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    Senador Eduardo Braga 

    Eduardo Braga espera votação do PLC 116/10 antes do recesso

    O Senado aprovou na última terça-feira requerimento para que o Projeto de Lei 116/10 tramite em regime de urgência. No entanto, ainda não há consenso sobre a data de votação da proposta, que cria novas regras para o setor de TV por assinatura. O senador Eduardo Braga (PMDB-AM), presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, acredita que o projeto seja votado antes do recesso parlamentar. Em entrevista à Abert, o senador destacou os avanços da proposta e os pontos que deveriam ser aperfeiçoados. Ele acredita na possibilidade de o plenário apreciar o projeto antes do recesso do Congresso.

    Confira  a  seguir trechos da entrevista:

     1) Na sua opinião, quais os avanços do PL 116?

    A partir do PL 116 temos três grandes categorias no setor de TV a cabo: as empresas que produzem conteúdo, as que distribuem e as que serão portadoras desse conteúdo. Com maior concorrência entre as empresas, o usuário vai passar a ter maior opção de serviço. Ele vai passar a ter pelo menos em cada uma das grandes e médias cidades brasileiras, mais de um fornecedor de TV a cabo e uma melhoria da qualidade do produto a preços mais baixos.

     2) O que precisa ser aperfeiçoado no projeto?

    Diria que precisaríamos ter uma atenção especial às regiões mais longínquas, onde há maior dificuldade de acesso pelo cabo de fibra ótica. Sobre o entendimento do que seria conteúdo, distribuição e mecanismo de distribuição pela plataforma de TV a cabo ou por fibra ótica. Tenho dúvidas sobre o que está sendo colocado como reserva de mercado, como proteção à indústria cinematográfica brasileira. Se ela conseguirá sobreviver à concorrência de determinados setores da nova tecnologia. Há uma convergência tecnológica muito forte se avizinhando e até onde isso será regulado por fibra ótica ou por sinal de satélite?  É difícil prever.

    3) O artigo 5º do projeto restringe a participação de radiodifusores em serviços de telecomunicações. Como o senhor avalia essa questão?

    Acredito que o artigo 5º e também o 6º estão bem postos.  Mas tenho dúvidas com relação aos mecanismos existentes hoje no mercado financeiro internacional e com as dinâmicas das tecnologias. Os artigos 5º e 6º, na prática, no médio prazo, darão efetividade na proteção do conteúdo e na proteção da radiodifusão? Recentemente vimos acontecer uma disputa em função do campeonato brasileiro. O que impediria que um fundo de investimento se associasse a uma empresa de radiodifusão para fazer uma proposta sobre este campeonato?

    4) O limite de publicidade é uma das tantas regras que pesam sobre a radiodifusão. Mas o PL 116 não prevê regras de publicidade para a TV a cabo. Como o senhor avalia essa questão?

    Acredito que essa possa ser uma das fragilidades do PLC 116. Por outro lado, estamos discutindo o PL 116, não propriamente a radiodifusão mais. A partir do momento em que estamos abrindo para a TV a cabo, estamos abrindo para a fibra ótica. Se estamos abrindo para a fibra ótica, significa dizer que estamos abrindo para a banda larga de internet. E esse é um novo mundo. E aí pergunto, e a questão do horário da programação? E o limite do conteúdo com relação à censura por idade? Na internet não tem nada disso. A internet é um outro mundo. Então, hoje, a grande discussão que vejo não é mais a questão da radiodifusão, não é mais a questão da TV a cabo.

    5) Mas o projeto trata da produção e veiculação de conteúdo por TV.

    Tudo bem. Estamos falando de proteção de conteúdo pelos canais formais de TV. Mas quando falamos de TV por internet, não temos nenhuma regulação.

    6) Mas não deveria ter?

