Notícias

    As emissoras de rádio e televisão devem se preparar para a propaganda eleitoral nos municípios que terão segundo turno nas eleições deste ano. Nesta fase da campanha, o programa eleitoral terá 20 minutos de duração e será exibido também aos domingos.

    No rádio, a propaganda eleitoral será veiculada às 7hs e às 12h. Na televisão, a propaganda passará às 13h e às 20h30. Cada candidato terá ainda o direito a 30 minutos diários de vinhetas de até 60 segundos durante a programação.

    De acordo com a legislação eleitoral, os programas já poderiam ser retomados a partir da quarta-feira, 10. Em São Paulo, por exemplo, a propaganda eleitoral recomeçará na próxima segunda-feira, 15.

    Assessoria de Comunicação da Abert

    As emissoras de TV associadas à Abert terão desconto para a contratação do serviço de legenda oculta (Closed Caption) através da Estenotipia Computadorizada. A parceria assinada entre a Abert e a Steno do Brasil visa atender, principalmente em programas ao vivo, aos milhares de telespectadores com dificuldades de audição no país.

    O modelo de estenotipia computadorizada transcreve o que é falado e, simultaneamente, envia para emissoras, via internet. As emissoras poderão definir com a Steno do Brasil como será a operação da geração do texto: se a distância, sem a necessidade de operadores na TV ou com a contratação de técnicos da Steno.

    Para contar com o desconto, as emissoras deverão estar com o pagamento em dia junto a Abert.

    As emissoras interessadas na contratação do serviço devem entrar em contato com a empresa Steno do Brasil pelos telefones: (61) 3964-0904 e (61)3051-5753 e procurar por Alexandre de Almeida, Mariana Cruz e Marcello Ziller, que são os responsáveis pelo serviço.

    Assessoria de Comunicação da Abert

    Nos dias 5 e 6 de novembro o Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS) realiza pelos segundo ano consecutivo o II Seminário Internacional de Comunicação: Mídias Móveis – Rumo ao Mobile First.

    A cultura de tablets e smatphones altera nos âmbitos mais profundamente os paradigmas jornalísticos e mercadológicos. Profissionais da comunicação são colocados à frente desta realidade que envolve novo perfil de público e conteúdo. Integração de conteúdo, redes sociais, mensuração de audiência e perspectivas de mercados são algumas das temáticas abordadas pelo evento.

    Além de Rafael Höhr, editor Multimídia e de Gráficos Informativos do The Sunday Times (Inglaterra), que ministrará conferência sobre inovação e integração de conteúdos para plataformas móveis, o evento contará com renomados comunicadores que abordarão a experiência e o desafio de se adaptarem às chamadas mídias móveis.

    Para mais informações sobre o evento, acesse: http://www.iics.edu.br/index.php/escola-de-comunicacao/simposios-de-comunicacao/ , ligue (11) 3177-8303 ou escreva para Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

    Assessoria de Comunicação da Abert

    Artigo

    Vicente Jorge - Vice -presidente da Abert

    A Abert realizou uma ampla pesquisa sobre o mercado de rádio no Brasil.

    Foram consultadas 435 emissoras, de 26 estados e do Distrito Federal, o que representa 10% do mercado de rádios comerciais no país. O levantamento é um dos mais abrangentes sobre o meio rádio. Rio Grande do Sul (16%), São Paulo (14%) e Minas Gerais (12%) são os estados com maior participação. Amapá, Roraima e Tocantins são os menos representativos (0,2%, nos três casos).

    A pesquisa concluiu que o anunciante local é a principal fonte de renda do rádio, respondendo por 81,55% do faturamento mensal das emissoras. A contribuição significativa do mercado local foi confirmada pelo grande percentual de rádios que afirmam “raramente” receber mídia de patrocinadores nacionais privados (62%) governos estaduais (59%) ou governo federal (74%).

    Os resultados foram semelhantes entre as regiões. Sul e Sudeste disseram ter 83% de anunciantes locais, enquanto Norte, Centro-oeste e Nordeste apontaram 81%, 80% e 74%, respectivamente.

