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    A Comissão Europeia estabeleceu que gigantes de tecnologia devem se comprometer a frear a monetização da desinformação por meio da veiculação de anúncios. Em 2018, a entidade produziu um código de conduta contra notícias falsas, que está sendo aprimorado.

    Segundo o braço executivo da União Europeia, eventos como a pandemia de COVID-19 e as eleições nos Estados Unidos evidenciaram o aumento no volume de notícias falsas e o papel dessas empresas na veiculação das mesmas.

    Em comunicado, o chefe da indústria da UE, Thierry Breton, defendeu que a desinformação não pode continuar sendo uma fonte de receita. “Precisamos ver compromissos mais fortes por parte das plataformas online, de todo o ecossistema de publicidade e de redes de verificadores de fatos", salientou.

     

     

     

    O presidente da Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET), Carlos Fini, detalhou a proposta e a agenda do SET eXPerience 2021, durante o AESP Talks, realizado na quarta-feira (26). Também participaram o presidente da Associação das Emissoras da Radiodifusão do Estado de São Paulo (AESP), Rodrigo Neves, o conselheiro da SET, Eduardo Cappia, e a gestora de conteúdo da Sociedade, Luana Bravo. A apresentação ficou a cargo do radiodifusor Marco Moretto.

    Fini explicou que a pandemia de COVID-19 estimulou a SET a desenvolver uma versão virtual do já tradicional evento SET Expo. "Este ano, criamos uma iniciativa ainda mais ousada: tentamos reproduzir da melhor maneira possível todo o ambiente que cerca um evento presencial. É a versão 2.0", descreveu.

    Luana Bravo apresentou um resumo de como foi estruturada a edição: de maio a dezembro, uma programação em sequência, composta por 56 lives, que ofertará diversas oportunidades para disseminar conhecimentos e fortalecer o networking dentro do setor.

    Os formatos incluem debates mais técnicos, exercícios de design thinking, demonstrações de equipamentos tecnológicos e até mesmo momentos descontraídos, como almoço e happy hour, que serão feitos com os palestrantes em restaurantes e transmitidos ao público. A expectativa é atrair cerca de 400 mil espectadores para o ciclo, que será gratuito.

     

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    Os altos índices de vacinação contra a COVID-19 nos Estados Unidos permitiram o reaquecimento da economia e a radiodifusão também sentirá as melhoras. Segundo pesquisa da eMarketer, o investimento publicitário no setor deve crescer cerca de 12% até 2022, o que significa investimento da ordem de U$S 11,21 bilhões, devido a uma demanda reprimida durante a crise sanitária.

    “O rádio tradicional está muito vivo e bem e a maioria dos americanos ouve com frequência", afirma Peter Vahle, analista de previsões da empresa. Segundo ele, mesmo com o crescimento do streaming, a transmissão por ondas seguirá na liderança.

    O estudo aponta uma perspectiva otimista para mercados como o do Brasil, caso o ritmo de vacinação também acelere por aqui, o que permitirá a recuperação econômica.

     

     

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    A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) vem registrando, desde semana passada, uma escalada na brutalidade de ataques virtuais feitos a colunistas, repórteres e jornalistas mulheres por meio de redes sociais.

    Somente neste ano, a entidade registrou 15 casos de mulheres jornalistas que sofreram ataques, entre agressões físicas, discursos estigmatizantes e campanhas sistemáticas de desprestígio em virtude da atuação profissional. Há sinais de subnotificação, em especial fora das capitais.

    Segundo a ABRAJI, a esfera virtual é a mais utilizada para as agressões. Levantamento realizado pelo Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ), mostrou que sete em cada dez entrevistadas, nos 125 países pesquisados, relataram violações do tipo. "As agressões a mulheres jornalistas não se limitam às redes sociais. Em 2020, 44% dos ataques registrados que tiveram uma mulher como vítima eram relacionados a ameaças, agressões físicas ou verbais, destruição de equipamento ou obstrução de seu trabalho", destaca a diretora executiva da ABRAJI, Cristina Zahar.

    O aumento desse tipo de crime motivou a criação de um convênio entre a Abraji e o Observatório da Liberdade de Imprensa do Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). As duas organizações prepararam uma cartilha para explicar formas de assédio e orientações sobre como acionar o convênio. Com apoio da Unesco, a entidade também está desenvolvendo projeto para monitorar ataques específicos às jornalistas mulheres.

    Os dados refletem o quadro geral que enfrentam as mulheres brasileiras: o Brasil recebeu, por hora, 12 denúncias de violência contra a mulher, totalizando 105.821 registros feitos pelos canais Disque 100 e Ligue 180, do governo federal, no ano passado.

     

     

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    NOTA DE REPÚDIO

    A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), a Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) consideram de extrema gravidade o atentado contra um helicóptero da Record TV, ocorrido nesta sexta-feira (28), no Rio de Janeiro.

    A aeronave foi atingida por um tiro enquanto sobrevoava o Morro da Mangueira, onde acontecia uma operação da Polícia Militar, após agentes da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) serem atacados por criminosos. O piloto Darlan Silva de Santana foi ferido na perna. Ele fez um pouso de emergência nas proximidades do estádio Nilson Santos, o Engenhão, e foi levado ao hospital.

    É inaceitável que a imprensa seja submetida a este nível de violência.

    ABERT, ANER e ANJ seguirão empenhadas em coibir toda e qualquer represália ao trabalho jornalístico e pedem providências imediatas às autoridades locais para o esclarecimento do caso e rigorosa apuração dos fatos.

    Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT)
    Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER)
    Associação Nacional de Jornais (ANJ)

     O Ministério das Comunicações (MCom) lançou, na quarta-feira (26), o Grupo de Trabalho (GT) responsável por revisar as normas que regem a operação do Serviço de Acesso Condicionado (SeAC). O intuito é atualizar o marco jurídico para a distribuição de conteúdos audiovisuais na forma de pacotes e de canais de programação dos serviços de telecomunicações. Atualmente, o setor é regido pela Lei 12.485/2011, conhecida como Lei do SeAC.

    O GT do SeAC será presidido pela diretora do Departamento de Políticas para Telecomunicações do MCom, Nathália Lobo.

    Ao abrir a cerimônia de lançamento, o ministro da pasta, Fábio Faria, destacou que as diversas mídias e o processo de convergência tecnológica criaram um ambiente de mercado que impõe a reavaliação do marco legal. “Muitas empresas estão querendo investir no país, mas estão preocupadas com o SeAc. Temos que nos adequar ao cenário mundial”, considerou.

    Presidente da Anatel, Leonardo Euler de Morais ressaltou que o setor é dinâmico e inovador e, por isso, requer uma legislação compatível. Um dos pontos mais questionados, segundo ele, é a restrição da verticalização da cadeia de conteúdo do audiovisual. “Antigamente, a lei em vigor preservava o equilíbrio, mas já foi superada. Hoje, ela atrapalha o tratamento isonômico entre empresas e novos modelos de negócios”, analisou.

    As recomendações propostas pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) em sua Revisão de Telecomunicações e Radiodifusão no Brasil servirão como diretriz para os debates. Estão previstas mais de 50 reuniões nos 90 dias de atuação do GT.

    Também participaram do lançamento o secretário especial de Cultura, Mario Frias, o secretário de Telecomunicações do MCom, José Afonso Cosmo Júnior, o secretário executivo da Agência Nacional de Cinema (Ancine), Tiago Mafra, e o superintendente de Registro da autarquia, Mauro Gonçalves. A ABERT participará do GT, como convidada.

    Em evento virtual que acontece na segunda-feira (24), a ACERT (Associação Cearense de Emissoras de Rádio e Televisão) e o BNB (Banco do Nordeste do Brasil) firmarão um convênio de cooperação para modernização de máquinas e equipamentos das emissoras de rádio e TV associadas.

    O Acordo de Cooperação Técnica e Financeira oferecerá linhas de crédito do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e implementará ações conjuntas com foco na realização de negócios que promovam a inovação em produtos e serviços.

    A presidente da ACERT, Carmen Lúcia Dummar Azulai, e do BNB, Romildo Rolim, participarão da assinatura do convênio.

     A segurança do sistema de voto eletrônico é tema de campanha desenvolvida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que está disponível para as emissoras de rádio e TV interessadas em veicular, de forma voluntária, o material.

    O conteúdo foi desenvolvido para combater as falsas informações que questionam a inviolabilidade das urnas.

    Em vídeo, o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, destacou que a urna eletrônica assegura confiabilidade e agilidade na apuração. “O sistema é totalmente transparente e auditável, do primeiro ao último momento. Ou seja, qualquer pessoa pode conferir tudo o que foi feito”, explicou.

    Segundo o ministro, a tecnologia apresenta 30 camadas de segurança e nenhum de seus componentes está conectado à internet, o que impede a ação de hackers. Lançado há 25 anos, o sistema do voto eletrônico não registrou qualquer fraude.

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     Analisar fatos da atualidade em debates virtuais transmitidos ao vivo. Essa é a proposta do coletivo Jornalistas Online, formado por 20 profissionais de imprensa com experiência em rádio, TV, jornalismo impresso e digital. A primeira edição, na semana passada, abordou a CPI da COVID-19.

    Na próxima rodada, o tema será fome. “Os entrevistadores vão mudando, cada um levando sua experiência. E muitos dos jornalistas do coletivo já foram editores, chefes em grandes veículos, pessoas de muita experiência”, destaca Sylvia Jardim, uma das criadoras do coletivo.

     

     

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     “O rádio sempre foi companheiro dos ouvintes e, na pandemia, essa relação ficou mais intensa. Ele está relacionado à confiança na marca da emissora e no comunicador, transmite credibilidade e é muito importante na tomada de decisões”. A opinião é da diretora de Desenvolvimento de Negócios da Kantar IBOPE Media, Adriana Fávaro, convidada do evento virtual AESP Talks, realizado na quarta-feira (19).

    Durante sua participação, ela detalhou informações obtidas pelo estudo “Inside Advertising”, divulgado recentemente pela empresa. Em 2020, destacou, o comportamento do ouvinte de rádio passou por diversas transformações: logo que souberam da existência do novo coronavírus, as emissoras registraram uma maior busca por notícias. Conforme a crise ganhava espaço, a informação deu lugar ao interesse por entretenimento e companhia. “O rádio soube estar presente em toda a jornada do consumidor”, elogiou.

    A profunda interação com a comunidade também foi um ponto positivo do meio durante a crise sanitária. Segundo a executiva da Kantar, o rádio é o melhor instrumento para mapear as necessidades e os anseios de cada região. “Quando um anunciante decide veicular seu negócio em uma emissora, não leva em conta só a audiência. Quer também associar sua imagem à marca construída, à credibilidade, à capilaridade”, avaliou.

    Apesar de sofrer retração após o surgimento da pandemia de COVID-19, o mercado publicitário voltou a se movimentar no fim de 2020. Em 2021, diante da chamada “segunda onda”, as oscilações registradas no segmento de mídia publicitária foram bem menores, e marcas fortes sofreram menos, além de se recuperarem nove vezes mais rápido do que as demais.

    A conversa teve participação do presidente da Associação das Emissoras Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (AESP), Rodrigo Neves, e mediação do radiodifusor Marco Moretto.

     

     

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