    Deveria ter, mas não tem. E mais do que isso, a internet é por definição um meio libertário. A internet está promovendo aquilo que por anos pelos meios tradicionais não foi possível fazer em regimes fechadíssimos da humanidade. Em meses a internet está derrubando. A internet consegue mobilizar milhares de pessoas além das fronteiras. Acho que o PL 116, que tanto se pressiona por um lado e se questiona por outro, é, na realidade, o início de uma nova fronteira.

    Vai ser possível construir um substitutivo que represente um consenso mínimo?

    Acho que hoje existe um acordo. Não é um acordo ideal, mas é o possível. E, depois de uma década de debates, se chegou a um texto que muitos tiveram que ceder. Acho que quase todos tiveram que ceder. Há ainda pontos a aperfeiçoar, mas foi um texto possível.

    Qual é a expectativa de tramitação do projeto?

    Temos uma MP na pauta a impedir que seja votado o PLC 116. Creio que essa MP será votada nos próximos dias e que nós teremos logo a seguir a pauta do PLC 116 já em plenário. Talvez seja votada até antes do recesso. Pelo que está desenhado, acredito que não haverá modificação.

     

    Assessoria de Comunicação da Abert

    CCJ aprova novas concessões de serviços de radiodifusão 

    A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania  (CCJ) aprovou na terça-feira  três projetos de decreto legislativo (PDCs) que autorizam ou renovam, pelo período de dez anos, concessões de serviços de radiodifusão em três estados brasileiros. As propostas, apresentadas pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, tramitam em caráter conclusivo e serão encaminhadas para o Senado.

    As beneficiadas são: Guararapes Metropolitana FM Ltda, de Jaboatão dos Guararapes (PE); Fundação Rádio e Televisão Deputado Humberto Reis da Silveira, de Teresina (PI) e Empresa Pioneira de Televisão S.A., de São Carlos (SP).

     

    Assessoria de Comunicação da Abert

      

    • Agostinho de Rezende Campos

    Brasil afora, as rádios piratas e ilegais se multiplicam, trazendo problemas para a população, prestando maus serviços à sociedade e aumentando a criminalidade.

    A grande população brasileira, ao ligar o rádio, muitas vezes não sabe o que está por detrás da sintonia de algumas emissoras em seu dial. Fato comum nas grandes e pequenas cidades são as rádios piratas, que atuam de forma ilegal, sempre trazendo prejuízos para a população. Além de crimes praticados com anúncios ilegais, prestação de serviços para o tráfico de drogas, interferência nas transmissões das polícias e de aviões, causando acidentes fatais e de grandes proporções, a pirataria das rádios ilegais não respeita a legislação, a constituição e prega a ideia de que o crime compensa.

    Por isso, as associações estaduais de radiodifusão, juntamente com a Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), estão trabalhando na conscientização da população brasileira sobre esses crimes, que são um grande problema que grassa Brasil afora, contando com a impunidade e a omissão de toda sociedade.

    Para esclarecer o que é uma rádio ilegal, a Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt) trabalha diuturnamente, apontando as diferenças entre uma rádio legal e uma ilegal, expondo as características de cada uma delas.

    As rádios legais são todas aquelas que conseguiram do poder concedente, Ministério das Comunicações, atos de permissão, concessão ou autorização para operar no território nacional.

    São emissoras de radiodifusão sonora AM – amplitude modulada, FM – Freqüência Modulada, OC – Ondas Curtas, e OT – Ondas Tropicais. Elas têm sua operação regulamentada por legislação federal e por acordos internacionais de mútua proteção. Para obter concessões, passam por concorrências públicas, às quais podem se habilitar todo e qualquer cidadão brasileiro.

    As rádios comunictárias pertencem a uma radiodifusão bem específica, que normalmente opera na faixa de freqüência de FM e foi regulamentada no ano de 1998. Sendo assim, todas as autorizadas legalmente, e que operam dentro dos parâmetros previstos pela legislação vigente, são também emissoras de radiodifusão legal.

    Infelizmente, com a criação e a denominação desse serviço comunitário, criou-se, extra-oficialmente, uma nova denominação às emissoras anteriormente existentes, dividindo-as em emissoras educativas e comerciais. Como se as emissoras comerciais até então existentes nada fizessem pelas suas comunidades.