    Diante do quadro pesquisado pela Abert, pergunta-se: o que poderia ser feito para que o rádio disputasse mais verbas de anunciantes nacionais? Aumentar o número de informações sobre o setor, através do Projeto Inter-Meios, pode ser uma alternativa, afirmam os publicitários.

    O Projeto Inter-Meios é uma iniciativa conjunta do jornal Meio & Mensagem e dos principais meios de comunicação brasileiros no sentido de levantar, em números reais, o volume de investimento publicitário nas mais diversas mídias no país.

    A iniciativa surgiu em 1990 e hoje conta com a adesão de mais de trezentos e cinquenta veículos e grupos de comunicação, que representam aproximadamente 90% do investimento em mídia. O projeto fornece, mês a mês, o total nacional desses investimentos, distribuído por região e por tipo de mídia.

    Confira os números acessando o endereço http://www.projetointermeios.com.br/relatorios-de-investimento , é gratuito.

    As mídias participantes são: TV aberta e fechada, rádio, jornal, revista, cinema, guias e listas, mídia exterior (outdoor, painel, mobiliário urbano, digital out of home e móvel) e Internet. Os números do projeto são essenciais para as empresas de comunicação aferirem seu desempenho e balizarem sua performance de mercado.

    Entretanto, as informações também são usadas pelas empresas em seus investimentos publicitários, para coordenarem seus esforços de vendas, fornecendo uma noção mais precisa da distribuição da verba publicitária nas regiões do país e do comportamento desse investimento ao longo dos anos. Isso é o mais importante.

    O mesmo acontece em trabalhos associativos, tanto do Grupo de Mídia como das associações que representam veículos de comunicação, avaliando o market share de mercado e tomando os dados do Projeto Inter-Meios como parâmetros para suas ações. Os números são, portanto, referência sobre o negócio da mídia no Brasil e respaldam, com sua credibilidade, tudo que se diz de importante sobre esse tema no país e no exterior.

    O projeto não trabalha com números especulativos, mas com dados fornecidos pelas empresas, com absoluta exclusividade. Baseia-se no faturamento real bruto dos veículos, incluindo a comissão das agências e excluindo o desconto dado nas negociações.

    E por que esses números são confiáveis? Em primeiro lugar, porque não sofrem distorções, já que o objetivo deste projeto é informar o mercado e não criar qualquer tipo de ranking. Em segundo lugar, porque essa informação não é sobre o faturamento individual das empresas, mas sobre o mercado como um todo, distribuído pelas diversas regiões brasileiras e pelos diferentes meios de comunicação.

    O Projeto Inter-Meios garante sigilo absoluto sobre as informações reportadas pelas empresas. Sob um código de acesso exclusivo - e não sob seu nome – as empresas fornecem mensalmente os dados solicitados à PricewaterhouseCoopers, empresa de consultoria/auditoria internacionalmente reconhecida por sua confiabilidade, que somente os torna públicos depois de tabulados.

    Também não é possível deduzir esse faturamento da tabulação geral. É por isso que o projeto fala em regiões ao tratar dos investimentos em mídia.

    O jornal Meio & Mensagem, que completou 34 anos de atuação junto ao mercado gozando de absoluta credibilidade, coordena o projeto e divulga um resumo dos dados. Todos têm acesso às informações, que sempre estão disponíveis no site, através de relatórios, análises e comparativos.

    Além disso, o projeto mantém uma comissão, formada por um grupo de representantes dos diversos meios de comunicação, rádio inclusive, que discute regularmente seu andamento, abrangência, representatividade e também analisa os números tabulados confrontando com a realidade do mercado.

    Por que o empresário de rádio deve participar do projeto?

    Além dos veículos que fazem parte do Inter-Meios, ainda há um número muito grande de emissoras de rádio que ainda não aderiram a essa importante iniciativa. E quanto mais abrangentes forem os números deste projeto, mais ele será representativo no mercado brasileiro de mídia.

    Das mais de quatro mil e quinhentas emissoras de rádio comercial no Brasil, apenas cerca de 150 fornecem informações ao projeto. A falta de informações do mercado publicitário com relação ao rádio prejudica o setor.

