

    Loudness em si é uma medida de intensidade de uma percepção subjetiva. Agora o controle dessa percepção dentro da emissora é uma questão complexa, razão pela qual o Brasil é um dos precursores na regulamentação do tema. Nenhum país tem uma legislação como a do Brasil. A lei ficou quase dez anos sem regulamentação, justamente por causa dessa dificuldade. Vendo que os Estados Unidos tinham feito a regulamentação deles, o Ministério Público achou que era a hora de estabelecê-la no país. Só que a maneira como fizeram a regulamentação aqui é mais complexa, e não há país onde as regras sejam tão rígidas.

    Como o setor de radiodifusão participou desse processo de regulamentação?

    A Abert, a SET e engenheiros de audiovisual foram convidados a participar do grupo técnico que estabeleceu a metodologia de medição do loudness. Tratamos do assunto junto com a Anatel desde o ano passado. Foi realizado um teste piloto em rádio e TV, tanto no sistema analógico quanto no digital, na Empresa Brasileira de Comunicação, e agora aguardamos os resultados. O objetivo desses testes é verificar qual a metodologia que melhor funciona na fiscalização do loudness, se dentro das emissoras ou fora delas, por meio das atuais estações de monitoramento de radiofrequência da Agência.

    Recentemente foi sancionada a lei 12.810/2013, cujo artigo 18 prevê o controle do loudness somente na tecnologia digital. Como deve ficar essa questão daqui pra frente?

    Os testes foram realizados nas duas tecnologias, mas logo depois disso foi sancionada a lei que determina o loudness somente no padrão digital. Dessa forma, ainda não sabemos se vamos analisar os testes do analógico. No entanto, precisamos dar celeridade ao processo, pois a portaria entra em vigor em julho. Imagino que vamos nos concentrar mais nos resultados de televisão digital e aprimorar a metodologia proposta, além de verificar se ela é suficiente.

    A fiscalização do loudness ocorrerá mesmo sem a definição dessa metodologia?

    As questões de medidas ainda estão sendo discutidas na Anatel, só que isso não significa que a emissora deva ficar esperando o término dessa avaliação, pois a portaria entra em vigor em 12 de julho. Essa metodologia pode ser aprovada a qualquer momento. A emissora deve , portanto, estar atenta e tomar as medidas necessárias para se adequar à regra desde agora.

    De que forma as emissoras podem fazer o controle do loudness em produção?

    O controle da medida de loudness não é simples, não é imediato. Existem equipamentos no mercado que prometem fazer esse controle por si só. No entanto, é necessário que a emissora adapte o seu processo de produção a esse controle. É preciso que um técnico acompanhe a entrada da programação e dos comerciais, em um trabalho contínuo, até que toda a programação esteja adequada ao limite.

    Quais são as ferramentas disponíveis para esse controle?

    É necessário adquirir um equipamento de loudness que esteja de acordo com o padrão EBU R-128-2011. Além disso, a TV deverá dispor de um técnico preparado para acompanhar todo o processo. Antes de colocar o vídeo na linha de produção, esse técnico terá de adequá-lo, fazer testes, medir o material etc. Entretanto, fazer isso com tempo nem sempre é possível. As entradas ao vivo e materiais que são entregues próximo da hora de serem veiculados são o dia-a-dia das emissoras. Existem equipamentos que, além de fazer a medida, oferecem outros mecanismos de controle, entretanto, ressaltamos que nenhum deles é “mágico” e que um técnico acompanhando o processo é essencial.

    Quais são as penalidades para quem descumprir a regra?
    A penalidade anterior era 30 dias de suspensão. Contudo, com a aprovação da lei 12.810/2013, que prevê mudanças na obrigatoriedade do loudness, a sanção será remetida ao Código Brasileiro de Telecomunicações. Agora estamos aguardando a revisão do regulamento de sanções pelo Ministério das Comunicações.

    Assessoria de Comunicação da Abert

    Comissão debate revogação de 111 concorrências para radiodifusão

    A Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia realiza nesta terça-feira, 18, audiência pública para discutir a decisão do Ministério das Comunicações de revogar concorrências para concessão de serviço de radiodifusão.

    Foi convidado para o debate, que ocorre às 14 horas no Plenário 15, o secretário de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, Genildo Lins de Albuquerque Neto.

    Há um mês, o ministério publicou o despacho no Diário Oficial com a relação das 111 licitações canceladas. As concorrências haviam sido abertas entre 1997 e 2002 para diversas regiões do País e ainda não foram concluídas. A maioria dos processos é de rádio AM e FM; apenas quatro são para emissoras de TV.

    Segundo o ministério, a maior parte dos processos anulados, 93, se enquadra em duas situações: não houve interessados ou os concorrentes foram inabilitados ou desclassificados. Há outros 18 casos cancelados por falta de segurança jurídica.

    O debate foi sugerido pelo deputado Plínio Valério (PSDB-AM).
    Fonte: Agência Câmara

    Votação do PL que flexibiliza ‘A Voz do Brasil’ pode ser votado nesta semana

    O projeto de lei 595/2003, que flexibiliza o horário de transmissão do programa A Voz do Brasil, pode ser votado nesta semana no plenário da Câmara dos Deputados. O presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e o vice-presidente, deputado André Vargas (PT-PR), assumiram compromisso de incluir a proposta na pauta de votação.

    A previsão era a de que o projeto fosse apreciado entre quarta-feira e quinta-feira da semana passada, dias 12 e 13. No entanto, líderes partidários das bancadas do PR, PV, PT, PC do B, PDT, PP, PSC e PSOL não concordaram em votar o projeto.

    Pela proposta, a transmissão do programa continua obrigatória para todas as emissoras de rádio. No entanto, a Voz do Brasil poderá ser transmitida com início entre 19h e 22h pelas emissoras comerciais e comunitárias. A transmissão será mantida às 19h para emissoras educativas.

    As emissoras de rádio que optarem por transmitir o programa em horário diverso do das 19 horas deverão informar esta opção ao ouvinte.

    Assessoria de Comunicação da Abert

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      Email: abert@abert.org.br

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