    As rádios coomunitárias não podem veicular propaganda comercial, podendo obter somente patrocínios sob forma de apoios culturais de entidades localizadas na sua área de cobertura. Não podem ter fins lucrativos e nem vínculos de qualquer tipo, com partidos políticos, instituições religiosas, entre outras entidades. Devem, por determinação legal, divulgar a cultura, o convívio social eventos locais; noticiar os acontecimentos comunitários e de utilidade pública; promover atividades educacionais.

    A radiodifusão comunitária tem cobertura restrita. Uma rádio comunitária que não atende as exigências da Lei é considerada ilegal.

     As rádios ilegais e piratas são emissoras que não possuem qualquer tipo de autorização do poder concedente. Atrás de uma máscara supostamente romântica, elas se auto-determinam rádio comunitárias. Porém, escondem uma prática condenada tanto pelos órgãos governamentais como pela polícia Federal, responsável por coibir a prática de delitos tipificados na Legislação Federal.

    Quando detectadas e interrompidas pela Anatel e pela polícia Federal, recorrem ao Judiciário, alegando estarem prestando serviços comunitários. Culpam a falta de agilidade do Ministério das Comunicações em atender seus pedidos de autorização. No entanto, muitas vezes, sequer deram entrada em pedidos de abertura ou em documentos visando as suas habilitações. Não cumprem as exigências impostas às emissoras legais, logo, vivem na clandestinidade.

    Instalam-se em locais de difícil acesso à fiscalização, normalmente em logradouros onde residem grande quantidade de pessoas que poderão estar sujeitas a riscos de saúde física por irradiações eletromagnéticas.

    Utilizam qualquer tipo de equipamento transmissor, sem possuir certificados da Anatel, muitos de baixo custo, desprovidos de filtros protetores contra emissão de freqüências indesejáveis, podendo vir a causar interferência a outros serviços de comunicações, como os de segurança pública, bombeiros, ambulâncias e de proteção a voos.

    Algumas utilizam freqüência, potência e outras características técnicas de operação sem estarem dimensionadas pelos órgãos federais e, muitas vezes, fora de limites aceitáveis, o que amplia a possibilidade de interferência. Outras utilizam a freqüência atribuída à localidade para o serviço de radiodifusão comunitária, mas é interferida quando esta vem a ser autorizada.

    Muitas vezes, se dizem comunitárias, mas não têm qualquer compromisso com as comunidades onde se instalam, nem tampouco com a verdade. Praticam a comercialização de espaços publicitários, a preços irrisórios, já que não registram seus empregados e pagam baixíssimos salários, sem recolherem impostos.

    Saber identificar uma rádio clandestina e denunciar aos órgãos competentes é dever de todo cidadão, é o livre exercício da cidadania. Não podemos mais ser cúmplices da criminalidade que domina nossas cidades, da pirataria que nos causa tantos prejuízos. É hora de se conscientizar e denunciar, só assim teremos uma sociedade mais saudável e um povo vivendo a cidadania plena.

     

    (*) Presidente da Associação Mineira de Rádio e Televisão 

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    Iniciativa tem o objetivo de oferecer uma resposta mais rápida aos radiodifusores e à toda população

    As delegacias regionais do Ministério das Comunicações nos estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais vão começar a atuar diretamente na análise de processos de radiodifusão. Segundo o secretário de Serviços de Comunicação Eletrônica, Genildo Lins, até o final desta semana, serão enviados a estas regionais cerca de 800 processos.

    “Nosso objetivo com a descentralização deste trabalho é possibilitar uma resposta mais rápida aos radiodifusores e à toda população”, afirma o secretário, ressaltando que a iniciativa faz parte do esforço da Secretaria para zerar o estoque de processos acumulados no MiniCom.

    A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) também vai participar do trabalho, realizando a análise de processos que envolvam questões técnicas, como o uso do espectro e a homologação de equipamentos.