    Para participar basta cadastrar a empresa no site do projeto - o responsável receberá um código de acesso da PricewaterhouseCoopers que o identificará. A partir daí, é só enviar os números através do próprio site, até o dia 15 de cada mês, com as informações sobre o mês anterior. Não há nenhum custo para as empresas participantes.

     

    A Associação Internacional de Radiodifusão (AIR) repudiou o interrogatório que sofreu o jornalista argentino Jorge Lanata, pelo Serviço de Inteligência Nacional da Venezuela, na última terça-feira, 9. O jornalista e a equipe de produção de seu programa "Periodismo Para Todos", transmitido pelos canais 13 e TN, estavam no país para cobrir as eleições presidenciais.

    O jornalista, além de ter ficado incomunicável, foi obrigado a apagar todo o material registrado na cobertura.

    O comunicado da AIR afirma que “O procedimento contra o jornalista Lanata e sua equipe de produção configura grave intimidação à liberdade de expressão e ao livre exercício do jornalismo”.

    “A declaração dos princípios da liberdade de expressão e da Comissão Interamericana de Direito estabelece que todo comunicador tem o direito de reservar as fontes de informação e arquivos pessoais e profissionais. A quebra desses direitos viola severamente a liberdade de expressão”, disse o comunicado da entidade, que representa 15 mil emissoras de rádio e TV das Américas, Ásia e Europa.

    Assessoria de Comunicação da Abert

    O Globo
    Opinião - Internet


    A cada dia que passa se aprofundam, mundo afora, as investigações sobre práticas desleais à concorrência e de violação de privacidade por parte da empresa Google Inc., que os internautas conhecem pelo seu mecanismo de busca, líder absoluto na internet.

    É preciso esclarecer desde logo que a companhia Google Inc. é muito maior do que o buscador Google, abrangendo hoje um enorme rol de serviços que inclui desde sistemas operacionais e outras soluções para smartphones até buscador específico para shopping, passando por canais de entretenimento, conteúdos de vídeo, áudio e imagem, serviços de e-mails, entre outros.

    Em sua origem, era apenas um buscador de conteúdos. Com o crescimento, porém, infelizmente começaram a surgir questionamentos sobre as práticas da Google Inc, em duas frentes básicas — concorrencial e na que diz respeito à privacidade dos usuários. Pelo que já se sabe hoje, é possível dizer que não existe medida de comparação para a concentração de saber e poder nas mãos de uma única companhia.

    Quem faz buscas rotineiras pelo Google talvez não perceba, mas está fornecendo para a empresa seus hábitos e preferências. O Google sabe o que você compra, quanto gasta, quais os planos para o futuro e muito mais. Tudo isto está ao alcance da empresa e ela possui a capacidade de armazenar e processar todos os dados fornecidos pelos usuários, que de boa-fé confiam em um sistema nada confiável, já que a Google Inc. não revela o que faz de posse de tais informações.

    No plano concorrencial, crescem as denúncias de que o buscador Google privilegia produtos e serviços que a Google Inc. oferece. Tudo isto já foi detectado e no mundo inteiro autoridades de concorrência e proteção de dados já começaram a abrir os olhos para o fenômeno. Na Europa, diversos países iniciaram investigações formais para apurar o que está se passando. Na França, a companhia é acusada de práticas desleais para a concorrência e, no âmbito da União Europeia, desde novembro do ano passado a Google Inc. é investigada, a partir de Bruxelas, pelas acusações de diversos concorrentes de abuso da companhia de sua posição dominante no mercado. Nos EUA, já correm processos para apuração de práticas desleais do Google e de seu comportamento anticoncorrencial. Na Coreia do Sul, o Google é investigado por concorrência desleal no mercado de busca mobile e no Brasil, corre no Cade um processo sobre as condutas discriminatórias do Google.

    O cerco vai se fechando não apenas nas investigações que cada nação realiza.