     “Antes, havia uma dúvida sobre quem deveria tratar essas questões, mas nós conversamos e chegamos à conclusão de que esta é uma competência da Anatel”, esclarece Genildo Lins. Assim, mais de 10.800 processos devem ser enviados à agência nos próximos dias.

    Um total de 4.763 processos foram analisados pela Secretaria de Serviços de Comunicação Eletrônica entre janeiro e maio deste ano. Desses, 2.703 foram concluídos.

     

    Fonte: Minicom

    micro_internoA Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados vai instalar nesta terça-feira (5) uma subcomissão para acompanhar as discussões sobre a escolha do padrão de rádio digital a ser adotado no Brasil. Duas tecnologias, a norte-americana HD Radio e a europeia DRM são avaliadas pelo Ministério das Comunicações (Minicom), que abriu consulta pública para realizar testes dos modelos em Brasília,São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

    A criação da subcomissão foi sugerida pelo deputado Sandro Alex (PPS-PR). Segundo ele, o grupo vai debater as diferenças entre os dois sistemas, analisar dificuldades técnicas e conhecer as possibilidades de se criar uma tecnologia nacional com base nos sistemas.

    “O padrão de rádio europeu vem sendo desenvolvido em sistema aberto e livre, criado e desenvolvido por um consórcio formado por empresas e emissoras interessadas na digitalização do rádio. Já o padrão americano é um sistema fechado e proprietário, o que traz inconveniente aos radiodifusores que teriam de desembolsar royalties pelo uso e exploração do sistema”, comenta Sandro Alex. 

    De acordo com o Ministério das Comunicações, o modelo a ser escolhido deve operar com eficiência as modalidades de serviço em Onda Média (OM) e em Frequência Modulada (FM). Depois da fase de testes, haverá negociações com fabricantes de equipamentos e debates internacionais para a implementação do sistema no país. 

    Para a realização dos testes, o MiniCom vai contar com parceria da Anatel e do Inmetro.

    Foto: Minicom

    Assessoria de Comunicação da Abert com informações da Agência Senado

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    Em abril, o faturamento da televisão aberta com venda de espaço publicitário cresceu 12% em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando a marca de R$ 1,5 bilhão. De janeiro a abril, o meio foi o que mais arrecadou, com incremento de R$ 5,1 bilhões. A participação no total dos investimentos publicitários no período chegou a 64,2%, revela estudo do Projeto Inter-Meios.

    Já o mercado de rádio teve um pequeno recuo de 2,2% neste primeiro quadrimestre. Faturou um total de R$ 320 milhões. Considerando todos os veículos de comunicação, o crescimento foi de 6,6% de janeiro até abril de 2011. O faturamento no período chegou a R$ 8 bilhões.

    A mídia exterior teve crescimento superior ao da internet, de 16,4% contra 15 % no período. Entre as categorias que compõem a mídia exterior, o segmento de painéis cresceu 29%. A maior fatia continua sendo a do outdoor (55,2%).

    Já o faturamento da internet em valores absolutos foi de R$ 367 milhões, sendo R$ 102,4 milhões somente em abril.

     

    Assessoria de Comunicação da Abert  

    dilma_e_lugoINTERNA Presidenta Dilma Rousseff durante reunião com o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, em Assunção

    Memorando de entendimento prevê assistência ao Paraguai na implantação da nova tecnologia no país vizinho

    Brasil e Paraguai assinaram nesta quarta-feira um memorando de entendimento na área de TV digital. Pelo acordo, o Brasil se compromete a dar assistência ao Paraguai em todos os aspectos ligados à implantação da nova tecnologia, incluindo capacitação técnica, cooperação entre universidades, assistência na elaboração de políticas públicas e também financiamento na compra de equipamentos e serviços brasileiros.

    O memorando foi formalizado durante visita da presidenta Dilma Rousseff ao Paraguai, para a Cúpula de Presidentes do Mercosul.

    O Paraguai aderiu ao padrão nipo-brasileiro de TV digital (ISDB-T) em junho de 2010. Agora, com o memorando de entendimento, o caminho para a cooperação fica formalmente aberto. Além do Ministério das Comunicações, outros órgãos estão envolvidos no acordo, como os ministérios da Ciência e Tecnologia e o da Indústria e Comércio; além da Agência Brasileira de Cooperação (ligada ao Ministério das Relações Exteriores), do BNDES e da Capes.

    As ações previstas no memorando são financiamento na compra de equipamentos e serviços brasileiros, por meio do BNDES; cooperação industrial; assistência técnica regulatória e em políticas públicas para TV digital; cooperação acadêmica; e fornecimento de bolsas de pós-graduação para estudantes paraguaios.

    Também está previsto o fornecimento de equipamentos para laboratórios de interatividade; capacitação de paraguaios em tecnologias para TV digital; cooperação institucional no ISDB-T Internacional; cooperação na TV pública e liberação da cobrança de royalties no uso do Ginga, ferramenta desenvolvida no Brasil responsável pela interatividade na TV digital.

    Do lado paraguaio, assinaram o documento o Ministério de Obras Públicas e Comunicações e a Secretaria de Informação e Comunicação para o Desenvolvimento. Pelo Brasil, o Ministério das Comunicações firmou o acordo.

    Também ficou acertado que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Comissão Nacional de Telecomunicações do Paraguai (Conatel) vão intensificar a troca de experiências para facilitar o gerenciamento do espectro radioelétrico e fazer a transição do sistema de televisão analógico para o digital.

    O padrão nipo-brasileiro de TV digital já foi adotado oficialmente por 12 países: Brasil, Japão, Paraguai, Argentina, Bolívia, Chile, Costa Rica, Equador, Filipinas, Peru, Venezuela e Uruguai

     

    Fonte:Ministério das Comunicações

    reuniacamara29junINTERNA
    Reunião Câmara de Rádio e presidentes de entidades estaduais

    A Câmara de Rádio da Abert e presidentes de entidades estaduais de rádio e de televisão decidiram apoiar a destinação da faixa de VHF, compreendida entre 76 MHz e 88 MHz, para permitir a digitalização do rádio AM no país. A decisão foi tomada em reunião nesta quarta-feira (29), em Brasília.

    A proposta é que esta faixa de freqüência, hoje ocupada pelos canais 5 e 6 de televisão, sirva às rádios AM para que operem na extensão da faixa de FM. Esses canais deverão estar disponíveis em 2016, com a conclusão do processo de digitalização da TV.

    Estudo da Anatel mostra que a proposta de migração é tecnicamente viável.

    Na prática, cada emissora de rádio AM receberá um canal na nova faixa de FM, que seria estendida para abrigar todos os canais AM. De acordo com o presidente da Abert, Emanuel Carneiro, este é o melhor caminho para o rádio brasileiro. “A redistribuição das emissoras AM na nova faixa garantirá a melhoria da qualidade necessária a este segmento  e facilitará a transição para o padrão digital”.

    Segundo o presidente, no futuro, o Ministério das Comunicações deverá definir os critérios de digitalização do rádio para permitir a migração das emissoras, conforme características econômicas e técnicas.

     Acesse aqui a íntegra da nota.

    Assessoria de Comunicação da Abert

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    Campanha será veiculada no rádio e na TV
    O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou neste domingo (26) a campanha Crack nem pensar. A iniciativa será veiculada no rádio e na TV, com o objetivo de alertar a população para os perigos do consumo da droga, que possui alto grau de dependência.

    A campanha Crack nem pensar, que conta com o apoio da Abert, será veiculada entre os dias 26 de junho e 31 de julho em todos os estados brasileiros, exceto no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, onde as peças já foram transmitidas.