    A novidade é que diversos países vêm assinando acordos de cooperação para permitir uma troca de informações sobre o que cada um tem conseguido apurar. O Brasil e a União Europeia selaram este acordo em 2009. É um passo significativo não só para o bom resultado das investigações em si e para saber se o slogan do Google, “eDon’t be evil”, é verdadeiro, mas também para despertar o debate sobre um marco regulatório que contemple regras claras, tanto no campo concorrencial quanto no quesito da preservação da privacidade.

    Andrés Font Galarza é porta-voz na Espanha do movimento Iniciativa para um Mercado On-line Competitivo (Icomp) É enorme a concentração de poder nas mãos da Google ANDRÉS FONT GALARZA

    Portal Imprensa
    Luiz Gustavo Pacete

    Argentina, Bolívia, Equador, Venezuela e Honduras. Esses são os países citados por Júlio Mesquita, presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) entre 1990 e 1991 e atual membro do conselho de administração do Grupo Estado, quando o assunto é o retrocesso em que vivem os países da região em relação à liberdade de imprensa.

    A polarização entre governos e jornalistas, a violência contra profissionais de imprensa e os inúmeros projetos de lei destinados à regulação da mídia são os principais temas a serem discutidos nos próximos dias 12 e 16 de outubro, na 68ª Assembleia Geral, em São Paulo. A cobertura completa do evento, que reúne representantes de veículos de vários países, você acompanha pelo Portal e Revista IMPRENSA.

    Criada em 1942, a SIP se intitula como uma entidade que tem como objetivo defender e promover o direito dos povos das Américas de se manterem e se expressarem livremente.

    Mesquita lembra que, em 1972, ano em que a SIP realizou sua primeira assembleia no Brasil, também foram discutidas as ameaças de países totalitários na região. Para ele, o que houve foi um retrocesso já que, 40 anos depois, o mesmo problema persiste.

    Em entrevista à IMPRENSA, Mesquita adianta as pautas que serão discutidas na assembleia e destaca os principais problemas da imprensa brasileira.

    IMPRENSA - Qual a principal pauta da SIP para a 68ª Assembleia?
    Julio Mesquita - O fenômeno do ressurgimento de países com regimes totalitários como acontecia na década de 1970. Cito Venezuela, Equador, Bolívia, Nicarágua e Argentina. Todos eles adotam o princípio de censurar a imprensa e prejudicar o jornalismo livre.

    Quais são os problemas da liberdade de imprensa no Brasil?
    Os inúmeros projetos que estão no Congresso e tentam ameaçar o trabalho da imprensa. Isso é um fenômeno que o Brasil também herdou de outros países do continente. Do Canadá ao Uruguai, sem exceção, você tem casos de projetos de leis para cercear a imprensa.

    E a violência contra jornalistas no país?
    É outro tema preocupante. Atentados e assassinatos de jornalistas. Impunidade que também não é exceção em outros países do continente. Crimes que até hoje continuam impunes. Os governos precisam esclarecer essas mortes. Existem vários no Brasil sem solução.

    Houve um retrocesso então?
    Infelizmente. É como se voltássemos á famigerada época negra da censura, um fenômeno que retornou. Na década de 1970, começo dos anos 1980, havia melhorado substancialmente essa questão, mas agora enxergamos uma piora onde regimes de força ameaçam o jornalismo e a liberdade de imprensa.

    Quais seriam esses projetos de regulação da imprensa no Brasil?
    São muitos os projetos, principalmente de deputados que tentam de uma forma ou de outra cercear e prejudicar a imprensa. Isso é um fenômeno que o Brasil continua herdando de outros países. Enquanto houver algum país que tenha algum problema, a SIP vai existir.

    De que maneira a SIP se posiciona em relação à queda da lei de imprensa?
    A SIP não condenava a existência de uma lei de imprensa. No caso do Brasil, ela só condenava a obrigatoriedade do jornalista ter diploma. Ela não é contra as faculdades de jornalismo, mas contra o fato de que antes exigiam o diploma para jornalistas. Qualquer pessoa pode fazer uma reportagem, a partir do momento que ele sabe ler e escrever e tem condições de presenciar e relatar um fato.