    O Conselho disponibilizará em sua página na internet, um VT televisivo e um spot para rádio, ambos com 30 segundos de duração. Além da campanha, foi produzida uma cartilha para que órgãos públicos e cidadãos conheçam mais sobre os efeitos, as consequências, formas de tratamento e locais de atendimento aos dependentes e família.

    Todas as peças de campanha e os planos de mídia podem ser acessados no www.cnj.jus.br/cracknempensar.

    Assessoria de Comunicação da Abert

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    Presidente da Abert, Emanuel Carneiro
    A partir do dia 1° de julho, as emissoras de televisão no Brasil deverão passar a veicular duas horas semanais de programação com o recurso da audiodescrição, conforme determina norma do Ministério das Comunicações.

    A audiodescrição disponibiliza um canal de áudio para a narração de imagens, sons e textos destinada a pessoas com deficiência visual. Explicando melhor, por meio deste recurso, as pessoas com deficiência visual poderão ouvir um programa de televisão, pois o mesmo será descrito, passo-a-passo. Até 2020, a grade televisiva das geradoras e retransmissoras em sinal digital deve totalizar 20 horas semanais de programas audiodescritos.

    Segundo o presidente da Abert, Emanuel Carneiro, a exigência é quase o dobro do que prevê a legislação da Inglaterra, país que é referência em políticas de acessibilidade. A Ofcom, órgão que regula o setor de comunicações no Reino Unido, determina a veiculação do recurso em 10% de uma parte da programação.

    Na comparação com países como Irlanda, França, Canadá e Espanha, a regra brasileira também é a que mais tempo exige de audiodescrição.

    “A quantidade de audiodescrição oferecida no mundo pela televisão é baixa, nenhuma TV audiodescreve a totalidade de sua grade televisiva”,  afirma Emanuel Carneiro. “Embora a exigência no Brasil para veiculação do recurso seja uma das mais rigorosas, as emissoras estão empenhadas em cumprir a norma”, afirma.

    O empresário explica que dificuldades tecnológicas e de custos impedem que o recurso seja adotado em grande escala nos países. As diretrizes internacionais recomendam, por exemplo, que a audiodescrição seja inserida nos intervalos de silêncio entre os diálogos, o que nem sempre é possível.

    A maioria das emissoras não é capaz de transmitir o segundo canal de áudio, necessário para a audiodescrição. Os satélites também, em grande parte, não recebem o sinal sem interferências, explica Carneiro.

    Além de não garantir qualidade, a audiodescrição tem um custo alto. Na Europa, 100 horas anuais do recurso custam aproximadamente 300 mil euros.

    Audiodescrição no mundo- No Canadá, o recurso é veiculado de duas a quatro horas semanais pelas emissoras comerciais.  Já na Irlanda, a audiodescrição é transmitida em dois canais de serviço público. A regra, no entanto, não foi estendida às emissoras comerciais.

    Na França, o único canal de televisão que transmite o recurso é a TV cultural Arte (filme emitido por mês).  Na Espanha, o plano nacional de acessibilidade encoraja a formação de tradutores de imagens, a instalação de bolsas para formação e um programa de subvenções do serviço. Mas não define em lei, limites para a veiculação do recurso.

    A lei americana determinou que o FCC estudasse os sistemas para a veiculação do recurso. O órgão que regula o setor de telecomunicações nos Estados Unidos chegou a anunciar medidas de acessibilidade, mas foi questionado na Justiça. 

    Assessoria de Comunicação da Abert

    MILONGA DWM – Closed Caption

    A Milonga DWM pertence ao Grupo Ciclotron Informatica. Somos a empresa que desenvolveu a tecnologia de closed caption no Brasil, tanto os software para inserção em Estenotipia quanto os software para inserção em Reconhecimento de voz. Nosso focar é atender demandas em desenvolvimento de aplicativos e serviços para broadcast e um dos nossos produtos é o aluguel do MCC, que é  um sistema de Inserção de legendas para Closed Caption –  o software insere os dados de closed caption no formato “Roll up”, gerando dados para a linha 21 através de protocolo EIA608 em português brasileiro para programação da emissora via arquivos texto, com possibilidade de captura de dados do TP por interface serial ou IP (Sob consulta).  O sistema tem controle de encoder com ativação universal e utiliza Reconhecimento de Voz para para enviar os dados para o encoder .
     