     

    Foto: Luiz Gustavo Pacete

    O secretário de Serviços de Comunicação Eletrônica, do Ministério das Comunicações, Genildo Lins, publicou, nesta segunda-feira (8), portaria designando os integrantes do conselho consultivo do rádio digital. O fórum, criado em agosto, dá início à fase em que o ministério começará a ouvir a sociedade a respeito do sistema de rádio digital que será adotado pelo Brasil. A primeira reunião do conselho está marcada para o dia 23 deste mês.


    Veja a composição:

    I - Secretaria de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações
    Titular: Genildo Lins de Albuquerque Neto
    Suplente: Elza Maria Del Negro Barroso Fernandes

    II - Departamento de Acompanhamento e Avaliação de Outorgas da Secretaria de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações
    Titular: Octavio Penna Pieranti
    Suplente: Samir Amando Granja Nobre Maia

    III - Departamento de Indústria, Ciência e Tecnologia da Secretaria de Telecomunicações do Ministério das Comunicações
    Titular: José Gustavo Sampaio Gontijo
    Suplente: Otávio Viegas Caixeta

    IV - Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
    Titular: José Eduardo Castro de Macedo
    Suplente: André Barbosa Filho

    V - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
    Titular: Virgílio Augusto Fernandes Almeida
    Suplente: Antenor Cesar Vanderlei Correa

    VI - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
    Titular: João Batista Lanari Bó
    Suplente: Dermeval da Silva Júnior

    VII - Agência Nacional de Telecomunicações
    Titular: Marconi Thomaz de Souza Maya
    Suplente: Thiago Aguiar Soares

    VIII - Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados
    Titular: Deputado Federal Sandro Alex
    Suplente: Deputado Federal Manoel Junior

    IX - Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática do Senado Federal
    Titular: Igor Villas Boas de Freitas
    Suplente: Ary César Interaminense Rodrigues

    X - Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert)
    Titular: Luis Roberto Antonik
    Suplente: Monique Cruvinel Bandeira

    XI - Associação Brasileira de Radiodifusão, Tecnologia e Telecomunicação
    Titular: Marcelo de Lima Brasil
    Suplente: André Felipe Seixas Trindade

    XII - Associação Brasileira de Radiodifusores (Abra)
    Titular: Flávio Lara Resende.
    Suplente: Ronald Siqueira Barbosa

    XIII - Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária
    Titular: Ismar Capistrano Costa Filho
    Suplente: Divino Cândido Ferreira

    XIV - Associação Mundial de Rádios Comunitárias
    Titular: Arthur William Cardoso dos Santos
    Suplente: Taís Ladeira de Medeiros

    XV - Associação das Rádios Públicas do Brasil
    Titular: Mário Celso Sartorello
    Suplente: Bráulio Costa Ribeiro

    XVI - Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos
    Titular: José Francisco Alvarenga
    Suplente: Anderson Aroldo Piche

    XVII - Associação Brasileira da Indústria da Radiodifusão
    Titular: Eduardo Santos de Araújo
    Suplente: João Eduardo Ferreira da Silva

    Fonte: Tele Síntese

    A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) considera extremamente grave o assassinato de Luiz Henrique Georges, dono do Jornal da Praça, de Ponta Porá, ocorrido na última sexta-feira, 5/10.

    Este é o sexto crime cometido contra um profissional ligado à atividade jornalística neste ano no Brasil. Georges assumira o jornal em fevereiro, quando o antigo proprietário, Paulo Roberto Cardoso Rodrigues, foi morto.

    A vítima estava em um carro acompanhado de dois homens. Uma Blazer se aproximou e um dos ocupantes disparou cerca de 30 tiros. Georges e Nery Vera morreram no local. O terceiro ocupante do veículo, um paraguaio, foi levado para um hospital.

    O caso deve ser investigado com rigor pelas autoridades do Estado, a fim de esclarecer a motivação e identificar os autores da ação.

    A impunidade em crimes contra imprensa gera autocensura e acaba por comprometer o exercício pleno da liberdade de expressão, o que é inconcebível em uma sociedade democrática.

    DANIEL PIMENTEL SLAVIERO

    Presidente

    A ABERT é uma organização fundada em 1962 que representa mais de 3 mil emissoras privadas de rádio e televisão, e tem por missão a defesa da radiodifusão privada e livre e a vigência efetiva da liberdade de expressão e do pensamento.

    O dono de um jornal de Ponta Porã (MS), na fronteira do Brasil com o Paraguai, foi morto com tiros de fuzil nesta quinta-feira (4).

    Luiz Henrique Georges dirigia o Jornal da Praça desde fevereiro, quando o antigo do dono, Paulo Roberto Cardoso Rodrigues, foi assassinado. Este é o sexto assassinato de um profissional ligado à atividade jornalística registrado neste ano no Brasil.

    O crime ocorreu por volta das 16h40min. A vítima estava em com carro com outros dois homens quando uma Blazer preta se aproximou e um de seus ocupantes disparou cerca de 30 tiros.

    Georges e Nery Vera morreram no local. O outro passageiro do carro, um paraguaio, sofreu ferimentos e foi socorrido. Nenhuma pessoa que passava pelo local conseguiu identificar o autor dos disparos.

    A polícia disse que não tem suspeitos nem provas que relacionem o crime à atividade de Georges. O "Jornal da Praça" circulava diariamente há 33 anos, com uma tiragem de cerca de 1.500 exemplares.

    Apreensão

    O presidente da ABERT, Daniel Slaviero, manifestou apreensão com a reincidência de crimes contra a imprensa no país. “Esse agravamento da violência é extremamente preocupante e deve mobilizar as autoridades para que não permaneçam impunes”, declarou.

    Desde 2002, ocorreram 23 assassinatos, seis apenas neste ano. Segundo Slaviero, os ataques ao trabalho da imprensa partem principalmente do narcotráfico e do crime organizado.

    Em janeiro, o radialista Laércio de Souza foi morto em Simões Filho (BA). Em fevereiro foram duas mortes: a de Mário Randolfo Marques Lopes, em Barra do Piraí (RJ), e a de Paulo Rocaro, em Ponta Porã (MS). Em julho, Valério Luiz de Oliveira, em Goiânia (GO) e em setembro o maranhense Décio Sá, morto a tiros em um bar de São Luís.

    Assessoria de Comunicação da Abert

    Representantes de emissoras de rádio e televisão das Américas, da Ásia e Europa estarão reunidos para a 42ª Assembleia Geral da Associação Internacional de Radiodifusão (AIR), que acontece entre os dias 28 e 31 deste mês, em Montevidéu.

    No primeiro dia, estão previstas reuniões do Conselho Diretivo  da entidade e do presidente Luís Pardo Saínz com os presidente das delegações para tratar das resoluções de cada país.

    No dia 29, haverá a abertura oficial da assembléia, seguida da conferência “Protegendo a Liberdade de Expressão na Era Digital”, a cargo do presidente da National Association of Broadcasters (NAB), Gordon Smith, convidado especial.

    No mesmo dia, haverá o painel “Radiodifusão, Liberdade de Expressão e Democracia”. Nele, chefes de Estado e autoridades de países da América Latina vão contar como lidam com o papel da radiodifusão para o exercício da democracia.

    Um dos temas centrais da assembléia será a situação de liberdade de imprensa nos países representados. O relatório denunciando assassinatos, atentados e outras ameaças aos veículos de comunicação brasileiros será apresentado pelo presidente da Abert, Daniel Slaviero. Ele ocupa a vice-presidência do Comitê Permanente de Liberdade de Expressão da AIR.

    A AIR tem como vice-presidente Paulo Tonet Camargo (Globo) e como presidente do Comitê Jurídico Permanente, Alexandre Jobim (RBS), ambos conselheiros da Abert.  

     

    Assessoria de Comunicação da Abert

     

      SAF Sul Qd 02 Ed Via Esplanada Sl 101 Bl D Brasília - DF CEP:70.070-600

      Email: abert@abert.org.br

      Telefone: (61) 2104-4600

      Telefone: 08009402104

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