    Washington Rosa
    Telefone de contato: (21)3553.3463 / (21)3553.6316
    Rádio: ID: 10*20558 / ID: 98*109215

    Site: http://www.milongadwm.com.br
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    ADOF TRADUÇÕES - Estenotipia

    A Estenotipia utiliza o computador como ferramenta de auxílio na tradução das notas estenotipadas. A máquina de estenotipia, acoplada ao computador por meio de software específico, permite a tradução simultânea do registro da língua falada para a escrita, de maneira cada vez mais rápida e eficaz.
    O estenotipista é o profissional que capta um depoimento, discurso, debate ou mesmo uma simples conversa e transcreve tudo na mesma velocidade em que o texto é falado, simultaneamente. Isso é um fato realizável por meio da conexão entre a máquina de estenotipia e o software no computador.

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    Argemiro Dias de Oliveira Filho
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    Celular: +55 (61) 9966-5827 e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.


    STN CAPTION – Closed Caption

    STN Caption realiza inserções de legenda em programas pré-gravados e em tempo real através da estenotipia, que há mais de 20 anos é utilizada nos Estados Unidos e Europa, sendo a forma mais eficaz de produzir legendas com até 98% de acertos. Nossos profissionais são altamente capacitados na estenotipia, bem como nas novas regras da ortografia, primando sempre pela qualidade na inserção de legendas.

    Maria Teresa Bucci
    Diretora Operacional
    Telefones: (11) 4083-8994 | (11) 4425-3744
    E-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
    http://www.stncaption.com.br


    STENO DO BRASIL – Closed Caption

    Closed caption ou legenda oculta é um sistema de transmissão de legendas daquilo que está sendo falado em um programa de televisão.
    As legendas podem ser reproduzidas por um televisor que possua essa função, e tem como objetivo permitir que o deficiente auditivo (principal beneficiário) possa acompanhar as transmissões.
    Para visualizar as legendas o usuário do aparelho deve habilitar a função no televisor através de um menu ou de uma tecla específica.
    Além dos surdos, crianças em fase de alfabetização, usuários de locais públicos (hospitais, restaurantes etc) e até estrangeiros, podem se beneficiar com o closed caption.

    Alexandre de Almeida
    Tel/Fax: (61)3964-0904 ou (61)3051-5753
    Celular:  (61)9249-0942 ou (11)8755-8739
    e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
    www.steno.com.br

    Rafael Parlatore
    55 11 8699.8442
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    Steno Mobi
    55 11 3743.9016
    www.stenomobi.com.br


    KONSONANT – Closed Caption

    Serviços de estenotipia, transcrição de áudios (presencial ou não):
    • Closed Caption - legenda oculta é um sistema de transmissão de legendas daquilo que é falado na TV.
    • Transcrição em Tempo Real - remoto ou presencial
    • Transcrição de áudios e vídeos - Fazemos a transcrição literal, o que mantém a fidedignidade e o sigilo do material transcrito e entregamos o texto editado e revisado.

    Marcello Ziller
    Tel./Fax: (61) 3964-0904
    Celular: (61) 8160-3355
    e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
    Skype: mziller


    MIDIACE – Audiodescrição

    A MIDIACE presta serviços especialmente na área da audiodescrição. Sua equipe, além de contar com consultores cegos,  é formada por especialistas na área da produção do roteiro audiodescritivo, estando apta a audiodescrever qualquer gênero audiovisual. Para a gravação e mixagem da audodescrição, mantém parceria com os principais estúdios de dublagem do pais, oferecendo assim, o que há de mais profissional no que se refere ao tratamento de áudio e prestação de serviços de narração.

    Rodrigo Campos - Presidente
    (37) 9916-5234
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    www.midiace.com.br


    VERBATIM - Closed Caption

    CLOSED CAPTION – ou legenda oculta, é um sistema de transmissão de legendas daquilo que está sendo falado na TV. Para que as legendas sejam reproduzidas é necessário que a TV tenha a função de Closed Caption e que seja ativada pelo usuário.
    O principal beneficiário deste sistema ainda é o deficiente auditivo que pode acompanhar as transmissões. Porém, atende também toda a população que se encontra em locais públicos, tais como: hospitais, restaurantes, academias e estrangeiros, para melhor assimilação do idioma.

    Mariana Cruz
    Fone: 61 9114-0653
    Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
    http://www.verbatimca.com.br


    TRAMAD – Audiodescrição

    O TRAMAD (Tradução, Mídia e Audiodescrição) é um grupo de estudos e elaboração de roteiros de audiodescrição (AD) para o público com deficiência visual e intelectual e legendas para surdos e ensurdecidos (LSE). O grupo foi formado em  2004 e é coordenado pela Dra. Eliana P. C. Franco, docente e pesquisadora da Universidade Federal da Bahia. Seu principal objetivo prático é fornecer roteiros baseados em pesquisas de recepção junto ao público-alvo.
    Não fazemos closed caption com estenótipo. Usamos o sistema de legenda aberta, mas editada especialmente para o público com deficiência auditiva, é muito mais acessível ao público-alvo. E, só mais uma atualização, a legenda para surdos não é mais chamada de legenda fechada porque, na realidade, ela não está sempre "fechada", como na televisão. Preferimos então adotar a terminologia "legenda para surdos e ensurdecidos" (LSE), proposta por estudos na área.

    Eliana Franco
    Tel: 71 8705-5596 ou 71 9983-5696
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    http://www.tramad.com.br/


    MIL PALAVRAS - Audiodescrição
     

    A Mil Palavras Acessibilidade Cultural oferece todas as etapas de produção da audiodescrição: roteirização, narração, gravação, sincronismo e mixagem, dedicando cuidados especiais ao apuro técnico dos seus produtos, à estética na elaboração do roteiro e à sensibilidade na narração. Para tanto, conta com um grupo de colaboradores especializado coordenado por profissionais de reconhecida capacidade e experiência nesta área de atuação.

    Gabriel Bohrer Schmidt
    Telefone: 51 3023 2700
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    www.milpalavras.net.br 


    VER COM PALAVRAS

    Consultoria e prestação de serviços de audiodescrição que incluem: capacitação de audiodescritores, preparação de equipes para implementação local do recurso, elaboração de manuais técnicos, elaboração de roteiros para diferentes gêneros de produtos audiovisuais, locução, gravação e finalização do produto.

    Lívia Maria Villela de Mello Motta
    Telefone: 11 91194921
    Site/blog: http://www.vercompalavras.com.br
    Email: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
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    VOICE-VERSA AUDIOVISUAL

    Audiodescrição, M&E, Foley, Edição, Mixagem, Voice-Over, Narração, Dublagem, Locução, Legenda e Legenda Oculta.
    Empresa com sólida experiência no mercado de audiovisual nacional e internacional. Trabalhamos com grandes redes e distribuidores. Nosso compromisso é atender as necessidades de nossos clientes, de maneira eficiente, rápida e confiável.  Temos registro na ANCINE, e somos associados a ABPI-TV, BTVP, ABCA e NATPE. Acreditando na acessibilidade para todos e engajados na inclusão sócio-cultural das pessoas com deficiência visual e auditiva, nossa empresa tem seu maior foco na audiodescrição e legenda oculta.

    Marcela Novaes Mariano
    Voice-Versa Audiovisual
    Fone: +55 (11) 2361-8942

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    www.voice-versa.com.br

      SAF Sul Qd 02 Ed Via Esplanada Sl 101 Bl D Brasília - DF CEP:70.070-600

      Email: abert@abert.org.br

      Telefone: (61) 2104-4600

      Telefone: 08009402104

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